quinta-feira, agosto 31, 2006

O Independente morreu


O jornal "O Independente" põe amanhã nas bancas a sua última edição e depois acaba.
Neste momento, confesso que tal se me afigura relativamente indiferente.
Prezo a pluralidade, gostava que houvesse cada vez mais publicações que não integrassem os grandes grupos de media e sou solidário com os profissionais que vão ficar no desemprego.
Mas já há muito tempo que deixei de comprar e ler este jornal.
O Independente marcou uma geração, a minha, quando apareceu. Fartos de jornais onde dominava o politicamente correcto, o alinhamento com as "vozes" do bloco central ou, numa perspectiva ainda mais desoladora, o domínio rubro das redacções, O Independente agitou águas, soprou ventos de modernidade e falou de e para um país pós-PREC.
Apesar de reconhecer um certo trauliteirismo e uma descarada arrogância de quem o fazia, O Independente marcava-me o ritmo semanal. Durante os tempos de faculdade, o ritual das manhãs de sexta-feira consistia em ir para o café ingerir cafeína em profusão, fumar cigarros e ler todos os cadernos do O Independente. Três vícios malignos, talvez, mas três vícios.
Com a saída de Paulo Portas e, mais tarde, creio, de Miguel Esteves Cardoso, O Independente foi perdendo, cada vez mais, a graça e o dom da boa escrita.
Começou a parecer-se com outro qualquer jornal, chato e institucional, portador de "recadinhos", mal escrito, mal informado, graficamente pobre, bom para o peixe do dia seguinte. Deixei de o comprar já lá vão seis ou sete anos, porque deixei de o achar uma boa e recomendável leitura. Isto sou eu, que fui em tempos um "Independentista" empedernido. A morte do actual O Independente é-me, por isso, relativamente indiferente. Não lhe vou sentir a falta. Para mim, O Independente já tinha morrido há muito tempo. Fica a homenagem aos pioneiros dos primeiros anos do projecto e a solidariedade com os que ainda lá trabalhavam.

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Este blog presta um Serviço Público!


Há dias apareceu aqui no RdM uma alma penada, danada para obter uma resposta que lhe poderia alterar a vida. É nestes momentos que se consubstancia, em algo concreto, o serviço público que constitui escrever num blog. A pergunta, um pouco encriptada para que o Google conseguisse encontrar mais resultados, era linear: "Sexo oral permitido adventistas".
Imaginei logo alguém - talvez mesmo um casal, devoto aos ensinamentos sagrados - a atravessar uma dolorosa crise existencialista de fé, com os joelhos vermelhos de tanto rezar, questionando os insondáveis caminhos divinos, até surgir uma ideia brilhante: "Vamos ao Google! Achas que é mesmo permitido, môr?".
Uma questão teológica, a finalizar: será que é permitido aos adventistas o uso de sapatilhas Puma?

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O Maravilhoso Mundo da Publicidade


Aqui se reproduz, com a devida vénia ao Pecaminoso Vagabundo (bom blog!), uma fotografia publicitária da Puma que vale pelos pequenos detalhes mais preciosos. Um anúncio verdadeiramente pecaminoso, mas ao mesmo tempo chamativo e, porque não dizê-lo, ...nutritivo?
Estes criativos das agências publicitárias just want to have fun...

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Memórias da adolescência - Já Fumega

Da "onda" de rock português iniciada por Rui Veloso e onde pontificaram Xutos, UHF (Rua do Carmo, Cavalos de Corrida), Táxi (Chiclete, Eu fui à Rosete), GNR, Salada de Frutas (Se cá nevasse fazia-se cá esqui), Grupo de Baile (Perfume Patchouli), entre outros (os Mler If Dada apareceram mais tarde, não foi?), os "Já Fumega" foram os meus preferidos. Grupo dirigido por Luís Portugal, teve várias músicas excelentes - Latin'América, A Ponte é uma passagem, Nó Cego, etc.
Julgo que terão acontecido alguns problemas "políticos" com as editoras que terão impedido os "Já Fumega" de gravarem mais que 2 ou 3 discos. Luís Portugal desapareceu durante largos anos, tendo voltado a tocar (a solo) há uns anos, já tinha passado a "febre" há muito.

