segunda-feira, julho 31, 2006

Memórias da adolescência - Janis Joplin

Memórias de infância - Marco

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sexta-feira, julho 28, 2006

Memórias da adolescência - Calcanhar de Madjer

BelgAiiiiiiiis

Recolhi, na página da Associação Belgais, informação sobre os seus "patrocinadores actuais". Espantem-se (ou talvez não):

FEDER (INTERREG IIIA - Espanha-Portugal)
Caja Duero
Câmara Municipal de Castelo Branco
Ministério da Educação
Ministério da Cultura
Instituto das Artes
Fundação Avina
Yamaha Pianos

Deixa cá ver melhor... sim, entre outros, um fundo europeu, dois ministérios, uma câmara municipal e um instituto do Estado. Confirmem. Está aqui.
Aproveitem e, já que andam por lá, leiam também a "filosofia da educação" da associação. Não é lindo?
Ai, BelgAiiiiiiiiiis

Subscrevo...

... e "linko", com a devida vénia, este post de Helena Matos no Blasfémias.
Diga, por favor, Maria João Pires, o que a aflige? Que malefícios são esses? Quem a sujeitou a tortura (o poder autárquico, empresas, fundações, o governo)? O que queria? Dinheiro? Apoios?
O que lhe prometeram e depois negaram?
Afinal, Belgais não era um projecto PESSOAL seu?

Vaidosos impenitentes

O debate de ideias, hoje em dia, é frequentemente inquinado por muita ignorância e ainda maior arrogância.
Se não estás por mim, estás contra mim, o mundo é a preto-e-branco e não existe meio-termo.
Não gostamos de aprender com o "Outro" e, numa discussão, custa-nos muito dizer "tens razão, precipitei-me, afinal sabes mais sobre este assunto do que eu".
O constante esgrimir de argumentos é uma luta, uma guerra que devemos ganhar a todo o custo.
Ouvir, saber ouvir, mas ouvir mesmo, percebendo o que nos dizem, aprendendo, é uma arte esquecida. Importa mais falar, dizer coisas. O respeito pelo "Outro" acaba sempre cilindrado nesta voragem argumentativa.
Muitas vezes, acabamos por nos arrepender, pensamos "falei de mais, tenho de aprender a calar-me na altura certa". Mas raramente extravasamos esse pensamento, dando "o braço a torcer". O que parece ser importante é ficar sempre "na mó de cima".
Somos vaidosos impenitentes. Assim se alimenta a nossa auto-estima, com estas pequenas vitórias de Pirro.
E lá vamos, cantando e rindo.

Fede...

O Gato Fedorento (o blog) voltou a feder, depois de uma interrupção que durou tempo demais. O link já está ali, na coluna da direita.

Memórias de infância - Mundial 78

quinta-feira, julho 27, 2006

Sondagem

Caros internautas:
Tendo em vista a realização de um estudo sobre a blogosfera, solicitamos a vossa colaboração na resposta à seguinte pergunta:
- Já alguma vez, ao aceder ao blog Abrupto, lhe surgiu um "falso Abrupto"?
a) Sim.
b) Não, mas já ouvi falar.
c) Talvez.
d) Não, nunca.
e) Não sabe / não responde.
f) Não sabe / não responde, mas condena.
Respostas na caixa de comentários.
Obrigado.
Nota: o estudo será publicado assim que conseguirmos um chorudo subsídio.

Evolucionismo vs. Obscurantismo


Foi com alguma condescendência e, porque não dizê-lo, até mesmo com alguma sobranceria, que abordei a leitura de um post sobre a evolução dos primatas para os humanos , no blog Ó Faxavor!

Notoriamente, o autor não fez o seu trabalho de casa. Depois de alinhavar algumas das características que mais nos distinguem dos macacos («bipedismo, cérebro grande, a linguagem»), decidiu-se – por exclusão de partes - pela característica dos polegares oponíveis, que nós temos e o macacal não.

É verdade que a sua argumentação é muito bem construída e está bem documentada, com exemplos práticos. Em resumo, o autor descobriu que «O POLEGAR DÁ IMENSO JEITO PARA CARREGAR NA BARRA DE ESPAÇOS!». Constitui uma surpresa como é que tão óbvia conclusão escapou ao longo destes anos à comunidade científica!

