sábado, abril 23, 2022

10 anos é muito tempo...

Este blog está inativo há mais de 10 anos.

Hoje, por curiosidade - e, confesso, alguma nostalgia - passei por aqui. E fiquei altamente surpreendido ao consultar as estatísticas de acesso ao blog.

No mês passado, 9.522 almas perdidas passaram por aqui. Ontem, foram 271. Ou seja, o blog tem mais movimento agora do que quando aqui escrevíamos. A internet é um sítio muito estranho!


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sábado, fevereiro 12, 2011

As voltas

As voltas. A vida.
Muitas voltas dá.

Este é um espaço dado a várias discussões. Daquelas das boas. Muitas vezes escrevemos sobre temas practicos, temas polémicos e do dia a dia.
Sobre o que nos aconteceu ontem, a semana passada...o que nos aconteceu na vida.
Mas ainda não vi escrever sobre o ser. O que somos? Cada um de nós. Onde está o nosso âmago? A molécula. Aquele pedaço de existência que faz com que inspirar tenha uma razão de ser e não seja apenas um acto de reflexo...
Eu digo que o nosso âmago está naquele pedacinho de orgulho, de indignação, de amor próprio que nos faz levantar e lutar. Que nos faz dizer que não! Por aqui não.
Cada um de nós lida, no seu trajecto, com várias pessoas, várias situações, umas boas outras más, outras...assim assim. Mas existem momentos em que um nó no estômago te diz que este é o caminho certo. Ou que não podes aceitar uma determinada situação. Nessas situações de extremo vem ao de cima o verdadeiro eu e aí...nós mostramos o que somos. Aí.
Esses momentos não se vivem muitas vezes. Aquilo que podemos esperar é, nessas alturas, tomar a decisão que nos faça sentir, no futuro, orgulhosos do que fizemos nesses momentos.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Um dilema ético

Há uns anos atrás joguei "Uma Questão de Escrúpulos". Trata-se de um jogo "de sociedade", onde somos confrontados com situações teóricas, sendo de seguida convidados a dizer o que faríamos se alguma vez fôssemos apanhados nessa situação. Do que me recordo, as questões colocadas não variavam muito de infidelidades, evasão fiscal e abordagens à educação dos filhos que na altura eu ainda não tinha.
Esta semana lembrei-me desse jogo porque deparei-me com uma situação típica que poderia estar num dos cartões. Estava num supermercado com o meu filho, de 7 anos, num corredor atravancado de caixotes e quase deserto. Além de nós os dois, estavam duas adolescentes, ocupadas a enfiar na carteira um dos produtos expostos. Deparei-me com um dilema ético, uma verdadeira questão de escrúpulos - deveria dizer às moças para reporem o artigo que se preparavam para roubar? Deveria denunciá-las na caixa do supermercado? Ou deveria agir como se não tivesse reparado em nada?
Que lição queria que o puto aprendesse deste episódio? Que não se deve roubar? Que o pai é um "bufo"? Felizmente ele não deu por nada e optei pela última hipótese. Para a próxima, poderei denunciar aos tipos do supermercado, se entretanto encontrarem forma de melhorarem o serviço de reposição de iogurtes e reduzirem o tempo de espera nas filas, os sacanas dos algarvios...

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sexta-feira, agosto 13, 2010

Concurso RdM - As Piores Capas de Disco Segunda Votação

Há mais de 4 anos comecei a postar aqui algumas das capas de discos mais risíveis, horrorosas ou simplesmente de mau-gosto. Devo dizer que comecei com bom ritmo (a primeira capa foi a 13 de Abril de 2006, em 28 de Maio desse ano já lançava a Primeira Votação, com 10 capas mais umas extra concurso, do mestre Artur Gonçalves).
Devido não só ao êxito retumbante da primeira série (o concurso teve um quase-voto!), a segunda série começou em 29 de Janeiro de 2007 e estendeu-se até 23 de Julho desse ano.
Ponho aqui as datas exactas porque, não sei porquê, não consigo os links directos...
Bom, tenho no disco do meu portátil ainda uma série de capas laboriosamente armazenadas durante esses anos, que agora vim a reencontrar. Altura portanto de lançar a segunda votação e começar a terceira série.
Cá vão as 10 capas postadas na segunda série, para lembrança das hostes:
































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segunda-feira, julho 26, 2010

Imenso Ranys

País que definha, mas que ainda não-sei-quê.
É assim, com este bonito lema, que o El Ranys serve postas imensas lá no estábulo onde se foi albergar. Voltou com boas ideias, o moço. O Saramargo está bem esgalhado, o post sobre as conversas do pai (o meu tio) com o Manuel da Fonseca também.
Está já ali o link na coluna na direita, debaixo da "Matéria Cá de Casa", pois então, porque é um dos nossos.
Aliás, melhor dizendo, Ranys, não és dos nossos, és mesmo cá de casa. Depois de um pequeno hiato, foram-te devolvidos todos os privilégios inerentes à Administração aqui do RdM, com todas as alcavalas a que tens direito, como tínhamos combinado. Se voltaste aos blogs para ficar, depois de uns 3 a 4 anos de ausência, então bolas, posta aqui, não vale a pena fazeres um novo blog. Ok?

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quarta-feira, julho 14, 2010

The last

http://imensoportugal.blogspot.com/
Imenso Portugal, o meu novo blogue.
Rantas, fica lá com esta chafarica. Já agora, e como eu não posso (ladrão), mete aí o link para o Imenso Portugal em destaque.
Não te preocupes, mesmo quando o Imenso Portugal for um blogue com milhares de leitores, não me vou esquecer que comecei aqui no Revisão da Matéria e que, num dia aziago, fiz a asneira de te lançar no mundo dos blogues, aqui mesmo.

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domingo, julho 11, 2010

Avaliações dos professores


Um dos temas dos últimos anos que mais me deixou irritado foi o da avaliação dos professores. É verdade que a anterior Ministra não teve nem engenho nem arte para atingir os objectivos a que se propunha. No entanto, independentemente do estilo pessoal da ex-Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, esses objectivos eram e continuam ser muito válidos. Tenho muita pena que a nova Ministra tenha alcançado uma "vitória" ao fazer as pazes com a classe dos professores, porque isso constituiu uma derrota das pessoas de bom-senso em Portugal que, apesar de não irem para a rua gritar, entendem que o qualquer modelo de avaliação sem "numerus-clausus" não permite avaliar coisa nenhuma.

Vem isto a propósito de uma entrevista da antiga Ministra da Educação à Visão, onde apresentou um livro sobre o seu longo consulado à frente do Ministério, e principalmente por causa de uma carta que saiu na última edição dessa revista, onde um leitor (José Carvalho, de Chaves), afirma o seguinte: «(...) a docência necessita de uma conjugação de esforços e saberes dos seus diversos agentes para enfrentar as crescentes dificuldades com que a escola pública se depara. Não necessita de um processo de avaliação de desempenho que contribua para instaurar a divisão. As divisões e as diferenças entre os docentes deverão ser usadas para os complementar, e não para os rotular».

Este discurso enjoa... na actividade profissional que desempenho, desde há 18 anos que sou sujeito a avaliações de desempenho, com impacto em aumentos e promoções. Naturalmente que isso contribui para diferenciar , a mim e aos meus colegas de trabalho. Uns são melhores, os outros não alcançam o mesmo nível de excelência. Os melhores devem ser premiados, os outros devem ser desafiados a melhorar. Já tive anos com boas avaliações, outros anos tive avaliações mais-ou-menos. Sempre fui à luta para manter o que de bom me apontavam ou para aprender a fazer melhor. Não é para me gabar, mas ao olhar para quem tinha melhores avaliações do que eu, fui aprendendo a ser um melhor profissional naquilo que faço. Um modelo de avaliação tem de ter "numerus-clausus", caso contrário, ficamos todos contentinhos, porque somos todos muita bons. E continuaremos a sê-lo mesmo sendo desmentidos todos os anos pela nossa triste realidade...

