terça-feira, outubro 31, 2006

Sociedade multicultural

No prédio para onde me mudei, está um senhor - proveniente de um País de Leste, como depreendo quando ele balbucia algo - a puxar o lustro às portas do elevador. Nas minhas múltiplas idas e vindas (que isto de mudanças não é para ficar quieto em casa), verifico que ele vai avançando lentamente. Numa das minhas saídas, cruzo-me com ele e com o chefe português, que lhe explica como é que quer que ele faça o serviço; exemplifica até um pedaço da porta de elevador ficar mais brlhante que o resto. Só desse pedacinho, o chefe ficou um pouco ofegante, mas ainda consegue dizer - "É assim que eu quero que tu faças, nem que fiques aí mais duas semanas". O moldavo (?) vira-se para mim e desabafa, no seu linguajar tão característico dos Países do Leste - "Foda-se!".

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Leitura recomendada

Bem, muito bem, o Rodrigo Adão da Fonseca, neste post intitulado "Eu leio o Eduardo Prado Coelho (sempre que posso)". Tal como comentei no "Destreza das dúvidas", do Luís Aguiar-Conraria, eu também tento não deixar de ler as crónicas do EPC no Público. Também gosto do "Inimigo Público", mas acho que as crónicas do EPC têm mais piada.

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Prós & Contras

Quase tudo o que há a dizer sobre o referendo ao aborto, em poucas palavras, pelo Rui Albuquerque, no Blasfémias.
Do outro lado, infelizmente no Corta Fitas, um blogue que prezamos, um dos postes mais infelizes até ao momento. Este, do João Villalobos.
Como escrevi lá, na caixa de comentários, por esta lógica podemos começar a seleccionar outros grupos que não se devem pronunciar sobre este assunto: homossexuais, mulheres na menopausa, homens na andropausa, homens e mulheres da Igreja...
Triste, muito triste, João Villalobos. O corta-fitas não merecia isso.

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Vende-se - carro (pouco) usado

«El siguiente anuncio apareció en un periódico irlandés, te lo has de leer minuciosamente. No tiene desperdicio.
* Vendo Volkswagen Golf de 1985.* Sólo 15 Km.* Usadas sólo primera y marcha atrás.* Nunca ha sido conducido a gran velocidad.* Neumáticos originales.* Frenos originales.* Combustible y aceite originales* Sólo un conductor.* El propietario desea venderlo debido a haber sido despedido de su trabajo.* Se adjunta foto».

(Roubado algures)

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segunda-feira, outubro 30, 2006

Vão trabalhar, malandros!


Através do Maradona e do Herdeiro de Aécio, tomei conhecimento desta pérola. Um tal de João Fiadeiro - um verdadeiro artista - afirma o seguinte: «Será que é tão difícil de aceitar que a grande maioria dos agentes culturais que dependem de subsídios, só os pedem por acreditarem que os espectadores merecem ter acesso a um tipo de teatro, de dança ou de cinema que, sem esses subsídios, pura e simplesmente não existiriam? E sim, não existiriam porque não há público suficiente para este tipo de espectáculo. E qual é a surpresa? É claro que não há público! Ele tem de ser criado, estimulado, formado, e isso leva tempo e a responsabilidade está longe de ser só dos artistas.»
Como diz - e diz muito bem - o maradona (e reproduzo-o aqui antes que ele apague o post dele, espero que ele não se irrite!), «Um gajo abre um restaurante, ninguém almoça lá, fecha. Um gajo escreve um livro, nenhuma editora acha que pode fazer lucro com aquilo, o livro não se publica. Um gajo faz teatro, ou uma dança, ou uma música com violinos em vez de guitarra eléctrica, ninguém paga para assistir àquilo, então é preciso formar os públicos.»

A bojarda deste Fiadeiro - decerto um grande artista - ilustra perfeitamente a arrogância imbecil destes subsídio-dependentes, destes chupistas, chulos, egocêntricos e onanistas culturais, que julgam que as suas punhetagens - que ninguém tem saco para aturar! - merecem o alto patrocínio do Estado português, porque é Cultura, é chique e fica bem.

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Vestida para matar (4)

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Inquietações religiosas


Domingo. Missa. O padre abre o Livro, lê umas frases, fecha o Livro e prossegue a homília.
O pequeno gnomo fica confuso:
«Puqué ele continua a falar? Já acabou a história!»