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quarta-feira, agosto 30, 2006

Pergunta pertinente


Agora que Plutão já não é um planeta, o que acontecerá com a astrologia e a influência dos "planetas" nos horóscopos? Alô, Maya?

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'Tás a olhar????

Foi você que pediu uma Scarlett?



Para quem não gostou de Kim Wilde, pode ser uma Scarlett?

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terça-feira, agosto 29, 2006

Memórias da adolescência - Kim Wilde


Uma das minhas memórias de adolescência mais "hormonais". Gostava, pronto. Gira, gira.
We're the kids in America, hoho...

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segunda-feira, agosto 28, 2006

Carrossel


Acabadas as férias, durante as quais não li jornais nem blogues, não vi televisão e não ouvi rádio, eis-me de volta à rotineira labuta, com a sensação de que pouco terei perdido.
Como se ouvia nos carrosséis da minha infância, "mais uma volta, mais uma viagem".

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Deixem lá o homem, vá

Notícia no PÚBLICO
Ia para a Turquia com a mãe. No aeroporto, perguntaram-lhe o que era o objecto que ele levava na mala e que, no visor dos seguranças, parecia uma granada. Como explicar o que era esse objecto sem se envergonhar à frente da sua mãe? O suor começou a escorrer-lhe pelas costas. Começou a pensar numa forma de falar com eles sem a mãe os poder ouvir. «É uma bomba!». Agora com certeza o levariam para uma sala privada, onde ele se poderia explicar, sem a vergonha de o fazer em frente à mãe. Foi uma confusão - gente a correr, gente a gritar, o medo paranóico nos olhos das pessoas. Finalmente, ele lá se conseguiu explicar, a custo - «É um aparelho para estimular a erecção do pénis».
Este homem, um turco de 29 anos, corre o risco de ser condenado a 3 anos de prisão, nos Estados Unidos. Crime - pudor em reconhecer a sua dependência de uma bomba para o pénis, à frente da sua mãe.
Está bonito isto, está.

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domingo, agosto 27, 2006

Plutão despromovido


Plutão deixou de ser considerado um planeta.
Foi criada uma nova categoria de corpos celestes - os planetas-anões.
Não seria altura de lhe mudar o nome para algo menos superlativo?

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sexta-feira, agosto 25, 2006

Superbronca no país dos tugas


Aquilo que já se chamou Superliga e Liga Betandwin arranca hoje com uma Super Bronca - depois de cerca de 3 meses para tomar uma decisão atempada (prazo perfeitamente razoável), as "instituições" (liga, fpf, justiça portuguesa, todas em minúsculas porque não merecem mais) armam uma confusão digna de um filme de António Silva e Vasco Santana.
Ninguém sabe quem joga na Luz - Belenenses, Gil Vicente, Leixões. Se é que vai haver jogo... e só faltam 48 horas. Ah! E a FIFA ameaça retaliar.
A alta competição não se coaduna com estes amadorismos. Todos os juízes que intervieram no processo meteram a pata na poça, sem excepção, evidenciando que são mais tugas (na pior acepção) do que juízes.

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Sinal dos tempos

Enid Blyton notabilizou-se essencialmente por ter escrito as Aventuras dos Cinco (curiosidade: cada um desses 21 livros foi escrito em 4,5 dias, em média!). Mas para além das histórias de Júlio, David, Ana, Zé e do cão Tim, Enid Blyton escreveu outros livros. Foi aliás das escritoras mais prolíficas de todos os tempos.
Um dos personagens mais famosos criados por Enid Blyton - que actualmente deverá mesmo ter ultrapassado os Cinco em termos de celebridade - foi o Noddy.
O Noddy, essa epidemia contagiosa que ataca os nossos filhos, nasceu em 1949 - quem diria! Os seus cúmplices mais notórios são o Orelhas, o Senhor Lei, a Macaca Marta, o Sr. Faisca, a Ursa Teresa, os Duendes Sonso e Mafarrico, etc.
Os duendes têm um passado escondido, que ilustra bem a evolução dos tempos. Este par de mafarricos começou por ser um trio de pretinhos - os golliwogs. A febre do "politicamente correcto" é mais antiga do que se possa imaginar...