Enfim, devo dizer que a mim isso não me surpreende. E se não me surpreende é porque eu, Rantas, depois de apuradas investigações, cheguei a uma certeza sobre o que explica a «diferença fundamental» entre os humanos e todos os outros animais, e essa conclusão também passou ao lado de gerações de antropólogos! Note-se: aquilo que distingue os humanos dos primatas, la petite chose que fez a diferença, aquele pequenino detalhe, o elo perdido, é... o sexo oral. Sim, o sexo oral, vá, respirem fundo, engulam em seco, mas não neguem logo à partida um argumento científico antes ainda de conhecerem a sua fundamentação!

Não existe nenhuma espécie neste planeta que se dedique ao usufruto do sexo oral para além da nossa (e mesmo assim, ainda devem ser retirados alguns cristãos evangélicos e os adventistas do sétimo dia, que não se dedicam à prática).

Esse é o traço distintivo da raça, aquilo que constitui a nossa pulsão mais íntima, o nosso imperativo kantiano, aquilo que nos leva a ir caçar, a cortar as unhas, a ir aos saldos da Zara... é a esperança de um ganda broche! No caso das nossas excelsas companheiras, basta fazer as devidas traduções conceptuais.

Desafio qualquer investigador à seguinte experiência – durante 6 meses, providenciar sexo oral , numa base diária, a um grupo de primatas. Garanto que antes de terminado esse prazo, uns estarão a urrar “Ningúm pára o Benficú!”, enquanto que outros se terão tornado fortes candidatos à vitória num qualquer concurso da TVI, preencherão problemas de Sudoku ou assinarão crónicas na revista “Ana Atrevida”! Se não estiverem ainda completamente transformados em Homo Sapiens, pelo menos terão dado um salto na escala da evolução, para Homo Erectus.

Bom, o autor desse mesmo blog voltou mais tarde com um novo contributo, talvez antecipando algumas críticas a esta teoria; desta feita com o trabalho de casa feito, devo dizer - agora sim, pode constituir-se uma plataforma para uma discussão séria ao redor deste tema; no seu post, refere os hábitos sexuais dos roazes corvineiros: «O seu método de excitação é caricato: quer machos quer fêmeas têm uma fenda que é estimulada pelo bico dos outros (sexo oral, portanto)».

Confesso que a minha primeira reacção foi de desalento. Então afinal a minha teoria, tão bem estruturada e tão bem fundamentada, seria assim posta em causa? Anos de observação, anos de investigação, litros de suor deixados na camisola, seriam então invalidados por uns míseros peixes?

Mas não, caros leitores – a investigação científica é feita de altos e baixos, e se um dia estamos na mó de cima, noutro podemos estar de rastos, com a língua de fora (se me permitem a imagem). Neste caso, um detalhe salvador abriu-me os olhos – os roazes corvineiros são uma espécie de golfinhos. E não serão os golfinhos os animais mais inteligentes do planeta, depois dos humanos?

C.Q.D.

Imagem da salsicha retirada de Mockup Ads, via Substrato

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quarta-feira, julho 26, 2006

Memórias de infância - Gabriela


Em 1977, a RTP passou a primeira telenovela brasileira em Portugal - Gabriela, Cravo e Canela, da Globo, baseada no livro homónimo de Jorge Amado. O sucesso foi retumbante.
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Para além de Gabriela (excelente Sonia Braga!) e Nacib, a trama do poder em Ilhéus entre os coronéis e o Dr. Mundinho, os jagunços, as idas ao Bataclan da Maria Machadão, o estilo de Tonico Bastos, o bon-vivant Dr. Ezequiel, tudo isso passou a fazer companhia aos portugueses durante bastante tempo.
Exercício de memória - os 5 coronéis: Ramiro Bastos, o patriarca, Melk Baptista, o chefe da Polícia, Amâncio Leal, o zarolho, chefe de jagunços, Coriolano qualquer-coisa, o que tinha a Glorinha da janela por conta, e Jesuíno qualquer-coisa, que matou a mulher e o dentista logo no início da novela.
O beija-mão final ao Dr. Mundinho, depois da morte de Ramiro Bastos, continua a ser uma imagem fortíssima sobre o que as forças políticas defendem enquanto oposição e a viragem quando se tornam poder.

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Comunicado

A direcção do Revisão da Matéria informa o público em geral e a luso-blogosfera em particular que nada tem a ver com o vil ataque de pirataria de que o blog Abrupto tem sido alvo.
Sim, somos pessoas e não um programa automatizado.
Sim, passamos o dia todo num pingue-pongue entre o Abrupto e o Blogger.
E sim, ah, sabemos português.
Mas repudiamos os actos de pirataria em geral e ao Abrupto em particular. Não se faz.
Nunca me apareceu no écran o falso Abrupto, mas desejo que o seu flibusteiro autor seja exemplarmente punido. Amanhã, podemos ser nós o alvo. Daí, a clara expressão da nossa solidariedade com JPP. E estou a falar a sério.