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quinta-feira, julho 08, 2010

Da inconstitucionalidade do pragmatismo

Diz que é preciso aumentar os impostos. Parece que esse imperativo é praticamente unânime, depois da crise global, da crise grega, do ataque ao euro, da falta de crédito e da queda dos ratings. Quase ninguém discorda do facto de o aumento dos impostos ser imprescindível para Portugal. As diferenças de opinião residem em questões de pormenor - IRS versus IRC, o que fazer com o IMV, aumentar o IVA, sim, mas não necessariamente o escalão mais baixo.
Ou seja, toda a gente concorda que se tem de aumentar o IRS. Ora o IRS tem uma particularidade, é que é um imposto apurado anualmente... isto significa que os aumentos a partir do dia 1 de Junho corresponderão, em termos reais, a sete duodécimos das percentagens anunciadas. Para as pessoas cujos rendimentos são lineares ao longo do ano, o "drama" não será grande. Enfim, com este período temporal, o Estado deverá abranger não 7/12 dos rendimentos mas sim 9/14 (por causa dos subsídios de férias e de Natal). Para alguém com um rendimento mensal bruto de 2.000 euros, a diferença consiste em 25 euros para todo o ano (de 245€ para 270€). E isto, note-se, apenas em termos de retenção na fonte, uma vez que no final do ano as contas serão realizadas com os tais 7/12. Ou seja, a diferença será reposta.
Levantam-se vozes contra isto porque, uma vez que o IRS é um imposto anual, a aplicação prática do aumento acaba por se configurar como retroactivo. E isso, claro, é inconstitucional! Mesmo em se tratando de peanuts e mesmo que a alternativa obrigasse a reformular todo o processo de recolha e cálculo de IRS, o que, convenhamos, não saíria barato...

Faz-me impressão as pessoas que, ao arrepio do bom-senso e do sentido prático da vida, põem em primeiro lugar a letra da lei - não necessariamente o seu espírito - e vão à Constituição procurar argumentos para impedir aquilo que, segundo todos os analistas, é o melhor para Portugal. E que representa 25 euros/ano para quem recebe 28.000, sendo até reembolsáveis mais tarde... e infelizmente nunca vi ainda ninguém a explicar qual seria a solução alternativa... detesto legalistas!

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terça-feira, julho 06, 2010

Portagens nas SCUTs

Ninguém sai especialmente bem desta história das SCUTs.
Primeiro, os Governos que se lembraram desta solução inovadora, começando por Guterres. Estava claro que, mais cedo ou mais tarde, se teria que pagar a conta. A crise cá veio para demonstrar isso mesmo. De qualquer modo, o modelo ainda se aguentou bastante tempo.
Segundo, o actual Governo, não tanto por desdizer o que tinha sido dito antes mas, sobretudo, pela confusão que conseguiu armar com a história dos chips.
Terceiro, a actual Oposição - não a habitual, do PC e do BE, mas a dos supostos liberais, onde pontificam diversos portuenses nortenhos de gema. Decidam-se, senhores! Não vale criticar o despesismo e a falta de sentido prático dos socialistas de Guterres por terem lançado as SCUTs há uns anos atrás e agora criticarem os socialistas de Sócrates por introduzirem as malfadadas portagens. Não podem querer sol na eira e chuva no nabal...
Um exemplo bem ilustrativo desta desonestidade intelectual travestida da secular luta regionalista Norte-Sul está bem claro nos últimos posts de VLX do Mar Salgado, de 25 e 29 de Junho... aprecie-se o contorcionismo da argumentação:
«Na época da euforia despesista de Guterres (...) as scuts. Claro que não passava de um grande disparate (...) Para sacar massa aos contribuintes sem grandes revoltas na capital, os socialistas de Lisboa inventaram um método de cobrar portagens mas só nas estradas dos indígenas provincianos longínquos». Ao ler este naco de prosa, até me veio uma lágrima ao canto do olho... de facto, na baixa política, vale mesmo tudo menos arrancar olhos...
Isto para não falar sequer da lembrança enternecedora dos postos de trabalho dos portageiros que ficam em risco, isso para além dos empregos que se perderão e se perdem com a introdução do chip e, vejam lá, da possibilidade de se pagar a gasolina com a Via Verde. Enternecedora, note-se, porque esta preocupação provém, nem mais nem menos, de VLX...
Leiam também a caixa de comentários que vale a pena!

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segunda-feira, julho 05, 2010

Optimus Alive

Estou em contagem decrescente para o maior festival deste verão. Quando comprei os bilhetes havia um só nome garantido. Pearl Jam. Esses eu não ia perder...e pelo sim pelo não comprei o passe dos três dias!

Desde então os nomes para o festival têm encantado:
La Roux e Florence And The Machine são as bandas novas que quero ver.
Kasabian parece prometedor. Energia contagiante!

O melhor virá no final. Pearl Jam.
Em 96 fui ver o primeiro concerto deles em Portugal no desaparecido Dramático de Cascais. Foi o melhor concerto da minha vida (E já vi Rolling Stones, Smashing Pumpkins, Ben Harper, Dave Mathews Band, Xutos e Pontapés,...).
Em 96 um pavilhão inteiro a cantar as músicas em coro, uma banda cheia de energia, de novidade e aquilo que um concerto de rock deve ser. Música, paixão, energia e um público devoto!
Os concertos no pavilhão atlântico em 2006 foram memoráveis e fizeram esquecer o fraquinho concerto no estádio D'os Belenenses.

Assim, 10 de julho vai ser uma grande noite. E eu vou lá estar!

sábado, junho 26, 2010

Laranjeiras, bairro tradicional

Moro num bairro tradicional de Lisboa. Para quem conheça as Laranjeiras, dificilmente classificaria esse bairro como "tradicional", parece um contra-senso, mas há quem, não sei se na Câmara Municipal de Lisboa se na Junta de Freguesia, pense dessa forma.
Só isso justifica que todos os fins-de-semana do mês de Junho o clube à frente de minha casa tenha permissão para fazer um chavascal de música pimba, com o volume de som desregulado e a terminar a desoras, para que meia dúzia de gatos pingados se arrastem num bailarico penoso e centenas de pessoas nos prédios à volta tenham de gramar com isto até à uma da manhã, a ouvir grandes clássicos, desde o incontornável Quim Barreiros ao Calimero que fez não-sei-o-quê à Abelha Maia.
É uma falta de bom-senso e de respeito pelos moradores, não há como negar. Ainda mais no meu caso, que fico impedido de me deitar no meu quarto porque está lá a garota, que tem o sono leve, e o quarto dela dá directamente para o concurso de brejeirices desbragadas cantadas a muitos watts.

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sexta-feira, junho 25, 2010

Takeover hostil

Perguntava-me o El Ranys na caixa de comentários de uns posts abaixo, escudado na sua complacência e magnanimidade:
- Quem é o boss desta tasca?

E tudo só para me exigir uma fatia de leão dos chorudos lucros que hão-de aparecer, agora que coloquei publicidade no RdM, veja-se lá a desfaçatez!

Mal sabia ele que no momento em que escrevia as suas miseráveis reivindicações, já eu tinha procedido a um takeover hostil e já o tinha chutado para fora da administração do blog. Muahahahahah!
Ranys, agora não passas de um reles subordinado, um redactor de blogs por conta de outrém (ie, eu), e é melhor que comeces a pensar em escrever posts que tragam público ao tasco e clique na publicidade que EU COLOQUEI porque senão mais cabeças vão rolar!!
Redus Maximus, isto também se aplica a ti!
Reivindico desde já a paternidade e revejo-me quase como um mentor para as 40-50 almas transviadas que passam diariamente no blog, à busca sabe-se lá de que prazeres perversos. São meus, são meus e ninguém os rouba!!
PS - Este último parágrafo não passa de uma colagem aos ensinamentos do grande Manuel Alegre...

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quarta-feira, junho 23, 2010

Toca a animar isto!


Pois é, uns 3 anos quase sem postar. A posta do El Ranys acabou por despertar uma vontade de voltar a escrever umas coisas por aqui. Além disso, agora o blogger está diferente, mais evoluído, e até dá para botar umas coisas que diz que dá dinheiro. A ver vamos...

Bom, comecemos então por um balanço resumido do que se passou entretanto.
Em 6.9.6, iniciei um processo de adopção na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Hoje, por acaso, recebi uma carta de lá a dar nota da minha desistência. Eis um ciclo que se fecha...