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quarta-feira, agosto 23, 2006

Memórias da adolescência - Os Cinco

Os Cinco. O Júlio, o David, a Ana, a Zé e o Tim. 21 livros de pura aventura, onde o Bem sempre vencia as forças obscuras do Mal. Os Sete eram para meninos, a Colecção Mistério para crescidos, os Cinco abrangiam muito mais idades.
A Ilha do Farol, o País de Gales, ... não me lembro praticamente de nenhum título em português! Lembro-me de várias aventuras, lembro-me vagamente de aparecer um "Fuliginoso" num ds livros (que raio de alcunha!), mas lembrar-me dos títulos é que é mais difícil. É a pdi...
Bom, fica aqui a relação dos títulos originais, com o ano da primeira publicação:

Five On a Treasure Island 1942
Five Go Adventuring Again 1943
Five Run Away Together 1944
Five Go to Smuggler's Top 1945
Five Go Off in a Caravan 1946
Five On Kirrin Island Again 1947
Five Go Off To Camp 1948
Five Get Into Trouble 1949
Five Fall Into Adventure 1950
Five On a Hike Together 1951
Five Have a Wonderful Time 1952
Five Go Down to the Sea 1953
Five Go to Mystery Moor 1954
Five Have Plenty of Fun 1955
Five On a Secret Trail 1956
Five Go to Billycock Hill 1957
Give Get Into a Fix 1958
Five On Finniston Farm 1960
Five Go to Demon's Rocks 1961
Five Have a Mystery to Solve 1962
Five Are Together Again 1963

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Salgado e ácido!

O melhor post que li da polémica sobre o passado de Gunther Grass nas Waffen SS - aqui, no Mar Salgado. Aliás, atrevo-me a reproduzi-lo na íntegra:
«A srª Gertrudes foi durante 40 anos uma acérrima defensora da penalização do aborto. Católica convicta, mulher de direita, desancou sempre naqueles que não respeitam o sagrado direito à vida e que incensam a sociedade hedonista e egoísta. Num livro recente admitiu ter feito um aborto aos 17 anos "porque namorava com um rapaz sem perspectivas de emprego e dado à bebida". A srª Gertrudes, como seria de esperar, beneficiou da compreensão dos militantes prò-aborto, seus adversários todos estes anos: "um erro de juventude perdoa-se sempre e confessar agora só lhe acrescenta grandeza", têm afirmado.»

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terça-feira, agosto 22, 2006

Sol na eira e chuva no nabal


«Se Portugal vier a participar numa força multinacional no Líbano, não será por alguma ideia, atitude ou opinião própria que o nosso governo tenha sobre o assunto, mas apenas por um seguidismo geoestratégico do tipo "Maria vai com as outras". »
Vicente Jorge Silva, DN, 2 de Agosto

Um dos maiores problemas da Europa é a forma como a Defesa (não) é tratada. A protecção americana é confortável, o dinheiro que se gastaria faz-nos falta para outras coisas (a Agricultura, essencialmente), e as coisas até se vão compondo, com mais mortos, menos mortos.
Periodicamente surgem crises - Bósnia, Kosovo, etc - em que se torna demasiado óbvia a falta de condições políticas e a falta de vontade de intervir. Apenas ingleses e, em menor grau, franceses, têm condições de avançar, e quando o fazem, fazem-no atendendo aos seus interesses próprios e não a uma posição concertada da Europa.
Ou seja, a Europa não tem uma política própria porque não tem condições de a ter. Nem condições operacionais (investimento nas FA) nem políticas (vontade).
Naturalmente, as condições operacionais só surgirão após terem sido tomadas as opções políticas. A dificuldade de se alcançar um consenso político é o principal obstáculo para a inexistência de uma política comum. E essa dificuldade é corporizada em posições como a citada lá em cima.
De facto, se de cada vez que a Europa pretenda intervir - e estas intervenções habitualmente caracterizam-se por virem acompanhadas por uma grande urgência e necessidade de rapidez - cada um dos 25 países quiser expressar uma «ideia, atitude ou opinião própria», estamos liquidados! Isso é ingerível!
Das duas, uma - ou se pretende que a Europa tenha uma palavra a dizer, sendo que para isso necessita de investir na Defesa e de recolher alguns restos de soberania dos seus países membros, ou então abandona-se de vez essa ideia, de forma a que cada país possa reservar-se o direito de ter uma «ideia, atitude ou opinião própria». Nesta segunda opção, que é tão legítima como a primeira, não se pode é criticar em simultâneo a inoperância militar da Europa.
Querer as duas coisas em simultâneo, é querer "sol na eira e chuva no nabal". Seria óptimo, mas é simplesmente impossível.

