A guerra do terror
Em Nova Iorque, aviões cheios de civis foram atirados contra prédios cheios de civis.
Seguiram-se novos ataques - em Madrid, rebentaram com um comboio. Cheio de civis. Depois, foi a vez de Londres, com vários metros e autocarros a explodirem. Cheios de civis.
Ontem, os nossos inimigos preparavam-se para fazer explodir 10 aviões. Cheios de civis, naturalmente.
Esta é uma guerra total. Numa guerra destas, não há ética, não há moral.
Só existe um objectivo: ganhar a guerra no matter how, no matter what.
Uns têm aviões, helicópteros, bombas, soldados, etc, e são imbatíveis numa guerra convencional, pelo que a guerra tem de decorrer num outro plano. Já foi assim, aliás, que os americanos perderam a guerra no Vietname. Numa guerra destas, não há juízos de valor, todos os meios são utilizáveis e justificáveis para atingir os fins.
Vai ser uma guerra difícil de ganhar, mas que nós temos de ganhar, sob pena de recuarmos mil anos na nossa civilização.
A maior dificuldade nesta guerra, porém, não é o seu carácter pouco ortodoxo ou nada convencional. O mais difícil é que não se entende quais são os verdadeiros objectivos dos nossos inimigos.
Alguém sabe o que estes bárbaros pretendem ao certo?
O desaparecimento de Israel?
O desaparecimento do Ocidente?
A imposição mundial da Sharia?
O martírio universal?
O Juízo Final?
70 virgens para cada um?
O que é que estas doninhas fedorentas querem ao certo, afinal?
Etiquetas: Coisas sérias, Políticas, Rantas, Religião
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