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domingo, outubro 29, 2006

2ª feira é dia de flagelação da carne

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Dinheiro bem gasto


Hoje mudei-me. Saí do meu bairro preferido (Alvalade) e vim viver para um apartamento num prédio com elevador e garagem. São opções...

Bom, os dias de mudanças costumam ser traumáticos - tanto até que raramente se fala "num dia" mas sim "numas semanas" de mudanças (Ranys, não estou só a falar de ti).

Esta terá sido a 4ª ou 5ª mudança que faço, e devo dizer que foi a melhor. Contratei uma empresa especializada, a "Transportes Urbanos". Às 8:00 da manhã entraram 7 gandulos em minha casa e encaixotaram tudo o que lá existia em menos de 4 horas. Depois de almoço deixaram os caixotes exactamente onde lhes pedi, sempre com cuidados extremos para não causar quaisquer danos. De caminho, ainda me montaram uma mesa - que eu sózinho ficaria a montar até ao Natal.

Fiquei fã - não volto a fazer mudanças sem esta empresa! Custa bastante, mas acaba por não ser caro - merece cada euro.

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sábado, outubro 28, 2006

A Elsa, tadinha, é portuguesinha

Confesso que não assisti ao programa de televisão que "lançou" Elsa Raposo para a ribalta, permitindo-lhe aceder a esse grande evento, a "Quinta das Celebridades" da TVI.

Pelos vistos, foi lá que a moça conheceu lá um moço, durante o programa, e ficaram a viver juntos. Lá foi a boa da Elsa para as revistas contar como estava profundamente apaixonada e como o outro moço lhe tinha mudado a vida.
Uns tempos depois, ela volta a aparecer nas revistas porque tinha acontecido sei-lá-o-quê com um não-sei-quantos. Lá aparecia ela a dizer que eram só bons amigos, e mais não-sei-quê. Uma ou duas semanas mais tarde, lá aparecia o moço (o primeiro - enfim, se se considerar que utilizar a palavra "primeiro" neste contexto é apropriado) a queixar-se, e mais não-sei-quê, e a bater com a porta. No número seguinte das revistas, a boa da Elsinha cortava os pulsos. A seguir, apagava uma tatuagem com o nome do outro. Depois, contava que o amigo - o "segundo" - era muito isto e muito aquilo, depois que se iam casar, e mais-não-sei-quê. Hoje, olhei espantado para a capa de uma revista - já se separou do segundo, que deixou de ser o mais-que-tudo, e já anda com um terceiro.
Receio não ter entendido ainda muito bem o que se passa. Nem é tanto pela variedade nem pela diversidade - cada um sabe de si e não tem de prestar contas a ninguém, nem eu tenho nada a ver com isso. Mas são exactamente estes dois pontos que me chocam nestas histórias - porque raio é que tenho de gramar com esta gaja nas capas das revistas sempre que vou comprar o jornal - eu, que não tenho nada (nem quero!) a ver com ela? E - mais importante - o que a levará a prestar contas públicas por cada queca que dá?! Será que as revistas lhe pagam royalties? Será por cada manchete, cada queca ou cada namorado novo? Ou será que nada disto é verdade e é uma nova forma de "novela da vida real", tudo encenado para as revistas, e a Elsa afinal é uma tipa equilibrada? Náááá, não me parece. O que me parece é que ela só deve ser boa para aparecer nas revistas e - vá... - dar uma, mas quando se fecham as câmaras, não deve dar uma... para a caixa.
Bom, mas se olharmos para a Elsa numa perspectiva mais economicista, é de louvar alguns aspectos. A elevada produtividade que ela demonstra (seja em termos brutos, líquidos ou per capita) envergonha o resto da mão-de-obra portuguesa. E, sei lá, há-de fomentar o turismo, ou algo do género.
Elsa Raposo tem de ter um lugar especial no concurso "Os Portuguesinhos", lançado aqui pelo Ranys

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Memórias da adolescência - Matchpoint


O ZX Spectrum já foi alvo de uma posta do Ranys, mas volto a ele através de uma memória mais específica - o Matchpoint!
Cinco teclas (esquerda, direita, cima, baixo e "raquetada"), que ocupavam as duas mãos numa metade do teclado - na outra estava o nosso oponente - e eis um jogo que consumiu horas e horas de ócio.
À conta do Matchpoint, ainda há quem me conheça melhor pelo cognome "Mats Wilander" do que pelo meu nome próprio. Estou a falar, naturalmente, do Ivan Lendl...
Os Campeonatos eram renhidos e disputados ponto a ponto, set a set. Subidas à rede, batidas do fundo do court, bolas com efeito, aces, valia tudo.
Denuncio alguns dos meus comparsas - o Harpic (John McEnroe), o Manolo (Yannick Noah), o Alex (Jimmy Connors). Ranys, tu eras o Boris Becker, não eras? Ou era o Urubex?
A propósito - o que é feito do Lendl?