Porque desisti? O principal motivo, se não o único, é que acabei por não recorrer ao outsourcing, acabou por ser tudo in-source. É uma menina, tem 19 meses e ainda não diz grande coisa - o vocabulário reduz-se praticamente a "OLÁ", utilizado de forma indistinta tanto para dizer mesmo olá como para designar um telemóvel, por motivos óbvios, e a "BÁ", para tudo o resto, seja papá, mamã, avó, avô, o irmão, uma bolacha ou um sapato.

Ela também é um motivo forte para voltar a escrever no blog. Com o post do Ranys, voltei a ler o RdM, posts antigos, histórias já esquecidas do pequeno gnomo. E lembrei-me que um dos factores que me levou a escrever aqui foi preservar, "para a posteridade", algumas das histórias engraçadas que o puto há-de gostar de ler mais tarde. E isso faz sentido para ela também, portanto... estou de volta!

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segunda-feira, junho 14, 2010

Rigor mortis

É engraçado: este blogue está morto, vai para 3 anos, sem nunca ter sido enterrado. É como se o mantivéssemos assim numa espécie de gaveta frigorífica do Instituto de Medicina Legal, à espera que alguém venha reconhecer o cadáver.
Não obstante, continuo a receber os resumos de tráfego enviados pelo site meter. E não é que a média diária de visitas se mantém na casa das 40/50?
Ao que vêm?

Aproveito para fazer um teste: será que o Rantas vai dar por esta nova posta?

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quinta-feira, dezembro 10, 2009

Maus hábitos



O puto já tem 6 anos.
Ou seja, está na idade de descobrir coisas novas, aprender a ler e ganhar hábitos repreensíveis.
Mexe na pila por tudo e por nada. Quando está distraído e quando está atento. Afaga-a, acarinha-a, sempre com um desvelo enternecedor. E irritante. Bem sei que já passei pela idade dele, mas enfim, este quase-vício não é bonito de se ver. E tento que ele abandone esse mau costume, por vezes ralhando, por vezes tentando entender o que o leva a dedicar-se com tanto afinco a tão malfadado hobby. No outro dia deu-me uma resposta surpreendente, que me desarmou completamente e me provocou uma grande gargalhada:
Eu - Porque é que andas sempre a mexer na pilinha?
Ele - Sabes, papá, o seguro morreu de velho!

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sábado, fevereiro 28, 2009

Histórias para adormecer

Tenho dado por mim a ser argumentista de romance.
Quer isto dizer...tenho inventado à noite umas histórias para os meus garotos adormecerem...
Mas o curioso é que a história já vai no seu sexto ou sétimo episódio e agora todos os dias tenho que lhe ir arranjando um enredo. Todas as noites há uma sequela ao que aconteceu no dia anterior:
Episódio 1:
A Josefina (nome escolhido pelo meu filho) é uma menina que mora na aldeia do coreto. A Josefina vende flores muito belas no largo do Coreto e é uma jovem virtuosa e trabalhadora. Mora numa linda quinta com um cavalo (o Trovão), com uma vaca que ela ordenha e de onde tem o leite, com galinhas que pôem ovos e permitem à josefina fazer belas omoletes (estão a ver o estilo didáctico?) Um dia...o Príncipe Carlos ao passear no largo do Coreto apaixona-se pela Josefina. Para a conhecer mascara-se de jovem plebeu e compra-lhe flores. No dia seguinte, de novo lhe compra flores, mas desta vez oferece-se para ajudar a Josefina a levar para casa as suas coisas. No caminho para casa a Josefina e o Carlos falam...falam e descobrem que gostam das mesmas coisas: Do céu e das nuvens, dos pássaros a voar, de sorrir e do sol quentinho na barriga (esta usei porque o meu filho adora pôr a barriga ao sol para sentir o quentinho, como ele diz!) e, naturalmente, casam-se e vivem muito felizes para sempre.

-Boa noite durmam bem...

Mas!

Mas!! O que acontece depois de eles se casarem?

Bom, isso é uma história para outro dia...

sábado, fevereiro 21, 2009

Pequena confusão perfeitamente compreensível

Há uns tempos, o pequeno gnomo comentava comigo, com orgulho indisfarçável:

- Sabes, papá, já sei muitas marcas de carros! E já sei dizer bem "Audi"! Dantes dizia "Heidi"... ou "Noddy", já não sei bem...


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sexta-feira, julho 25, 2008

Uma boa ideia

Há uns dias atrás, no meio do zapping, dei por mim a ver uma curta-metragem espanhola, num canal qualquer da Fox. Um homem contava a sua vida amorosa a alguém atrás da câmara. Depois de relatar dois namoros falhados, o senhor explicava como tinha recorrido a um expediente muito à mão - a masturbação. Satisfação garantida sem problemas, sem maus humores, sem conversas da treta. Mas, passados uns tempos, começou a sentir-se incompleto, insatisfeito. Talvez lhe faltasse um pouco de convívio... passou então a masturbar-se no meio de grandes aglomerações - centros comerciais, estádios de futebol.

Mas não era suficiente. E foi assim que o tipo, ao tentar descobrir algo que lhe permitisse alcançar a satisfação sexual plena, descobriu a masturbação anal (confesso que desconhecia totalmente o conceito, mas nesta altura do filme estava já embasbacado).

Entretanto, no meio de tanta felicidade, descobriu, no meio do acto, uma coisa que não deveria estar no sítio onde estava. Depois de ir ao médico, verificou que era um corpo cancerígeno que, não fosse o caso de ter sido descoberto tão cedo, lhe poderia ter causado a morte.
Depois de mostrar a alegria do homem quando se consciencializou que a masturbação anal lhe salvara a vida (ora aqui está uma frase que nunca na vida pensei escrever!), o filme terminava com um anúncio: "O cancro do recto é a segunda causa de mortes por cancro, em todo o mundo. Faça regularmente um auto-exame".

O que me leva a escolher este tema para este regresso, depois de tanto tempo sem postar? Dois motivos - 1º, achei bastante piada ao filme, confesso. O 2º motivo, o mais importante, foi o post do Redus Maximus sobre a energia nuclear. Porque ao mostrar esta ideia que, na essência, é uma boa ideia (afinal, visa reduzir o número de mortes por cancro) e é fácil de aplicar (enfim, está à mão de semear...), não passa de uma anedota bem imaginada, simplesmente porque é pouco prático. Nem com todo o voluntarismo do Mundo se há-de convencer o pessoal a enfiar o dedo no cu, certo?

É exactamente o mesmo que penso sobre a segunda proposta do Redus, a que mata as vacas e deixa os peixes em paz. Não é prático convencer as pessoas a comer soja com lentilhas, ou sei lá o que comem os vegetarianos. Não se pode atacar levianamente alguns marcos distintivos da nossa civilização, como a picanha ou a posta à mirandesa!

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sábado, julho 19, 2008

Energia Nuclear

A energia Nuclear volta à agenda jornalística. Felizmente não volta à agenda do governo português.
Volta quando se ouvem falar de incidentes graves em França em duas Centrais nucleares e quando estão em construção novas centrais em Inglaterra e na Finlândia que colocam o Nuclear como a única alternativa energéticamente eficiente...bom...há quem consiga escrever que a Energia Nuclear é quase limpa. Que a Fusão é muito mais eficaz que a Fissão e por isso nada há a temer. Percebe-se pelo meu discurso que não vejo esta "corrida" ao nuclear com bons olhos. A única forma de se combater a crise energética é actuando com mais inteligência. Consumir menos energia implica poluir menos. Por isso o meio ambiente e o consumo de energia estão de mãos dadas. Passo a expor a minha visão ecológica:

1 - Os aviões são uma fonte grande de poluição e de consumo de energia. Pode-se definir que há um dia por semana em que, a nível mundial, não há voos comerciais. Impacto certamente positivo para o ambiente e menor consumo de petróleo. Para as companhias aéreas...não me parece que houvesse grande impacto...os aviões poderiam até ser alvo das manutenções nesse período. Enfim, não me parece uma proposta muito disparatada.
2 - É sabido que as vacas são uma fonte grande de poluição mundial. Se todos se tornassem mais vegetarianos, ou seja, os adultos reduzirem o seu consumo de carne em 75 % o único impacto negativo seria na nossa goludice. Em termos ambientais haveria um grande impacto se o número de vacas no mundo decrescesse 75%. Se acrescentássemos o decréscimo do consumo de peixe a este objectivo então poderíamos até ter esperanças de se reporem os níveis das populações no mar. Como é que se conseguia isto...campanhas massivas de marketing. Ao estilo do tabaco. Comer Peixe Mata...O Peixe!
3 - Os carros são também uma fonte de grande poluição. Como diminuir? Simples e já várias coisas são feitas nesse sentido, aumentar brutalmente os impostos dos carros mais poluentes e tornar os carros menos poluentes quase livre de impostos. Menos poluição e menos procura do famigerado líquido negro.
4 - Micro Geração de Energia. Esta pode ser uma das soluções. Se no cimo de cada telhado estiver um painel solar que alimente essa própria casa e eventualmente consiga distribuir energia na rede e alimentar o carro eléctrico dessa família...estaremos no bom caminho. Vejam o seguinte link.