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Memórias da adolescência - Samantha Fox

domingo, agosto 20, 2006

Memórias de infância - Madelman

O action man, recordado no post anterior, correspondia aos homens que não choram, com cicatrizes na cara e grandes metralhadoras. Invariavelmente recriavam soldados da II Guerra Mundial, eram brancos e muito machos, típicos anglo-americanos. Os modelos actuais são de fugir, fazendo lembrar mais a estética Dragonball do que propriamente seres humanos.

O madelman era o boneco espanhol. Menos bélico, mais pequeno, com um aspecto mais "normal" e menos musculoso, dedicava-se mais a tarefas pacíficas - astronautas, montanhistas, etc. Os modelos actuais mantêm o espírito de há 30 anos atrás. Aliás, os bonecos da National Geographic são desta marca. Resistente à globalização e à uniformização do gosto.

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Memórias de infância - Action Man

sábado, agosto 19, 2006

Grande vulto da nossa cultura


Há dias, li a coluna de Eduardo Prado Coelho (EPC) no PÚBLICO. Dizia ele que tinha estado no eco-resort da Praia do Forte, perto de Salvador da Bahia, enaltecendo a qualidade das condições naturais, do SPA, das massagens, do mar e da animação.
EPC, esse grande - enorme! - intelectual de esquerda, acabava por referir, a certa altura, que tinha regressado mais tarde a esse resort e dava conta, com desagrado, do aumento dos Clientes Portugueses.
EPC faz-me lembrar aqueles grandes democratas para quem o Povo é uma entidade mítica, sublime e sábia - mas que cheira mal, é ignorante e tem piolhos. Para EPC, dá ideia que o 25 de Abril foi, à distância, uma coisa excelente, cheia de coisas francesas - Liberdade, Igualdade, Fraternidade! - mais a Democracia, e a Cultura, mas que depois, ao esmiuçar-se um pouco mais os seus sentimentos, se há-de queixar em como o 25 de Abril só contribuiu para aumentar o número de carros, piorar o trânsito, perigar o acesso à Universidade aos bem-nascidos, dificultar a contratação de empregadas domésticas, encher as estâncias de férias do Brasil!
Note-se que ele não explicita o que o desagradou no facto de encontrar mais Portugueses, nem aquilo em que ele considera que os Clientes Brasileiros - ou de outras nacionalidades - sejam melhores que os Portugueses. Fica apenas a indelicadeza, a infantilidade e a piada parvinha desse grande vulto da nossa cultura. Tss tss...

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sexta-feira, agosto 18, 2006

Memórias da adolescência - Suzi Quatro

quinta-feira, agosto 17, 2006

A marina de Cascais


A marina de Cascais vai ser destruída. No seu lugar, irá surgir uma nova, com um prédio alto, todo em vidro. Confesso que quando li esta notícia fiquei de pé atrás. Entretanto, já passou algum tempo e eu... continuo de pé atrás!
Até pode ser uma excelente ideia. Até pode fazer todo o sentido. Mas o que me ocorre não são as explicações para esta obra, concretamente. O que me ocorre são as obras de carácter imprescindível, fundamentais para o País - mas só no momento da decisão e da construção. Os estádios de futebol do Euro 2004 construídos em Leiria e no Algarve aí estão, a apontar o dedo ao desperdício dos dinheiros públicos. No último caso, aliás, foi com um certo gozo que vi os anúncios do Circo de Pequim, que se apresentou... no estádio do Algarve!
A destruição e reconstrução da marina de Cascais vai envolver gastos públicos? Se sim, porquê? Mais - mesmo que não envolvam custos ao erário público (seja central seja local, vem tudo do mesmo saco), a sua realização envolverá receitas públicas? Se não, porquê? Mais - há quantos anos foi construída a marina actual? Envolveu despesas públicas? Alguém sabe responder a isto?