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sexta-feira, outubro 27, 2006

Viva a Publicidade!

Gillette for women

Esta também foi roubada daqui. Acto Pecaminoso...

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Acaso sabeis que amanhã é Sábado?


Aqui, sabem sempre em que dia estamos.

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O "défice tarifário"

O sempre atento a.teixeira, do Herdeiro de Aecio, também ficou a aguardar que alguém explicasse onde está o "défice tarifário" na produção e distribuição de electricidade, respondendo às questões que deixei aqui, aqui e aqui.
Como parece que ninguém se preocupou muito em encontrar uma explicação, o a.teixeira, mais proactivo do que eu, foi analisar o relatório e contas da EDP relativo a 2005. E a que conclusão chegou? - Que, confirmando a suspeita, não existe no referido relatório e contas qualquer indício que sugira, justifique, explique ou demonstre o "défice tarifário". Fátima Campos Ferreira, autora e apresentadora do Prós & Contras na RTP, podia pedir ao a.teixeira umas dicas sobre como preparar o "trabalho de casa" para o seu programa.
Dizem-nos que há "défice tarifário" e a malta come e cala. Aparentemente ninguém, nos blogues, nos media, nas conversas, questiona esta "verdade". Pelo menos, que eu tenha dado por isso. Perante os dados agora analisados pelo a.teixeira, repiso a pergunta: alguém sabe explicar (e demonstrar, já agora) onde está o alegado "défice tarifário"?

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Tenho de mudar de vida...


Há momentos em que parece que vale a pena.
Há momentos em que, notoriamente, NÃO vale a pena.
A esta hora, costumam surgir os pensamentos profundos sobre modos de vida alternativos, sadios, ao ar livre. Sem noitadas frente ao portátil, a escrever frases atrás de frases.
Já não tenho idade para isto...

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Harpic, Alex & Manolo

O merdex está efervescente!
Harpic a lançar a discussão sobre a política espacial da Europa, em Da Terra à Lua. E sabe do que fala!
Alex lamenta a perda progressiva de credibilidade, agravada pelo incumprimento generalizado da Lei por parte dos partidos políticos, entre outras coisas.
Finalmente, Harpic retoma um tema importante e interessante: o papel da Europa no conflicto Ocidente-Islão (Acenda-se a Luz!).

O outro elemento do blog, Manolo, participa activamente nas animadas sessões de debate nas caixas de comentários.

Obrigatório acompanhar!

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quinta-feira, outubro 26, 2006