Há muitos mais temas que poderiam ser incluídos aqui como a reciclagem, a reflorestação, a utilização dos transportes públicos nos centros urbanos, o aumento da população humana. Enfim. Este é o tema do século, a sua resolução é que nos vai permitir ou não sobreviver como espécie...Que deus nos dê bom senso.

domingo, março 09, 2008

Meter água

Começo por onde terá começado a ideia de me incluir neste blog de temas diversos:
O lago do Campo Grande! O tal onde podíamos ser grandes navegadores. Vascos da Gama no meio de Lisboa! Depois de dar uma volta de patins no rinque que fica mesmo ao lado.
Uns anos mais tarde, quando já andava na Universidade, dei por lá uns passeios com as namoradas (uma de cada vez naturalmente, que os barcos são pequenos). Recentemente, pensei em lá levar o meu filho com três anos, para sermos piratas! Navegadores intrépidos em busca do perigo!
Tínhamos festarola garantida, uma tarde bem passada em perspectiva com lanche a bordo e, naturalmente, muitas histórias para contar à mãe quando regressássemos.
Bom, quando chegámos ao Campo Grande estava fechado. Bom, mais abandonado do que fechado. Fizémos o lanche à beira do lago. O rinque não tinha ninguém mas fizémos umas corridas lá ao pé, apanhámos uns paus com que nos "espadeirámos" e não deixámos de nos divertir por isso. As crianças de três anos não se deixam ir abaixo com tão pouco. E as de trinta também não!
Quando regressei a casa, depois de ter a garotagem a dormir, fiz umas pesquisas e cheguei à conclusão que o espaço está fechado desde Junho de 2004 com um projecto de requalificação orçamentado em 30 milhões de Euros, mas que ainda não se viu. Nem me pareceu estar nada em andamento.
Por isto pergunto eu, que Campo Grande para os meus filhos?

sábado, março 01, 2008

Eh pá...

Eh pá, não tenho tido tempo para postar. O trabalho, a rotina, o Travian...
A verdade é que isto só tem piada se não for por obrigação. E de facto penso que tenho demonstrado claramente que não escrevo aqui por obrigação. Pelo menos desde Novembro!
Bom, é como o Ranys diz - um dia destes... entretanto convidei um novo valor da blogosfera, o Redus Maximus, para ir animando o blog. É bom rapaz, apesar das suas preferências clubísticas poderem facilmente colocar em dúvida a existência de uma rede neuronal minimamente estruturada dentro do seu cérebro.
Redus Maximus, faz o teu pior!

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quinta-feira, fevereiro 28, 2008

1, 2, 3, experiência, 1, 2, 3...

...sim?...está...funciona!?!...
OK, pensei que já tinha avariado.
Bom..hmm, olá... sou o El Ranys. Em tempos andei por aqui..hmmm..não, está a correr mal.
Directo ao assunto. Só para dizer, amigos, que o blogue Revisão da Matéria, caso ainda não tenham reparado, está morto. Mas o middle name deste blogue é Lázaro. E, um dia... (certo, Rantas?)
OK. Obrigado pela vossa atenção. Xauzinho.

domingo, novembro 11, 2007

Esperança

Será Raquel?

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sábado, outubro 20, 2007

Uma coisa estúpida, mas no bom sentido

Hoje de manhã, ao dirigir-me para o trabalho tinha o rádio sintonizado na M80 quando ouvi a Margarida Rebelo Pinto (a escritora do Sei Lá e de mais uns livros). A estação convida uma pessoa a escolher uma música por dia durante uma semana. Esta semana foi dela. Hoje lá escolheu uma música e, ao explicar porquê, fez-me gelar o sangue - disse algo do género "ouvir esta música é como cortar os pulsos, mas no bom sentido".
Que linda imagem, que linda comparação, que hipérbole libertadora, que paradoxo! Só uma mente privilegiada consegue lembrar-se de um pensamento com esta profundidade, que permitem tantas segundas leituras. Só apetece dizer que ler um livro da Margarida Rebelo Pinto é como espetar um garfo num olho, mas no bom sentido, claro está. Muito bem, Margarida! Nem sempre gosto de ouvir humor na rádio de manhã, mas o seu exercício de estilo, dito tão naturalmente, fez-me soltar umas belas dumas gargalhadas. Bem haja por isso.

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M80


Nunca fui um grande fã de rádio. Ouço de manhã, quando vou no carro, e nada mais. Quando ligo o rádio quero ouvir música, mas habitualmente apanho o trânsito, notícias, anúncios, o jogo da mala, a bancada central ou aqueles programas matutinos com toda a gente bem-disposta a dizer piadas parvas logo de manhã. Há pouco tempo descobri a M80, rádio que quase só passa música dos anos 70, 80 e 90, e agora praticamente não ouço mais nada. Torna-se por vezes um exercício engraçado tentar descortinar através da névoa da memória quem cantava uma ou outra música que ouvia quando era adolescente com as hormonas aos saltos, como por exemplo o "I Was Made For Loving You Baby". Recomendo vivamente - é no 96,6.

A propósito de rádio, lembro-me de alguns programas que ainda assim me marcaram. O programa "De Que Cor É o Santo António", para mim, acabou por ser um mito que marcou a época em que estava a terminar o curso, em Coimbra; o radialista (é assim que se diz?) era o meu primo, o grande Elranys. O programa passava na RUC, Rádio da Universidade de Coimbra, e começava às 10 da manhã. Um mito porque só o consegui ouvir uma ou duas vezes, afinal esse horário coincidia mais ou menos com a hora a que me deitava... velhos tempos esses, em que o difícil era conseguir levantar-me a tempo de almoçar antes de jantar.

Também me lembro de outros programas que ouvia efectivamente. Para além do incontornável Oceano Pacífico, recheado de boa música, e do clássico Pão Com Manteiga, havia um outro, o Sexo No Ar, uma vez por semana, no máximo até às duas. O locutor principal era Carlos Cruz, a animar as noites de sexta-feira para sábado, da meia-noite às duas, com excelentes textos. Lembro-me da rubrica em que se dissertava sobre uma posição do Kama Sutra como se se tratasse de uma receita culinária, ou as histórias sobre o choque entre duas civilizações aparentemente antagónicas, uma regida por uma vulvocracia, enquanto a outra se tratava de uma falocracia. Ou ainda a história aflitiva da nave espacial que funcionava a energia sexual, e que andava à deriva porque ninguém conseguia parar a fêmea da raça clitoridiana, que fazia a nave andar...

Bom, acabei por me dispersar um pouco, queria era falar de rádios que passam música. A estação que eu mais ouvia, até há uns anos, era a Rádio Nostalgia. Aliás, houve uma altura em que estive para cortar com isso, porque num banco onde trabalhei (e onde passei muitas noites e fins-de-semana), só passavam essa rádio, que acabou por ser apelidada de Rádio Nevralgia, pelo enjoo...

Concluindo - sintonizem a M80, relembrem o Disco Sound, os Village People, os Boney M, os Cock Robin, os Kiss, a Gloria Gaynor e muitos outros.

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sexta-feira, agosto 24, 2007

Só temos um problema

De vez em quando, depois de jantar, tenho ido a um larguinho aqui ao pé de casa jogar à bola com o pequeno gnomo. A sua técnica de remate não é apurada, mas consegue já imprimir alguma potência nas biqueiradas.