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Memórias da adolescência - Chico Fininho

quarta-feira, agosto 16, 2006

Consultas de mesa e evasão fiscal


Há um assunto que me melindra um pouco. Numa altura de combate encarniçado à evasão fiscal, que até chegou ao ponto de se publicarem listas dos maiores devedores - publicação essa sobre a qual, devo dizer, concordo inteiramente - existe uma prática difundida em quase todos os restaurantes em Portugal (um dos sectores em que se desconfia da fuga generalizada aos impostos) que consiste em entregar a conta ao Cliente acompanhada de uma "consulta de mesa" que, note-se, não serve de factura.
Se não serve de factura servirá para quê, pergunto eu? Apenas para não emitir a factura devida, que os restaurantes deveriam ser obrigados por lei a entregar, mesmo que o Cliente não a pedisse. Enquanto não forem obrigados a isso, receio que o combate à evasão fiscal seja um flop.

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Quiosques electrónicos de jornais

Em época de férias é recorrente perder-se o hábito de ler a imprensa nativa. Por vezes, esse hábito perde-se por falhas, ou mesmo inexistência, da distribuição dos jornais. Tipicamente, quem vai de férias não tem acesso às versões publicadas na internet nem encontra jornais em lugar nenhum, pelo que acaba por ficar bastante desligado do que se passa. É verdade que, como o período de férias geralmente coincide com a silly season, também não se perde grande coisa, mas convenhamos que há dias em que é importante ler jornais - a guerra entre Israel e o Hezbollah, o mega-atentado falhado de Londres, a vitória do Sporting sobre o Benfica por 3-0 são exemplos claros, já para não falar dos incêndios, dos pulsos cortados da Elsa Raposo e de outras notícias importantes. Daí que eu tenha olhado com muito agrado um quiosque de jornais em que basta escolher o jornal que se pretende e imediatamente (demora 2 minutos) se recebe o jornal, impresso no mesmo momento, em formato A3! É uma ideia excelente, que garante praticamente que a imprensa alcança todos os pontos do globo sem quaisquer custos de distribuição. O quiosque que eu vi tinha apenas um jornal português - o EXPRESSO. Espero que os restantes jornais passem a estar disponíveis também por esta via. Gostei!

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terça-feira, agosto 15, 2006

Arrepiante!


Reproduzo, com a devida vénia ao Sem Estrada, uma das páginas de uma obra assustadora - e ao mesmo confrangedoramente hilariante - que desmascara a grande mentira em que temos vivido desde Charles Darwin. Com efeito, esta obra desmonta toda a argumentação apresentada a favor da Teoria da Evolução, apresentando provas irrefutáveis em como foi Deus quem criou a Terra, a Vida e a Ana Malhoa.
Lê-se e não se acredita. Mas atenção - este livro foi publicado em português por uma associação de ajuda a missionários em África e tem sido utilizado nos PALOP's. Que Deus nos ajude!
Para melhor leitura, clicar na imagem.
Para consulta da obra completa (são pouco mais de 30 páginas recheadas de pérolas altamente risíveis, não fosse a gravidade da situação) disponível aqui.

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Memórias da adolescência - Soap

segunda-feira, agosto 14, 2006

Memórias da adolescência - Asterix

A Lista Foi Modificada

Fiz algumas actualizações nos links, aí à direita.
Transferi 5 da lista do Ranys para a "Matéria a Rever" - (A Causa Foi Modificada, Esplanar, Gato Fedorento, Mar Salgado e Portugal Contemporâneo), porque quero que façam parte da minha lista de visitas diárias. Retirei da minha lista , lá mais para baixo, dois links que me desiludiram - A Fossa, que desde há uns 4 meses que não publica nada (para grande pena minha) e a Amante Profissional (deixei de gostar).
Noutro registo: Retirei o Rantanplan da lista. Paz à sua alma.