Respeito pela vida

Vou ser, em breve, pai pela primeira vez. Eu e a minha mulher desejámos imensamente esta gravidez e a vida a que ela dará origem. O feto, cujo corpo vi nas ecografias, senti a mexer, com o qual falei, para o qual cantei, não é exactamente um feto. Já tem nome, quarto, roupa, escola. Já tem, sobretudo, um enorme amor à sua espera.
Faz-me, portanto, alguma confusão voltar a falar-se intensamente, neste preciso momento, de Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Por uma vez, e antes que o ruído se torne insuportável de parte a parte, quero dizer qual a minha opinião em relação a este assunto, ao qual só voltarei no momento de colocar uma cruz no referendo.
Entendo que gerar uma vida não pode ser um acto leviano. É simples – na maioria dos casos – engravidar. Toda a gente sabe como se faz. E presume-se que, hoje em dia, quase toda a gente sabe como evitar uma gravidez indesejada. Aí deve residir a tónica dos discursos morais: como evitar uma gravidez indesejada (sendo que o único método infalível parece ser a abstinência sexual, o que não é despiciendo, sobretudo para os discursos morais).
Mas acontece que, em mais casos do que seria natural e desejável, mulheres há que continuam a engravidar sem o terem desejado. “Tivessem cuidado”, “pensassem nisso antes”, dirão os mais afoitos. Pois é, mas elas continuam a engravidar. Algumas seguem em frente, têm o filho não desejado e, inclusivamente, as mais das vezes, talvez não se arrependam.
Mas, para outras, as que não têm nenhum projecto de vida que inclua um filho, ou MAIS um filho, a solução é, muitas vezes, a interrupção voluntária da gravidez. Cada caso destes é um caso, uma história pessoal, escrita com mais ou menos dose de drama.
O que não me compete a mim, seguramente, é apontar-lhes o dedo, chamar-lhes criminosas, assassinas, homicidas.
Porque, se assim o fizesse, e para ser coerente, teria de defender para a IVG moldura penal semelhante à aplicável ao homicídio. Ainda não vi ninguém – nem mesmo os mais acérrimos defensores do Não – a defender tal posição.
Para que fique claro: entendo que uma IVG até às dez semanas não é igual a homicídio. Logo, estamos a falar de tipos de “vida” diferentes. O homicídio atenta contra uma vida presente, actual, completa, “viva” (passe a redundância). A IVG interrompe um “projecto” de vida para a qual, provavelmente, nem sequer existe projecto algum.
As mulheres que recorrem à IVG – conheço algumas – não são melhores nem piores só por isso. Sei que nenhuma delas – das que conheço – é uma potencial homicida e que todas têm um enorme respeito pela vida humana. Muitas vezes, sobretudo, pela "hipótese de vida" que NÃO querem gerar em específicas circunstâncias. Criminosas? Acho que não.

«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»

Sim, concordo.

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Glosa

Um blogue como o nosso
Activo e educado
Se à Bomba perguntar posso
Não merecia estar linquado?

Sem o talento do maradona
Desprovidos dos dias do homem
A favor de nós abona
Sabermos fazer rimas.

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Coca-Cola Light

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quarta-feira, outubro 25, 2006

Vestida para matar (3)

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terça-feira, outubro 24, 2006

Não, não, não e não!!

Através do maradona, cheguei ao não (post entretanto apagado). Leio os argumentos falaciosos, as declarações de intenções gongóricas, as exclamações enjoativas e grandiloquentes.
A nata da blogosfera portuguesa juntou-se para isto. Nomes sonantes, desde um Tellez até um Nogueira Pinto, passando por um Castelo Branco... até o João Távora, do Corta Fitas, foi promovido a João "Lancastre" Távora! Deve ser para meter medo. Vê-se que é um Portugal dos pequeninos...

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Lucílio, árbitro do Porto-Benfica

FC Porto e do Benfica tratam da agenda social de Lucílio Baptista. Jantares na casa de Pinto da Costa, seguidos de miminhos sob os cuidados de António Araújo (há fruta ou chocolate?). Desjejum na cama, uma atençãozinha do Reinaldo Teles. Qual é a especialidade de José Veiga, mesmo?

Triste dirigismo, este...

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Vestida para matar (2 e 3/4)

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Vestida para matar (2)

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Ligado à corrente

Como tenho manifestado uma certa perplexidade em relação à proposta de aumento da tarifa eléctrica, segui hoje o prós & contras da RTP para ver se ficava esclarecido em relação a algumas questões. Sem ter tomado nota dos números exactos, eis o que retive:
- A ERSE só regula a parte da tarifa relativa à distribuição de energia. Nada tem a ver com o que é cobrado pela produção. Se o pudesse fazer, proporia que a produção - A EDP Produção - cobrasse menos.
- A EDP Distribuição "só" lucrou, em 2005, cento e tal milhões de euros. A EDP Produção lucrou trezentos e tal.
- Se bem fixei, 13,4 por cento da tarifa eléctrica poderia, mais adequadamente, chamar-se "tarifa política". Nesta parcela estão contidos os custos - imputados ao consumidor de baixa tensão - da renda aos municípios, os custos de distribuição energética para as regiões autónomas, os incentivos e custos das energias renováveis, etc. Isto é, com a factura eléctrica, chegam-nos inúmeros impostos encapotados.
A pergunta que aqui deixei continua, no entanto, mesmo depois de assistir ao programa, sem resposta: se a EDP Produção teve, em 2005, lucros de trezentos e tal milhões e a EDP Distribuição de cento e tal milhões, se a única variável que se alterou, de 2005 para 2006, foi o baixar do preço médio do petróleo, onde está o "défice tarifário"?
Moinhos de vento? Talvez, Dulcineia.