Estávamos nós a jogar à bola quando apareceu um puto, com cerca de 6 anos, a perguntar se podia jogar connosco. O pequeno gnomo entusiasmou-se com a ideia (julgo que não serei a melhor companhia para dar chutos a uma bola...), mas de repente parou e, muito sério, disse ao miudo - "Podes jogar, mas temos um probema". "Um problema?", perguntou o outro; "sim, é que eu chuto a bola com muita força, eu sou muito forte", disse o pequeno gnomo, muito consciencioso do risco que o outro iria correr, ao sujeitar-se ao seu pé-canhão de 4 anos...

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quinta-feira, agosto 23, 2007

Demonstração da existência de Deus

Estou de férias.
É um período pouco dado a pensamentos teológicos, bem sei, mas devo dizer que passei por uma experiência religiosa inolvidável. Finalmente, agora acredito piamente que Deus existe.

Para uma mente simples, pouco exigente e não talhada a religiosidades profundas, a prova em como Deus existe poderia limitar-se ao facto de estar a passar férias num apartamento no Algarve que pertence aos meus sogros - ou seja, a estadia é de borla.

No entanto, não me satisfaço com isso. Isso para mim não demonstra que Deus existe e que é bom para mim. Ná, não me rendo tão facilmente. Armado com o meu espírito científico (sim, apesar de me ter licenciado em Economia, gosto de acreditar que tenho um espírito um bocadinho científico), estava à espera de uma prova definitiva e inquestionável.

E ei-la, a prova! No apartamento onde estou, existe um esquentador. E uma banheira com chuveiro. Quando estou a tomar banho, acontece sempre a mesma coisa - a água está quentinha, passo o controlo para o chuveiro e nem passam dois minutos para que a água esteja gelada. O esquentador continua ligado, não há fuga possível para a água quente. Se mantiver a água a correr na torneira da banheira, ela continua quente. Em qualquer outra torneira da casa - lavatório da casa-de-banho, cozinha - a água quente flui ininterruptamente. Quando passo para o chuveiro - pimba! - água fria.

Este facto tem-me feito pensar bastante no sentido da vida, para onde vamos e de onde viémos, para além de me interrogar sobre o que se passará nos canos, no chuveiro, no esquentador.

Cheguei à conclusão que o que se passa viola todas as leis da física. É, portanto, um sinal divino da presença de uma entidade superior. Deus existe. E não me grama, o velhote.


Nota - Esta história de chamar "velhote" a Deus não é original. É um plágio descarado de um texto dos Gato Fedorento. Desculpem a explicação, mas... eu chamo-me Luis, sim, mas não me chamo Filipe Menezes.

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segunda-feira, julho 23, 2007

Concurso RdM - Piores Capas de Disco (20)

Aguaturbia é o nome de uma banda chilena de rock psicadélico. Aparecem aqui nesta capa todos nús, a curtir a ressaca dos anos 60, mas aparentemente não se estão a divertir por aí além. O senhor de bigode e de óculos, do lado direito, parece mesmo estar a pensar desistir, arrependido da seca em que se enfiou.
É verdade que a vida de sex, drugs and rock'n'roll parece gloriosa para quem está de fora, mas tem momentos menos conseguidos. Mais do que a cena grupal que eles à partida gostariam de ter encenado, isto acabou por se transformar numa cena penosa, a olhar para o tecto, a parede ou para qualquer lado desde que não fosse para a pila do gajo da bateria. Bom, enfim, mas afinal o tipo da esquerda está a olhar para onde? Olha olha o gajo...
Mais informações sobre os Aguaturbia em contramão.

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sábado, julho 21, 2007

Concurso RdM - Piores Capas de Disco (19)


Perco muito tempo na internet. Demasiado, mesmo. Muitas vezes sem me sentir recompensado, confesso. No entanto, nessa labuta existem momentos, raros e fugazes, em que se encontra uma estrela a brilhar no escuro e se atinge um sentimento de accomplisment, de objectivo realizado.
Pesquisando pela internet, encontrei uma pepita de ouro - o Portal Pimba. Escavando um pouco, encontrei este tesouro - Vanessa Karina, vinda directamente do Portugal profundo.
Um produto de uma elaborada escola de Marketing, começando pelo nome (talvez um pouco óbvio demais...), passando pela peruca (muito bem esgalhada, a fazer lembrar a saudosa Jaquina, da melhor colheita de Herman José - o Tal Canal) e terminando nas fabulosas luvas (mitenes, é como se chama àquilo?), ainda com mais uns adereços - as pérolas, as unhas pretas, o cachucho no dedo, os óculos no cocuruto, o ar bovino. Esta capa está perfeita!

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segunda-feira, julho 16, 2007

Concurso RdM - Piores Capas de Disco (18)

Estou consciente que, ao postar aqui esta capa, perco qualquer credibilidade que ainda pudesse ter. Em meu favor, apenas posso dizer que não teria imaginação para tanto nem sou tão versado em manipulação de imagens.
Esta capa foi produzida em 2001, para um disco cujo título completo era "Hey Babe, Let Me See Your USB And I'll Show You My Firewire". E mais não consigo dizer, tamanha é a minha estupefacção por esta obra de arte pós-moderna. Andará o massimo à procura da moçoila amiga do Damião? É que, visto daqui, dá-me ideia que aquilo era capaz de encaixar. É por estas e por outras que dizem que a informática é a única actividade em que é o software que entra pelo hardware adentro. Neste caso em particular, tenho dúvidas. O firewire será um middleware?

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domingo, julho 15, 2007

Concurso RdM - Piores Capas de Disco (17)

Não sei o que dizer sobre esta história do Damião. Uma viagem pelo deserto interrompida por uma explosão assustadora, tão assustadora que o pobre do Damião julgou que ia morrer. Daí ter pedido à sua companheira de viagem que se inclinasse um pouco, para que ele pudesse ver melhor a explosão e preparar-se para o fim, mediante umas rezas que ele lá sabia.
A moça, tão prestável, até já vinha preparada para o que quer que acontecesse e até já tinha gravado por antecipação o nome do Damião na peidoca.
Através da história edificante sobre o susto que apanhou e desta capa a condizer, o nosso Damião deve ter vendido discos aos montes. Nem outra coisa será de imaginar, com uma capa de disco tão bem escolhida.

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segunda-feira, julho 09, 2007

Drª Patrícia Lança - Best of...

Para quem não acompanhou as opiniões didácticas e sempre certeiras da Drª Patrícia Lança, aqui fica um best of:
- «o jovem homossexual de 20 anos de idade tem só 50 por cento de possibilidades de chegar além dos quarenta anos. Não só por causa da HIV, mas por sujeitar-se a várias outras doenças causadas pelo abuso de um órgão não desenvolvido para uso sexual»
- «Sabemos muito mais sobre o corpo humano. Sabemos muito bem que o sistema digestivo, ingestão e excreção, não deve ser confundido com o sistema generativo.»
- «esquecendo que a repulsa sentida pela imensa maioria das pessoas deriva precisamente dum sentimento de nojo pela prática de sodomia, seja qual for o sexo do praticante.»
- «Há, todavia, um facto que ninguém pode escamotear. Se a imensa maioria das pessoas, sem propensidades sado-masoquistas, tivesse a inclinação ou pensasse que haveria algum prazer na prática das perversões tão queridas aos membros do lobi, então não havia nem explosões demográficas, nem problemas de planeamento familiar, nem o fabrico de contraceptivos, nem a indústria do aborto. O felatio e a sodomia evitam eficazmente a gravidez. Só que o preço a pagar é capaz de ser altíssimo.»

Posso estar a ser ingénuo, mas acredito que a Drª Patrícia Lança não é uma pessoa inventada. Até estou convencido que ela acredita mesmo mesmo naquilo que escreve. Mas se calhar estou enganado e ela não passa de uma personagem de ficção, criada por alguém com um sentido de humor apuradíssimo.
A Drª Patrícia Lança insurge-se aqui, quase diariamente. Recomendo vivamente uma leitura cuidada da sua obra. O riso é um excelente remédio.

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quinta-feira, junho 28, 2007

Normais como os chineses ou os muçulmanos?