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Memórias em risco

Durante as férias, o meu portátil começou a dar sinais de instabilidade emocional e de senilidade prematura. Sempre que o ligava, ele recomendava-me vivamente que fizesse um "chkdsk". Sempre segui a recomendação, ele sempre a repetiu. As coisas já não estavam bem entre nós, portanto. Como em todas as relações, há um momento em que se chega à conclusão que o melhor é cada um ir para o seu lado - principalmente quando as acusações se repetem, independentemente do que se faça. Tantos chkdsk's, tantos mimos que lhe fiz e ele sempre com a mesma léria: "Your hard disk mail fail soon".
Lá consegui enfiar-lhe uma pendisk e guardar informação que era importante para mim. Mais tarde lembrei-me, com um arrepio de medo, que me esquecera de copiar ficheiros importantíssimos - todas as fotografias que tirei desde que comprei uma máquina fotográfica digital!
Cada vez mais estamos dependentes de computadores. Para trabalhar é impensável não ter um. Para nos divertirmos, cá estão milhares de blogs a sublinhar o peso enorme que a informática tem nas nossas vidas. Agora até as fotografias, aquilo que dantes se guardava em álbuns, tudo em papel - basta um espirro do disco e lá se vão todas as nossas memórias digitais!
Bom, tenho de ir saber como é que funcionam os sites onde se guardam fotografias. Sempre os associei a teenagers (trocando ficheiros mp3 e mostrando-se em fotografias que fariam corar os nossos avós), mas esta péssima experiência mostrou-me que tenho de percorrer esse caminho...

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domingo, agosto 13, 2006

Miguelanxo Prado

Foi editado mais um livro de Miguelanxo Prado: "A Mansão dos Pimpão". Estória da família Pimpão a braços com uma herança de uma tia velha. Os podres da burocracia, do poder local, dos vários "poderes" - o retrato do empreiteiro está excelente! - e da classe média: a ganância, o egoísmo, o atropelo à lei, a mentira, o aproveitamento dos "vazios legais", a ingenuidade. Corrosivo. Certeiro. Fabuloso. É, notoriamente, um dos melhores autores de Banda Desenhada. Pelo menos para mim!

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sábado, agosto 12, 2006

Memórias de infância - Jogos Sem Fronteiras

Durante algum tempo, os Jogos Sem Fronteiras representaram (quase...) aquilo que o futebol agora representa para o ego nacional-patrioteiro. Com a sistemática falta de reconhecimento aos melhores esforços nacionais no Eurofestival da Canção, era em escorregas para a piscina que os valores lusitanos se revelavam perante uma Europa invejosa, debaixo dos sempre acertados comentários de Eládio Clímaco e de Fialho Gouveia. Para os não-iniciados, punha-se sempre a mesma dúvida sacramental - «Mas se são suiços, por que carga de água têm uma coisa a dizer CH»?

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sexta-feira, agosto 11, 2006

A guerra do terror


Daqui a um mês faz 5 anos que esta guerra começou.
Em Nova Iorque, aviões cheios de civis foram atirados contra prédios cheios de civis.
Seguiram-se novos ataques - em Madrid, rebentaram com um comboio. Cheio de civis. Depois, foi a vez de Londres, com vários metros e autocarros a explodirem. Cheios de civis.
Ontem, os nossos inimigos preparavam-se para fazer explodir 10 aviões. Cheios de civis, naturalmente.
Esta é uma guerra total. Numa guerra destas, não há ética, não há moral.
Só existe um objectivo: ganhar a guerra no matter how, no matter what.
Uns têm aviões, helicópteros, bombas, soldados, etc, e são imbatíveis numa guerra convencional, pelo que a guerra tem de decorrer num outro plano. Já foi assim, aliás, que os americanos perderam a guerra no Vietname. Numa guerra destas, não há juízos de valor, todos os meios são utilizáveis e justificáveis para atingir os fins.
Vai ser uma guerra difícil de ganhar, mas que nós temos de ganhar, sob pena de recuarmos mil anos na nossa civilização.
A maior dificuldade nesta guerra, porém, não é o seu carácter pouco ortodoxo ou nada convencional. O mais difícil é que não se entende quais são os verdadeiros objectivos dos nossos inimigos.
Alguém sabe o que estes bárbaros pretendem ao certo?
O desaparecimento de Israel?
O desaparecimento do Ocidente?
A imposição mundial da Sharia?
O martírio universal?
O Juízo Final?
70 virgens para cada um?
O que é que estas doninhas fedorentas querem ao certo, afinal?

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Memórias da adolescência - Laranja Mecânica

A "Laranja Mecânica" foi para mim, durante longos e árduos anos de adolescência, um El Dorado, um tabu, um privilégio para os maiores de 18 anos. A maioridade trouxe-me a possibilidade de ver o filme. E que grande filme que é!