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segunda-feira, outubro 23, 2006

Debate

Interessante discussão aqui, no merdex. Esquerda e direita, progressistas e conservadores, o socialismo, a utopia da desigualdade, um debate sempre actual e importante. Em posts e nas caixas de comentários.

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Vestida para matar (1)

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Viva a criatividade ou as sanguessugas despudoradas

Alertado pelo Ó Faxavor, descobri este novo blog, criado pelo "Inimigo Público" (sim, o suplemento do jornal "Público") e pelo "Eixo do Mal" (sim, esse horripilante programa da SIC Notícias) . Juntos, estes dois "monstros sagrados" dos media portugueses - que em comum têm Nuno Artur Silva, as suas Produções Fictícias e as fortunas que ambos cobram por "criatividade" - querem eleger "O Pior Português".
Eis então a criatividade em todo o seu esplendor. Uma criatividade tão criativa, tão criativa, que antes de "eles" se lembrarem disso, a ideia já tinha sido lançada no Adufe e continuada aqui no RdM, depois no Ó Faxavor e ainda no Do Portugal profundo.
Shame on you, boys.

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Ménage

Há coisas piores do que um homem ser apunhalado pelas costas. Duvidam? Vejam então este video no Oh Faxavor!

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Suporte técnico


Estou indeciso. A ligação à internet que tenho é através da Netcabo. Não tenho grandes motivos de queixa, o serviço tem sido razoável (excepto alguns gajos do suporte técnico armados em engenheiros, enfim). Tenho o aparelhómetro wireless próprio para a Netcabo.
Esta semana vou mudar de casa. Na casa nova, deixaram-me um "kit" para fazer a ligação por sapo adsl.
Qual é a melhor? Alguém me pode ajudar?

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Uma sandes, dois anos

O nosso amigo papo-seco avia Sandes de Atum vai para dois anos. Parabéns e obrigado por continuares a saciar a malta.

PS: de assinalar que o papo-seco também promove "chicotadas psicológicas" às segundas-feiras.

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2ª-feira é dia de açoites

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domingo, outubro 22, 2006

À quinta semana, a decisão

Ontem, após cinco semanas em que comprei e comparei, decidi-me: na banca, olhei para os dois "sacos" e, pela primeira vez, só trouxe um deles. Escolhi o "Expresso". Nestes dias de chuva, digo adeus ao "Sol".

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sábado, outubro 21, 2006

Pesquisa digital ou analógica?

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Preservativos Jontex (3)

Roubado pecaminosamente daqui

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Outra vez?

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sexta-feira, outubro 20, 2006

A guerra dos preservativos

Mais um episódio da guerra que o belogue Ó faxavor! É uma imperial e um pires de tremoços (*)declarou ao RdM. Para quem não tem acompanhado, o Nelson - demonstrando uma total falta de escrúpulos e de estrutura moral, chegando ao ponto de utilizar lubrificantes (!) - decidiu lançar uma linha própria de preservativos, uma coisa do género que tínhamos feito aqui, só que nós copiámos a ideia de O Pecaminoso Vagabundo, e ele copiou-a de nós!




(*) Agitar antes de abrir. Sem corantes nem conservantes.Consumir de preferência antes do fim de: VER CÁPSULA. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas,consulte o seu médico ou farmacêutico. TAEG de 8,62% para um contrato de ALD a 48 meses com 20% de entrada. Não inclui despesas de legalização e transporte

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Porque amanhã é Sábado



No Uma Sandes de Atum, também já se anunciam os Sábados que cantam, enquanto nos recordam de forma irrefutável que hoje é Sexta-feira, no Corta Fitas, onde o Francisco nos brinda com uma autêntica "fontana" de saúde.