Que honra...

Pela terceira vez num curto espaço de tempo, Francisco José Viegas insere no seu blogue A Origem das Espécies a seguinte entrada: "A ler. Revisão da matéria."
Nós daqui, honrada e humildemente agradecemos a distinção. Obrigado, Francisco.
(PS: vá, não se indignem já. Sei que esta entrada no Origem das Espécies não nos diz respeito, mas achei piada à coincidência. Desculpe lá, Francisco, o abuso)

Em tempo de silly season

Ora aqui está uma discussão interessante, lançada pelo Alex no Merdex, sobre a delimitação do papel do Estado, a Segurança Social, a igualdade de oportunidades e a desigualdade resultante das diferenças de mérito entre cada um. A ler e a debater.
Saúdinha!

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Memórias de infância - A Vaca Cornélia


Em 1977 a RTP emitiu aquele que terá sido o concurso com maior qualidade de todos aqueles que vieram depois - A Visita da Cornélia.
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Contava com um conjunto de provas muito completo e com um júri muito exigente e, se bem me recordo, muito pouco condescendente, composto por Raúl Calado, Maria João Seixas, Luís Sttau Monteiro, Maria Leonor e Paulo Renato.
O grande vencedor foi Vasco Raimundo, seguido por José Fanha e Rui Guedes (Toppo Giggio).
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Tenho ideia de Fernando Assis Pacheco ter estado inúmeras semanas no pódio, bem como Gonçalo Lucena; no entanto não tiveram lugar no pódio final.
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Também me recordo do nome "Pitum", mas não consigo associá-lo a nenhum dos nomes que aqui coloquei - e que fui recordar no site da RTP; a minha memória também não é assim tão boa :-)

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Cinzeiros para a praia


Praia da Falésia em Vilamoura. Cinzeiros para a praia. Muito bem, gostei. Ideia extremamente simples, como todas as boas ideias o são. A aplicar em todas as praias!

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Memórias da adolescência - Ramones

terça-feira, julho 25, 2006

Quem diria...


Notícia no Expresso da semana passada dá conta da excelente qualidade que as agências dos bancos têm em Portugal. Um estudo levado a cabo por consultores ingleses revela que o BPI tem as melhores agências da Europa, estando o Millennium bcp em 3º e o Totta em 4º. BES e CGD estão na 11ª e 12ª posições desse ranking europeu.
As agências bancárias em Espanha e Itália são péssimas: desarrumadas, mal localizadas, pouco direccionadas para servirem os seus Clientes.
Nem tudo o que é feito em Portugal é mal feito ou mal pensado, como por vezes se pode pensar quando alguns portugueses botam sentenças. Em alguns clusters, o know-how português é do melhor que há. Este caso é claramente um desses. É exportável, esse know-how? Parece que os espanhóis e os italianos precisam de aprender alguns conceitos de design, serviço, organização, etc, com os portugueses. Quem diria...

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Memórias de infância - Pippi

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Memórias da adolescência - Dallas

O enlatado por excelência. O bonzinho Bobby, a boazinha Victoria Principal, o mauzão JR, a alcoólica Sue Ellen... e meio mundo embasbacado a ver o rancho Southfork, as maldades dos negócios do petróleo, as telenovelas americanas a criarem o seu caminho.

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segunda-feira, julho 24, 2006