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Memórias de infância - Monopólio

quinta-feira, agosto 10, 2006

Cara de Co!

Londres, 10 de Agosto de 2006


Fala-se em cerca de 20 aviões visados. Explosivos líquidos que seriam detonados através de dispositivos electrónicos. Objectivos: várias cidades nos EUA, provavelmente Nova Iorque, Washington, Los Angeles, Boston e Chicago.
Filhos da puta. Grandes cabrões, filhos da puta. Que apodreçam em vida, que sejam sodomizados várias vezes ao dia, que os amigos deles sejam empalados, que as mulheres apanhem lábio leporino, que as filhas os amaldiçoem, que os filhos lhes escarrem em cima.
Grandes cabrões. Façam lá a vossa jihad de merda na vossa terra, matem-se uns aos outros, mas deixem os outros viver. A vossa religião muçulmana não justifica nada de nada. A vossa arrogância, a vossa ignorância, a vossa estupidez. Camelos!

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Grande Obikwelu !

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Memórias da adolescência - Elvis

Memórias da adolescência - Jim Morrison

quarta-feira, agosto 09, 2006

Memórias da adolescência - Che Guevara

Memórias de infância - Pinochet

terça-feira, agosto 08, 2006

Memórias da adolescência - Colditz

segunda-feira, agosto 07, 2006

axpcgb

O spam está forte. O Word Verification regressa. Com pena minha, mas não há pachorra para isto. As minhas desculpas aos comentadores.

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Memórias da adolescência - Gina

domingo, agosto 06, 2006

Memórias da adolescência - Espaço 1999

sexta-feira, agosto 04, 2006

Férias

"Este parte, aquele parte e todos, todos se vão...."
O Rantas volta das suas férias no Domingo e fica a tomar conta da tasca.

Eu estarei de volta no estertor de Agosto.
Até lá.

Memórias da adolescência - ZX Spectrum

Contra-ataque


Perante as investidas de alguns "mafarricos" do Corta-fitas, não resta a um bom leão outra hipótese (já que o "troféu do Guadiana" não lhes chega) que não o contra-ataque.
Ei-los, os e pluribus unum.

Contra-ataque II


Nunca esquecendo as sportinguistas, que "eles" não mostram.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Novas adições

Novos elos na coluna da direita: o novo Ma-Schamba, ao qual já dedicámos um post, passa ali à coluna, como anunciado; estreia-se no RdM uma ligação ao recomendável Berra-boi; novo elo, também, ao Sem estrada, de s.e., ilustre comentador das "memórias" do RdM e autor de boa prosa e informação.
Além das novas adições, há alguns candidatos a desaparecerem da nossa "carta de bem marear" na blogosfera. Um dia, com tempo.

Memórias de infância - Caricas


Futebol com caricas em campos de Subutteo, exércitos e guerras de caricas, jogos olímpicos (com todas as modalidades) de caricas, cidades de caricas, voltas em bicicleta de caricas...
Parece-me que as crianças, hoje em dia, não fazem a mínima ideia do potencial lúdico que existe numa carica.

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Memórias de infância - Príncipe Valente


Adiro à postagem saudosista do Rantas. Aqui está um dos heróis que me marcou a infância: "Príncipe Valente". Lembro-me de ter ido com os meus pais à feira do livro de Lisboa e de sair de lá com uma colecção quase completa deste herói aventureiro e uma série completa e encadernada dos fascículos de BD "Riquiqui".

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quarta-feira, agosto 02, 2006

Brincadeira de mau gosto


É isso que é a justiça portuguesa

Moçambique em blogue

Eis o novo ma-schamba, Moçambique em blogue, pela mão do José Pimentel Teixeira (os amigos chamam-lhe José Flávio, José Flávio será).
Breve, breve, na coluna de enlaces ali à direita.
O "velho" Ma-schamba continuará "enlaçado", na secção RIP da mesma coluna.

Reposição da verdade


Perante a infame campanha que está a ser levada a cabo no Corta-Fitas pelo José Carlos Carvalho, sinto-me na urgência de repor a "verdade dos factos". Na imagem, a real "Sporting life", lá para os lados do Estádio de Alvalade. True gentlemen we are.