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Lembrete

Já passaram mais de dois dias depois disto e ainda ninguém me conseguiu explicar como é que, com tão - alegadamente - grave "défice tarifário", a EDP conseguiu atingir, em 2005, lucros recorde de 910 milhões de euros.
Também continuo sem perceber como é que esses lucros são justificáveis numa empresa, monopolista e semi-pública (alguém sabe como assino contrato com a concorrência lá para casa?) que fornece um "bem" (energia eléctrica) essencial para o dia-a-dia das pessoas e determinante para a competitividade de um país.
Continuo, ainda, sem perceber o que é que tudo isto tem a ver com a necessidade de aumentar as tarifas em quase 16 por cento.
Para além disto tudo, continuo ainda sem perceber como é que as questões que aqui coloco não ecoaram dentro e fora da blogosfera. Mesmo sabendo que o RdM é um blogue "pequenino" e ignorado - salvo honrosas excepções - pelo "circuito oficial".
Talvez haja algum dado que me escape e a questão não seja tão pertinente como acredito que é. Mas, enquanto não tenho dados novos, acho que, entre lucros de 910 milhões de euros, "défice tarifário" e aumentos superiores a 15 por cento - o mesmo se aplicará a um aumento de 7 ou 8 por cento - alguma coisa está ainda muito mal explicada e cheira mal.
Apelaria à blogosfera para que ecoasse este pedido de explicações, se não entendesse que a blogosfera já é maior e crescidinha e faz o que muito bem entender. Ultimamente, a "blogosfera adulta" anda mais preocupada com outras questões, como a "Rivolição", com certeza bem mais importantes para a vida dos portugueses. Muito bem.

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Disputa de mercado


Vai quente a "guerra" entre o RdM e o Ó faxavor!...
O Rantas e o Nelson andam numa toada de parada e resposta a propósito de preservativos. Mas não, não estão a ver qual deles tem a pilinha maior.
Tudo começou na caixa de comentários a este post. Rantas, conta comigo nesta luta.

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Preservativos Jontex (2)

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quinta-feira, outubro 19, 2006

Viva a Publicidade!

Preservativos Jontex (1)

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Ó Malagueta

Malagueta, dá lá um ar da tua graça e muda ali o "alvo de estimação", se fazes favor. Aproveitas e fazes prova de vida.
Agradecidos.

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Há (raros) dias em que acordo assim

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Gel lubrificante Tulipán

O Pecaminoso Vagabundo começou há tempos a postar uma série de anúncios geniais. Como a inveja é uma coisa feia sem remédio, decidi copiar-lhe a ideia e até - ó inclemência, ó vergonha! - roubar-lhe despudoradamente algumas das fotografias. Este Tulipán não foi roubado (pelo menos nesse blogue!), mas prometo assinalar sempre que postar um anúncio previamente mostrado , em Valência. Valeu?

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quarta-feira, outubro 18, 2006

Expliquem-me, como se fosse muito burro

Alguém me explica, como se fosse muito burro, o que é que estas duas notícias têm em comum?

EDP terá registado lucros recorde em 2005 (mais de 910 milhões de euros)
e
Secretário de Estado culpa consumidores pelo aumento do preço da electricidade.
A sério. Estou mesmo baralhado. A EDP anunciou que obteve, o ano passado, lucros recorde. Diga-se, aliás, que nunca nenhuma empresa cotada na Bolsa de Lisboa tinha registado tão elevados lucros. Isto foi, mais uma vez, o ano passado.
E, agora, propõem-se aumentos das tarifas eléctricas superiores a 15%, supostamente porque existe um "défice tarifário"?????
Alguém me consegue explicar isto, por favor? Mas muito bem explicadinho, como se eu fosse muito burro...

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Força, leõezinhos


Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
Um filhote de leão, raio da manhã
Arrastando o meu olhar como um ímã
O meu coração é o sol pai de toda a cor
Quando ele lhe doura a pele ao léu
Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar numa
("O leãozinho", Caetano Veloso)

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terça-feira, outubro 17, 2006

Portuguesinhos


Concorrente nº 1

Tino de Rans
Biografia
Tino de Rans nasceu em... Rans, concelho de Penafiel, em 1971.
É Presidente da Junta de Freguesia da sua terra natal e calceteiro de profissão. Tornou-se conhecido em Portugal depois de dizer umas coisas quaisquer num congresso do PS às quais as televisões, sem outros assuntos de interesse, acharam muita piada.
Seguiu-se a participação num programa de televisão e várias outras aparições na “caixa que mudou o mundo”. Recentemente, abraçou também a carreira musical, com o lançamento do hit "Pão, pão com manteiga é bom; Pão, pão com fiambre ainda é melhor".