Isto dos blogs é uma caixinha de surpresas. Hoje passei pelo Glória Fácil. Quando li o post intitulado "E essa outra grande fonte de prazer, a grunhice mais genuína e iletrada" fui directo para o link assinalado pela f.

O blog chama-se Plataforma Algarve pela Vida e foi criado "a propósito da campanha pelo 'não' ao referendo sobre a liberalização do aborto", onde participam "todos aqueles que, connosco, acreditam num mundo onde há lugar para todos". Uma nota de tolerância que fica bem a toda a gente. De seguida, um post de João Paulo Geada, Vamos falar claro sobre... homossexualidade.

Após um início meio entaramelado, onde o autor fala do PNR e da Feira do Livro, ataca-se a questão de frente - há quem considere que "a homossexualidade é natural e normal, tão normal como ser de nacionalidade chinesa ou de religião muçulmana."

"Só que... não é bem verdade", adianta Geada. "pensemos apenas por alguns segundos na tragédia que representa a SIDA, cujas origens – é bem sabido – têm muito a ver com a prática cada vez mais generalizada da sodomia a partir da “revolução sexual” dos anos 60. A responsabilidade pela expansão desta e doutras doenças, mesmo não do foro sexual como as próprias tuberculoses ultra-resistentes tem muito a ver com a promiscuidade sexual de que é expoente máximo a expanção da homossexualidade, e em particular da sodomia, um comportamente e um vício claramente nefasto para a sociedade como foi sempre reconhecido ao longo dos séculos. Para já não falar na fronteira por vezes muito ténue entre homossexualidade, prostituição, pornografia, pedofilia."
Geada podia ter ido mais longe neste seu manifesto de denúncia desassombrada. A "expanção" da sodomia - é bem sabido - também está relacionada com outras pragas que afectam as sociedades modernas, como as unhas encravadas, os bicos de papagaio e o próprio comunismo.

É destes exercícios de humor que a blogosfera portuguesa precisa. Geada, amigo, parabéns pelo magnífico post. Fartei-me de rir com a sua personificação de um mentecapto aburgessado. Quase que me enganava! Estará aqui um sucessor de Ricardo Araújo Pereira?

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quarta-feira, junho 27, 2007

Da transmutação da pulsão da líbido

Através da Controversa Maresia li este excelente post no Rititi, do qual extraio este excerto de que gostei particularmente: «Imagino sempre o escritor do erótico, numa tentativa de originalidade, a procurar sinónimos para caralho, mama ou tusa ou metáforas que resumam o êxtase de um orgarmo (ah, grandes momentos de literatura universal, jorrava paixão, não se conteve sobre o imperativo da carne alva) numa casa dos subúrbios enquanto a mulher estende a roupa. Patético.».

A finalizar, um comentário a esse post, de uma leitora despeitada:

«a escrita erotica é banal? discordo profundamente.
a transmutação da pulsão de libido em nobreza de sentimento não mesquinho parece-te banal?
pena.
lê mais sem pré - conceito e talvez te surpreendas».

Que dizer da transmutação da pulsão? Verdadeiramente patético...

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terça-feira, junho 26, 2007

Sem palavras, mau demais


«Eleições intercalares em LisboaFernando Negrão mete os pés pelas mãos em entrevista e confunde EPUL com Ippar e com EPAL
25.06.2007 - 20h04 Ana Henriques

O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.

Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”. Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos.

Durante a entrevista, o candidato acabou por lançar suspeitas sobre o instituto que tem por missão defender os monumentos nacionais e outros imóveis de reconhecido valor, o antigo Ippar: “Se está no mercado a fazer concorrência directa aos construtores civis e aos promotores imobiliários não tem qualquer razão para existir. Ou regressa à sua vocação inicial, dar habitação a segmentos [da população] sem capacidade económica, ou extingue-se”. Mesmo depois de o jornalista João Adelino Faria lhe ter chamado a atenção para o engano, Fernando Negrão continuou baralhado: “Eu estava a falar do Ippar, não da EPUL. Queria falar da EPUL”. E, logo a seguir: “A extinção que admito é a do Ippar”. E quando por fim entrou no tema EPUL foi para se alongar sobre os desperdícios de água na cidade, confundindo desta vez a empresa com a EPAL.»

in Publico (ver aqui)

Não conhecia esta costela soarista de Fernando Negrão. Creio que nos esperam alguns anos engraçados em Lisboa, sempre que perguntarem a este futuro vereador algo sobre a cidade.

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domingo, junho 24, 2007

Ataque aos alicerces da nossa civilização!


Já alguém tinha comentado comigo que, em alguns restaurantes, o sentido de humor execrável dos empregados recomenda vivamente que se mantenha um low-profile e um sorriso resistente a todas as ocorrências da refeição - comida fria que se pede para aquecer, ou demasiado salgada, ou o pedido que foi trocado, ou o que seja. Uma total inversão de papéis, portanto.


Li agora, no Pastoral Portuguesa, que este terrorismo gastronómico está muito mais avançado do que alguma vez eu poderia pensar. Confiram aqui - Margaret Thatcher has eaten my sperm. At least five times. Disgusting!

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sábado, junho 23, 2007

Hoje cumpri um sonho antigo

Ontem à noite, depois de ter deitado o puto, dediquei-me a outras actividades - um novo jogo de Civilization 4, até às 2:30, seguido de uma passagem pelo Travian e concluído por mais um capítulo do livro que ainda estou a ler - O Mistério de Colombo Revelado. Passavam poucos minutos das 4 da manhã quando apaguei a luz, esperando uma alvorada madrugadora com o pequeno gnomo a saltar-me em cima por volta das 8:00.
Grande engano. O puto acordou-me às 10:30! Não sei a que horas se levantou, só sei que foi para a sala, retomou o filme dos "Piratas das Caraíbas" no sítio onde o deixámos ontem e permitiu-me este pequeno luxo de uma manhã de sono.
Grande evolução! Devo dizer que foi assim que sempre imaginei que um filho meu se deveria comportar. Após muitas manhãs de alvoroço, eis que o meu sonho se começa a cumprir.

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sexta-feira, junho 22, 2007

Em campanha


"Roubei" este cartaz de propaganda política ao Atractor Estranho. A menina do cartaz tem um site, tem um partido, e tem muita vontade se ser eleita. Estes belgas são doidos...

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quinta-feira, junho 21, 2007

Em campanha

"Revisão da Matéria a sério"
El Ranys

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terça-feira, junho 19, 2007

Em campanha

"O El Ranys faz falta!"

Rantas

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domingo, junho 17, 2007

Uma discussão inenarrável (actualizado)


Fiquei espantado com o nível da troca de mimos deste post e respectiva caixa de comentários. De parte a parte. Tenham juízo, pá.

P.S. - Esta posta estava incompleta, publiquei-a por engano (devia estar de olho no Travian...). Aqui vai o resto - sim sim, porque uma posta destas só fica completa com um excerto saboroso e uma alfinetada final.

Segue então o excerto, de um comentário de Daniel Oliveira: «Já agora, todos os blogues têm de ter um ou mais monárquicos? É algum programa para a defesa de espécies em vias de extinção? Eu acho excelente. Acho-os até queridos, com os seus bigodes retorcidos e os brasões estampados nos casacos. Mas já me disseram que a alimentação sai caríssima.»

Confesso que, se a minha primeira reacção, ao ler isto, foi de uma profunda hilaridade, fui logo a seguir atacado por um sentimento de nostalgia e, porque não dizê-lo, de alguma tristeza.
É que - recordar-se-ão os frequentadores mais assíduos deste blog - também por aqui costumava andar um espécime da estirpe monárquica, que infelizmente, depois de lhe ter ganho alguma afeição, desapareceu sem nunca mais dar notícias. Dão-se alvíssaras a quem encontrar esse irascível monárquico sportinguista que responde pelo nome de "Elranys".

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Jacinto Leite Capelo Rego?