Alarvidades & Boçalidades

Não gosto de George W. Bush. Ele corporiza os piores defeitos do povo americano - a arrogância, a ignorância, a rusticidade (entre outros).
Acredito que ele é o principal responsável pelo facto indesmentível de o Mundo estar um sítio menos seguro do que há 5 anos atrás.
E no entanto...
No entanto, considero risível e profundamente ridículo o choque com que algumas pessoas, que de virgens ofendidas terão pouco, receberam a notícia de que Bush terá dito "merda", ou algo do género, na reunião do G8. E então?! Nunca disseram palavrões, os meninos? Acham que, lá porque um gajo é Presidente, tem de passar a falar como se estivesse permanentemente a tomar chá num filme de Manoel de Oliveira (ou seja, em que a linguagem usada remonta a Almeida Garrett)?!
Só tenho de aplaudir a expressão vernácula usada por Bush numa conversa com Blair - porque isso significa que entre esses dois homens existe uma relação de confiança. E isso é fundamental. Acredito que é bom para todos nós que Bush e Blair confiem um no outro. Acredito que quando Churchill falava com Roosevelt não o fazia utilizando a mesma terminologia que usava para escrever e que fez com que ganhasse o Nobel da Literatura.
Ainda ontem um colega de trabalho me mandou apanhar no cu. Fora a alarvidade - eu acho que não se justificava esse linguajar e até acho que ele é que devia ir levar na bilha, por acaso - isso só traduz um bom relacionamento de trabalho, em que os salamaleques são esquecidos e onde se dizem as coisas às claras.
E há tantas coisas por onde pegar no Bush... deixem-no lá em paz, a ele mais as suas merdas!

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Memórias da adolescência - Sandokan

24 de Julho

Afinal o que aconteceu no dia 24 de Julho para esta data dar o nome a uma avenida em Lisboa?

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Escândalo nos Correios

A gestão de Horta e Costa à frente dos CTT vai ser investigada judicialmente. Do que veio a lume, aparentemente existe matéria que justifica tal procedimento.

Negócios imobiliários pouco transparentes, adjudicação de trabalhos de consultoria à empresa Heidrick & Struggles (H&S) que são difíceis de explicar...
Para mim, esta última questão é a mais surpreendente. Os CTT pagaram 3,6 milhões de euros à H&S. Quando a auditoria solicitou os deliverables do projecto, eles apareceram... cerca de 2 meses mais tarde - ou seja, dando tempo para serem feitos (novamente ou do zero)!
A H&S é uma empresa multinacional, líder mundial em serviços de desenvolvimento de liderança e de pesquisa e selecção de executivos de topo (comummente chamados de "caçadores de cabeças"). Como é que embarcaram numa coisa destas com Horta e Costa?! Mesmo se as suspeitas forem injustificadas, a H&S terá de arranhar muito para recuperar destas notícias!
Quanto a Horta e Costa - aguardo com alguma curiosidade o desfecho desta história. Espero que não fique tudo pelas meias-tintas nem que seja tudo anulado por algum aspecto formal que não lembre ao Menino Jesus mas que possa servir para que algum advogado ratolas safe o seu cliente e (mais uma vez) faça pouco da sociedade portuguesa.

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domingo, julho 23, 2006

Memórias de infância - Bonança

As aventuras da Familia Cartwright e do seu rancho Ponderosa. Ainda me lembro das paragens na "Ponderosa", restaurante na Estrada Nacional nº 1, decorado com motivos relativos a esta séria. Só recordo os nomes de Joe, o mais novo, e de Hoss, o mais latagão.