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Os portuguesinhos







Valentim Loureiro, "Barbas", Elsa Raposo, D. Leonor Teles, D. Sebastião, José Castelo Branco e Tino de Rans.
Associamo-nos a esta iniciativa do Adufe, mas com uma nuance: não vamos procurar o "pior português", mas sim os "portuguesinhos" e "portuguesinhas" da vida, gente pequenina com quem embirramos.
Com as primeiras sugestões que aqui deixo - e que são também o meu contributo para a iniciativa do Rui, está aberto o concurso "Os Portuguesinhos". Votos, contributos e sugestões na caixa de comentários e/ou pelo endereço ali à direita.

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Greve de professores

Os professores estão em greve, hoje e amanhã.
Podem pensar que é só mais uma greve, mas não é. Esta greve apresenta uma novidade não negligenciável: não cola a nenhum fim-de-semana ou feriado. Deve ser coisa séria.

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Sem nhónhós



Acabo de ver o excelente documentário que passou ainda agora na :2 sobre Luiz Pacheco (creio que em repetição).

Figura controversa, o escritor é para uns génio excêntrico e, para outros, demente apatetado. Uma coisa, pelo menos, é certa: em tempos de discurso politicamente correcto, sabe bem ver um documentário que termina assim:

"Pedem-me para deixar uma mensagem às novas gerações (...), àqueles que estão agora a começar? - Puta que os pariu!"

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segunda-feira, outubro 16, 2006

Segunda-Feira é dia de açoites no RdM


Muitos blogs vão de fim-de-semana despedindo-se com um "Porque Amanhã é Sábado" - o RdM aliás passou, recentemente, a fazer parte dessa onda.
Muitas pessoas não gostam das segundas-feiras.
O RdM começa hoje com uma nova rubrica. Os regressos de fim-de-semana passarão a ser assinalados com uns bons açoites. Porque sim. Chamemos-lhe a celebração do pecado original. Chamemos-lhe voyeurismo, arte, porno soft, o que queiram. Espero que gostem.

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Dália Negra



O melhor de "A Dália Negra", de Brian de Palma, é o final, com Scarlett Johansson a convidar, em voz sumida: "come inside". The end.

O resto do filme - fora o extraordinário desempenho de Hillary Swank e as aparições da "mulher mais sexy do mundo" - é uma xaropada armada em "dark movie", com um argumento martelado e cheio de becos sem saída.

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Vexata quaestio - Os cornos

Esta, reproduzo-a, ipsis verbis, tal como me chegou por e-mail (thanks, pal).

Com a devida vénia, transcrevem-se a seguir extractos do Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 9 de Abril de 2002, publicado na Colectânea de Jurisprudência, Ano XXVII (2002), tomo 2, página 142 e seguintes:
O Ministério Público deduziu acusação pela prática de crime de ameaças porque "durante uma discussão, o arguido ameaçou o ofendido, dizendo que lhe dava um tiro nos cornos"."Com tais palavras o visado sentiu intranquilidade pela sua integridade física".
O Juiz (de julgamento) decidiu não receber a acusação "porque inexiste crime de ameaças (...) simplesmente pelo facto de o ofendido não ter «cornos», face a que se trata de um ser humano. Quando muito, as palavras poderiam integrar crime de injúrias, mas não foi deduzida acusação particular pela prática de tal crime".
O Ministério Público recorreu da decisão, tendo o Tribunal da Relação de Lisboa acolhido o seu recurso, dando-lhe razão, remetendo-se o processo para julgamento, entre outros, pelos motivos que de seguida se descrevem, em breves extractos.
"Como a decisão (recorrida) não desenvolve o seu raciocínio – talvez por o considerar óbvio –, não se percebe quais as objecções colocadas à integração do crime. Se é por o visado não ter cornos estar-se-ia então perante uma tentativa impossível? Parece-nos evidente que não."
"Será porque por não ter cornos não tem de ter medo, já que não é possível ser atingido no que não se tem?"
"Num país de tradições tauromáquicas e de moral ditada por uma tradição ainda de cariz marialva, como é Portugal, não é pouco vulgar dirigir a alguém expressão que inclua a referida terminologia. Assim, quer atribuindo a alguém o facto de "ter cornos" ou de alguém "os andar a pôr a outrem" ou simplesmente de se "ser como" (...) tem significado conhecido e conotação desonrosa, especialmente se o seu detentor for de sexo masculino, face às regras de uma moral social vigente, ainda predominantemente machista".
"Não se duvida que, por analogia, também se utiliza a expressão "dar um tiro nos cornos" ou outras idênticas, face ao corpo do visado, como "levar nos cornos", referindo-se à cabeça, zona vital do corpo humano. Já relativamente à cara se tem preferido, em contexto idêntico, a expressão «focinho»".
"Não há dúvida de que se preenche o crime de ameaças (...) uma vez que a atitude e palavras usadas são idóneas a provocar na pessoa do queixoso o receio de vir a ser atingido por um tiro mortal, posto que o local ameaçado era ponto vital".
"
E se se deixassem de retóricas argumentativas - ou, mais proverbialmente, de bater punhetas - e se preocupassem em tornar mais célere o andamento e decisão dos processos? O que é que têm nos cornos?