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sábado, junho 16, 2007

Estou agarrado

O Nelson, do faxavor, decidiu divulgar um dos seus vícios. Confesso que não resisti a uma espreitadela. Este voyeurismo na internet é um dos aspectos mais repugnantes da minha personalidade, bem sei, mas que querem? É mais forte do que eu!
Bom, espreitei, espreitei e tornei-me eu próprio num viciado. Desenvolver economia, infraestrutura e um exército que me permita defender dos outros e até atacar uns quantos, se estiver para aí virado.
Cerca de 120.000 jogadores activos, em 5 servidores. Porrada à fartazana, horas de entretenimento. Vício garantido.
Vão lá, espreitem, registem-se logo. É grátis. Vão por aqui (adesões direccionadas através deste link dão-me ouro, um recurso muito escasso no jogo). Estou nos servidores 3 e 5.

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quinta-feira, junho 14, 2007

Pinto da Costa acusado

O "Papa" do futebol foi acusado de corrupção. Em causa está o jogo FC Porto - E. Amadora, de 2004, jogo esse onde pessoas afectas ao FCP andaram a "distribuir fruta" pela equipa de arbitragem.
A acusação era inevitável. Seja Pinto da Costa culpado ou inocente, é fundamental um julgamento isento e imparcial - para puni-lo ou para acabar com os rumores e com as suspeitas.
É, pois, um bom sinal, esta acusação. Um sinal de clarificação, que se pretende definitivo e conclusivo - ou seja, que não seja absolvido por artimanhas processuais, como por exemplo não se poderem utilizar as escutas.
Difícil será afastar as paixões clubísticas deste julgamento. Um exemplo, vindo do Mar Salgado - VLX faz comentários perfeitamente descabidos e descabelados - vejamos:
Critica o facto de Maria José Morgado investigar a corrupção no futebol "como se nada mais houvesse de importante a tratar". Temos portanto aqui um seguidor da famosa tese barrosista "enquanto houver uma criança com fome (ou listas de espera nos hospitais, já não me recordo), não iremos contruir o aeroporto. Não se arranjava um argumento melhorzinho que este? VLX acha então que não se deveria investigar?
VLX continua: O jogo realizou-se "entre um clube do fundo da tabela e outro que ganhou por dois golos de diferença e que, na altura, já estava em primeiro lugar na classificação, com vários pontos de avanço (e, recorde-se também, era o detentor do título de campeão nacional, da taça de Portugal e da taça da UEFA; e viria a ser nesse mesmo ano também campeão nacional e da Liga de Campeões, e vencedor do Campeonato do Mundo de Clubes, com uma ou duas Supertaças pelo meio)". O que é que isto tem a ver com este assunto? Este argumento retira credibilidade à acusação ou, pelo contrário, leva-nos a pensar que, se mesmo quando nada o justificava, dada a diferença abismal entre as duas equipas, eles ofereciam fruta e café com leite aos árbitros, o que seriam capazes de fazer quando a diferença não fosse tão evidente?
Que o julgamento seja breve, castigue os culpados e isente os inocentes de qualquer suspeita, eis o meu voto. Mas sem malabarismos rebuscados destes, por favor. O portismo não deveria toldar o discernimento de uma pessoa desta maneira.

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terça-feira, junho 12, 2007

O regresso do bom senso

Notícia no Record online, acabadinha de publicar (1:20), dá nota de uma decisão importante - vão ser analisadas alternativas à Ota!

Um estudo da CIP defende que a melhor localização para o novo aeroporto é Alcochete, que irá permitir poupar 3 mil milhões de euros na obra e ganhar 3 anos no tempo de construção, relativamente à opção da Ota.
O ministro Mário Lino referiu que o LNEC irá avaliar esta possibilidade, devendo proceder depois a uma análise comparativa.

Finalmente o bom senso imperou! Não sei se a Ota é a melhor alternativa ou não. O que me parece é que não estou só na ignorância - é que ninguém sabe! Com esta iniciativa regressa a lucidez e a certeza em como, quando a decisão for tomada, terá sido com base numa fundamentação credível e documentada.

Para quem defenda que isto é uma perda de tempo, só tenho a dizer que até agora é que se tem perdido tempo, com politiquices arruaceiras, faits divers idiotas e declarações de fé. A política consiste em tomar decisões, não em actos de fé.

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segunda-feira, junho 11, 2007

Terapia da fala

Ele - Papá! Papá! Estou a brincar aos Piratas das Caraífas!
Eu - Muito bem! Olha, queres aprender a dizer isso como um menino crescido?
Ele - Sim! Como é, Papá?
Eu - Piratas das Caraíbas.
Ele - Piratas das Caraífas!
Eu - Quase isso. Caraíbas.
Ele - Caraífas!
Eu - Caraí - BAS!
Ele - Caraí - FAS! Boa, Papá?
Eu - Boa. Caraí - BOA. Consegues dizer assim?
Ele - São muitas letras, Papá. Só com muito treino é que vou conseguir dizer isso. Caraífas. Boa?

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segunda-feira, junho 04, 2007

Devia haver uma lei...

Actualmente, fazem-se leis para tudo. Proíbe-se o fumo em restaurantes e discotecas mesmo contra a vontade dos donos, limita-se em 500 euros a generosidade familiar isenta de impostos, até mesmo se pune um desgraçado que conta uma anedota inócua sobre o primeiro-ministro. Há úmas semanas atrás, li no Expresso a opinião de um artolas qualquer que defendia que se devia proibir o uso do sal na comida. Se não comêssemos sal, seríamos todos muito mais saudáveis. Se ninguém fumasse ao nosso lado, seríamos todos uns atletas, certamente.

Há tempos, defendi aqui que, antes de se ir atrás dos fumadores, se deveria pensar nos donos dos cãezinhos que emporcalham as ruas de Lisboa. Isso sim, era civismo!

No meio deste furor legislativo, admira-me como ainda ninguém se lembrou de uma outra medida que faz ainda mais sentido do que todas as outras. Hoje fui cortar o cabelo e sucedeu uma coisa que detesto - os dedos do barbeiro cheiravam a chouriço! Se há coisa que incomode mais do que isso, sinceramente não conheço.

Saliente-se que o fumador passivo pode mudar de sítio, ou mesmo pedir ao fumador que apague o cigarro. Os passeantes podem desviar-se da caganitas de cão. Um freguês desavisado não pode fazer nada quando lhe aparece um barbeiro com dedos que cheiram a chouriço! Qual é o momento mais indicado - quando ele tem uma navalha nas mãos e nos tira as medidas da nuca ou quando vai buscar a tesoura pontiaguda que agita à frente dos nossos olhos? Pois pois...
Para quando uma medida que de facto defenda os nossos direitos e proíba terminantemente os barbeiros de comerem chouriço em horário de expediente? Hein? Para quando um político com visão de futuro que acabe com esse martírio a que nos sujeitamos para dar cobertura aos chouriços dos barbeiros? É tudo a mesma corja, só querem é poleiro!

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domingo, junho 03, 2007

Publicidade fatela

Veja-se o outdoor que me puseram à frente da janela de casa. Não sei o que se passa na cabeça dos criativos publicitários que bolam campanhas destas, mas coisa boa não há-de ser. Não haverá nada melhor que lhes ocorra, para vender cerveja, que uma leve sugestão de um semi-broche?
Ao menos, que se promova o produto genuíno, sem rodeios e sem rodriguinhos. Do género do anúncio imaginado pelo inevitável maradona .

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Pergunta complicada

Estávamos a ver um livro sobre o corpo humano e os seus sistemas (digestivo, respiratório, nervoso, etc.).
Disse-lhe que o ar que entra pela boca e pelo nariz vai parar aos pulmões, onde passa para o sangue que o entrega às várias partes do corpo, empurrado pelo coração - vai para a barriga, para os pés, os dedos, a pilinha, a cabeça, etc.
É aí que surge a pergunta - "Papá, e à alma, o sangue também vai para a alma? Onde é a alma?"

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quinta-feira, maio 31, 2007

Logística III

terça-feira, maio 29, 2007

Eles entendem-se...

Puto 1 - Sabes? O Capitão Gancho tem um baco.
Puto 2 - Um baco?
Puto 1 - Sim, um baco!
Puto 2 - Ah! Um baco!

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domingo, maio 27, 2007

Ele não é uma vaca

Na edição de ontem do Expresso saiu uma entrevista com Fernando Negrão, o candidato do PSD para a CML. O título dessa entrevista clama que "António Costa não é uma vaca sagrada".
Fiquei na dúvida sobre o profundo significado desta frase. O António não é uma vaca. Será que isso quer dizer, nas entrelinhas, que a Helena, pelo contrário, é?