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Memórias de adolescência- Battlestar Galactica

Memórias de infância - Espaço 1999

Opsss...um momento...

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Porque amanhã é Segunda-feira

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domingo, outubro 15, 2006

Roma Antiga


No excelente blogue Roma Antiga, lançou-se há pouco mais de um mês a ideia de um concurso sobre figuras romanas. Para Setembro, a escolha incidiu sobre o imperador favorito dos leitores. Registaram-se 11 intervenções e o vencedor foi Juliano, o "Apóstata".

Neste momento está em curso a votação relativa à mulher romana preferida pela audiência do blogue. Votem!

Confesso que sou um apaixonado pela História de Roma, e o que mais contribuiu para isso foi a leitura da obra "O Primeiro Homem de Roma", de Colleen McCullough. São 6 volumes intensos, onde a época conturbada do fim da República e do início do Império é retratada de uma forma rigorosa e, sobretudo, crível.
A Guerra Civil entre Mário e Sila, a juventude e a ambição de Caio Júlio César, o Rei da Bitínia, O Rei Mitridates, a ascensão de Pompeu, o triunvirato de César, Pompeu e Crasso, a Guerra Civil entre César e Pompeu, Sertório, Cleópatra, o assassinato de César, a Guerra Civil com 3 facções (Octaviano, Marco António e os "bonni", que assassinaram César), a Guerra Civil entre Octaviano e Marco António, a mudança de Octaviano para Augusto e o fim da República.
Pormenor: Toda a literatura aponta a César a ambição de ser Rei, de acordo até com as profecias sibilinas (só um Rei poderia levar de vencida os Partas). Nas suas últimas semanas de vida, César começou a usar umas botas vermelhas de cano alto (símbolo da realeza da sua Família, descendente dos Reis de Alba Longa, uma cidade "absorvida" por Roma nos primórdios), o que foi interpretado como sinal inequívoco da sua aspiração ao trono. Colleen dá uma outra visão - César sofria enormemente com as suas varizes, e as botas altas amenizavam as dores. Se é verdade ou não, desconheço. Mas que é uma interpretação bem fundamentada, original e credível, é...

Bom, sobre o concurso propriamente dito: Messalina será a romana mais famosa de todas, tendo até o seu nome transformado em adjectivo (acusatório e pejorativo, mas ainda assim um adjectivo). Hoje, ao pesquisar "messalina" no google, qual não foi o meu espanto ao verificar que existe (existiu?) uma colecção de livros italianos de BD para adultos chamada Messalina. A nossa Gina, mas com um fundamento histórico.

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sábado, outubro 14, 2006

Feios Porcos e Maus

Como diria o maradona - mas desta vez com muito mais propriedade! - uma rockalhada do caralho. Ramones, 1975. Loudmouth.


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Sandes aos saltos

Sábado, também n'uma sandes de atum. Gloriosas sandes estas, em pães de bola quase quase a saltarem do forno.

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sexta-feira, outubro 13, 2006

Uma questão de atributos

A acção de formação a que assisti esta semana tinha como objectivo melhorar skills de vendas. A ideia faz sentido - foco nas vantagens para o Cliente, deixando as referências aos atributos do vendedor (experiência, know-how, capacidade, metodologia, etc.) para mais tarde. É uma técnica com resultados, tanto na venda de aspiradores, como de serviços ou outra porra qualquer.
Mas acredito que a aplicabilidade desta regra não seja universal. Imagine-se duas putas a venderem concorrencialmente os seus serviços a um potencial Cliente. Qual teria mais sucesso - a que descrevesse as vantagens e a satisfação que o Cliente iria experimentar com ela, ou a que tivesse o melhor par de mamas? Pensem nisso...

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