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sábado, maio 26, 2007

Levar os putos à escola

Puto (entusiasmado) - Já sei o quero fazer quando for grande!
Mãe (curiosa) - Muito bem! E o que é?
Puto (orgulhoso) - Vou fazer contas! Tu fazes contas no trabalho, mamã? Podes ajudar-me?
Mãe (sorridente) - Claro que ajudo!
Puto (conclusivo) - Depois vamos no carro, tu deixas-me a mim no meu trabalho, depois deixas o papá no trabalho dele e depois vais trabalhar.

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sexta-feira, maio 25, 2007

Logística II

quinta-feira, maio 24, 2007

Diálogo

Mãe (resignada) - Hoje faço eu o jantar.
Puto (espantado) - Mas tu não sabes cozinhar, mamã!
Mãe (pedagógica) - Não é tanto assim. Eu só não gosto de cozinhar. Por vezes, temos de fazer coisas mesmo não gostando delas. Hoje o papá chega um pouco mais tarde e quem faz o jantar sou eu.
Puto (dedutivo) - Então quando não podes conduzir o carro, é o papá que conduz? Eu quero ver!
Mãe (resignada) - Não, o teu pai não sabe mesmo conduzir...

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segunda-feira, maio 21, 2007

Logística I

domingo, maio 20, 2007

Pois é...

Isto no RdM está uma ganda espiga, como se pode ver pelo post anterior do Ranys...
Não temos escrito nada e depois é o que se vê, qualquer merdinha serve de pretexto, como o dia da espiga.
O que eu tenho feito:
Cá tenho continuado com o meu Civ 4. Tenho uma série de postas para escrever, mas tem-me dado a preguiça...
Estou a ler um livro sobre Cristóvão Colombo e devo dizer que estou a ficar convencido em como ele era de facto um espião português ao serviço de D. João II. Mas isso será tema para umas postas.
Acabei de rever (mais de 30 anos depois!) a série "Os Pequenos Vagabundos - Les Galapiats". O puto adorou! A próxima série a ver com ele será o "Sandokan".

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quinta-feira, maio 17, 2007

Dia da espiga, dia da Internet

Diz que hoje é o dia da espiga. Diz também que é o dia da Internet. Parecia mal não vir aqui deixar uma posta.

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domingo, maio 06, 2007

Estou francamente irritado

Ontem, finalmente, testei os skills que venho desenvolvendo nos últimos tempos - um Civ4 Multiplayer, pela internet, com o Alex e com o Urubu.

Como primeira sessão não foi muito má - um início difícil da minha parte (não atino com os bárbaros!), que depois acabou por não me envergonhar demasiado. Não estou muito atrasado na tecnologia nem na economia. Atrasei-me irremediavelmente na religião.

Um factor que não estava à espera apanhou-me de calças na mão e deixou-me completamente lixado - por volta das 3:00 da manhã, o irritante e venenoso Luis XIV atacou-me à má fila, destruiu o meu país e conquistou duas cidades. Pouco depois das 5:00 consegui assinar um cessar-fogo com ele, para dar tempo para construir as minhas brigadas panzer e dar-lhe uma lição merecida. Sacana do franciú!

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sábado, maio 05, 2007

Presunções

Há que dizê-lo, com toda a frontalidade...
Num plano meramente pessoal, Carmona Rodrigues, no caso Bragaparques em que se constituiu arguido, goza da minha presunção (legal) de inocência.
Isso não é pouco a dizer em abono do homem, se acrescentar que Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro ou Isaltino Morais, independentemente das decisões dos tribunais, serão sempre alvo da minha presunção (letal) de culpa. É tudo uma questão, quase epidérmica, de avaliação (mediatizada) de carácter.

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sexta-feira, maio 04, 2007

Vamos a isto, Carmona

Carmona nem tem cara de má pessoa, mas isso não faz dele um bom presidente de Câmara. No seu mandato, Lisboa não anda nem desanda. Uns radares que não servem para nada aqui, um túnel ali e, assim de repente, não me lembro de mais nada, além de poucas vergonhas (EPUL, Gebalis, Parque Mayer e por aí fora).
A Câmara Municipal de Lisboa, além de falida, está ingovernável. O executivo camarário trocou os Paços do Concelho pelo DIAP e tribunais. Não há condições para continuar. Bem pode Carmona Rodrigues arregaçar as mangas e agarrar-se ao posto como uma lapa. Não dá. Lisboa merece melhor do que isto. Caiam o executivo e a assembleia municipal. Venham eleições intercalares, venha gente nova.
Na sua obstinação, Carmona não está a "afrontar o PSD", como se lê hoje na maioria dos jornais. Está a afrontar os lisboetas e a cidade, quem nela vive e/ou trabalha. Vamos a isto, lisboetas.

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quinta-feira, maio 03, 2007

Lisboa, Lisboa

A reboque da opinião pública e publicada, com seis meses de atraso, Marques Mendes lá se conformou com o óbvio: envolvido em escândalos e processos-crime, o actual executivo da Câmara Municipal de Lisboa não consegue governar a capital do País.
Mais vale tarde do que nunca e, por isso, o retirar de confiança política, por parte do líder do PSD, ao executivo social democrata da CML não pode deixar de ser saudado como a atitude correcta a tomar,
Vamos agora para eleições intercalares que, na minha opinião, devem alargar-se à Assembleia Municipal (a sua actual composição torna a autarquia pouco governável e nenhum bom candidato à presidência da CML avançará se se mantiver esta AM.

Alguns analistas antecipam um provável duelo entre Paula Teixeira da Cruz e João Soares. Uma espécie de Opus Dei contra Maçonaria, reedição de um combate tantas vezes repetido.

Seja qual for o resultado, estou absolutamente convencido de que, face à actual situação, Lisboa vai sempre sair a ganhar. Independentemente da seita que conquistar o poder.

PS: Aos ainda deputados municipais, só quero pedir que, antes de irem embora, autorizem a porra do plano de pormenor dos terrenos do Sporting. Deixa-te de tretas demagógicas e populistas, ó Sá Fernandes.

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O Director-Sol

Sou leitor do "Expresso". Quando saiu o "Sol", também o li, durante umas 4 semanas, talvez. Pareceu-me uma cópia do "Expresso", que sai a perder na comparação.
Há dias, calhou ler uma edição do "Sol" onde o Arquitecto Saraiva dissertava sobre os brindes que acompanham os jornais. Concordei com a análise efectuada por ele quando referia os efeitos negativos nas vendas quando acaba uma série de brindes, se bem que me pareça um pouco exagerada a comparação que ele fazia com a toxicodependência.
Confesso que não sou grande leitor de jornais - é só mesmo o "Expresso", e não é pelos DVD's de borla. Confesso também que sou um grande comprador de brindes - guardo religiosamente as 20 ferramentas do "Bob, o Construtor" que acompanharam o jornal "24 horas" (sem nunca ter comprado sequer um exemplar desse "jornal"), bem como várias séries de livros publicadas com o "Público" - o Tintim, o Lucky Luke, livros de aventuras e agora o Spirou. Fiz a colecção dos 50 Prémios Nobel editados pelo "Diário de Notícias", mais uma vez sem comprar o jornal. Há tempos o "Automotor" (que nunca comprarei na vida, porque trata de um assunto que não me interessa minimamente) despertou-me a atenção porque anunciou a publicação de uns livros do Michel Vaillant, mas parece-me que foi falso alarme, nunca cheguei a encontrar nenhum nas bancas (alguém sabe se chegaram a publicar algum?).
O que me espantou foi o ódio mortífero que o Arquitecto Saraiva dedica às pessoas como eu. Apelidar as pessoas que compram jornais por causa dos brindes ou que nem sequer os compram e só pagam pelos brindes de "oportunistas, parasitas e sanguessugas" não será um exagero retórico? Ou é sinal de desespero total?
Que me lembre, foi a segunda vez que fui insultado nos media. A primeira foi no seguimento da tragédia de Heysel Park, na final entre Juventus e Liverpool há mais de 20 anos, em que alguém falava dos energúmenos que, perante tanta mortandade na televisão, esperavam impacientemente que a porcaria do jogo começasse.

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