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sábado, julho 22, 2006

Os exames de Física e de Química

A Ministra da Educação chumbou. Foi chamada ao Parlamento para dar explicações e falhou miseravelmente no exame.
Que bom, temos mais uma vítima! Que fez a ministra de tão errado, afinal?
FACTOS:
1 - Os exames de Física e de Química estavam mal feitos.
2 - 70% dos alunos (em Física) e 80% (em Química) não chegaram à nota positiva.
3 - A Ministra da Educação decidiu que os exames de Física e de Química da 2ª época deveriam ser considerados para o cálculo da nota de candidatura ao ensino superior.
4 - Os sindicatos de professores, as associações de pais, os alunos, a oposição, jornalistas, a opinião pública (salvo algumas excepções) caíram em cima da ministra.
DESENVOLVIMENTO:
1 - A responsabilidade efectiva dos erros dos enunciados dos exames é dos professores que os fizeram e/ou validaram, sendo obviamente que alguns desses professores trabalham no Ministério. Objectivamente, creio que a Ministra não tem "culpa" dos enunciados errados. A sua responsabilidade é mais abrangente e resume-se a uma responsabilidade solidária com os serviços pelos quais ela é a actual responsável.
2 - Os resultados dos exames reflectem os erros dos enunciados e não uma massiva falta de preparação dos alunos. Não são comparáveis aos resultados de outras disciplinas porque constituem médias excepcionalmente más. Excepcionalmente, leia-se, porque representam de facto uma excepção relativamente aos resultados de anos anteriores - ao contrário da Matemática, por exemplo, cujos resultados são consistentemente maus e cujo enunciado do exame não tinha erros graves.
3 - Considerando o que se passou, a decisão está correcta. Os alunos de Física e de Química foram prejudicados por erros que lhes são alheios. A reposição da justiça não prejudica os alunos das restantes disciplinas porque esses não foram injustiçados. Sendo uma decisão difícil (tanto do ponto de vista logístico como do político), é ainda mais de aplaudir a decisão da Ministra, por tentar corrigir um erro que afecta a população estudantil. É de estranhar a sua relutância em fornecer explicações públicas sobre o que se passou. Entendo que a Ministra falhou (clamorosamente) neste pormenor, mas creio que o fundamento desse seu erro táctico foi tentar proteger a máquina do Ministério. Da qual, lembre-se, ela é a actual responsável mas que já existia antes dela e continuará a existir. Ao tentar defender a "sua" gente, falhou. Mas é desculpável tentar salvaguardar a imagem dos técnicos da Administração Pública, ou não será?
4 - Estou convencido que a oposição (neste caso, o PSD) esteve bem em exigir explicações à Ministra. Já sobre os restantes intervenientes tenho dúvidas sobre a bondade dos seus objectivos. Os sindicatos de professores tentam denegrir a imagem da Ministra por ela tentar salvaguardar a burrada que os professores fizeram? As associações de pais e os alunos pretendiam alargar a repetição dos exames a outras disciplinas (com que fundamento?) ou evitar a repetição destes? Aproveitando a quem?
CONCLUSÕES
A decisão tomada está correcta, tendo (apenas) carecido de explicações públicas. O circo armado em cima deste assunto só aproveita quem está sedento de notícias e/ou de notoriedade (jornalistas e deputados); a sessão do parlamento tornou-se uma paródia da democracia - no lugar da discussão séria, assistiu-se a mais uma chicana política, com insultos e gritos, de tal maneira que a Ministra mal conseguiu explicar fosse o que fosse. Acabou por ser um mau serviço o que o Parlamento providenciou, porque só conseguiu achincalhar a Ministra sem no entanto discutir os fundamentos da decisão nem o seu acerto.
Ser oposição não deveria significar que se tem de gritar bem alto, pedir a demissão de ministros e impedir a correcta prestação de informação.

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Memórias de infância - Heidi

Memórias de infância - Capitão Kloss

Esta era uma série polaca (!) que passou na televisão portuguesa. O Capitão Kloss era da Abwehr (contra-espionagem), sendo ao mesmo tempo agente dos Aliados. Uma boa série em preto e branco.

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Memórias de infância - Pequenos Vagabundos

sexta-feira, julho 21, 2006

Novo rumo


Acabei de publicar a 23ª vaquinha aqui no RdM e confesso: já não me apetece postar mais vacas. A campanha do Ranys ajudou-me nesta decisão e este seu último post (o dos caracóis) foi o último argumento.
OK, pessoal, acabaram-se as vacas! No seu lugar, apetece-me postar agora umas fotografias que fui coleccionando em inúmeras visitas ao Google. Tanto referentes a memórias de infância e/ou adolescência, como de outras coisas que me pareceram interessantes.
Além disso, também quero partilhar algumas das capas de discos mais escabrosas/horrorosas que fui apanhando, mas desta vez sem "concurso" nem texto a acompanhar. Aceitam-se sugestões para títulos ou outra coisa qualquer nas caixas de comentários.
Espero que vos agradem as fotos - mais do que as vacas, pelo menos ;D

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Cow Parade - A Vaca do Dia 23

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Há caracóis

A Guerra Acabou?

A Pepsi recebeu uma proposta que, julgo eu, teria sido irrecusável há uns anos atrás, no auge da "Guerra das Colas" - tratava-se de pagar uma quantia (um milhão de dólares, creio) em troca de segredos da arqui-rival Coca-Cola (a fórmula de um novo refrigerante a lançar no mercado).
ffffffffffffA
A "Guerra das Colas" durou anos; algumas das acções de guerrilha levados a cabo nos anos 80 transformaram-se em case-studies, tendo sido preciosos na regulação de actos de publicidade agressiva.
A resposta da Pepsi à proposta recebida foi aliar-se à companhia rival e chamar o FBI, tendo essa decisão resultado na prisão dos afoitos vendedores de segredos.
Sinal de crise ou sinal de reforço da componente ética no mundo dos negócios?

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quinta-feira, julho 20, 2006

Power Rangers

Há uns tempos atrás ouvi uma conversa no sítio onde costumo tomar o pequeno-almoço. Um pai contava ao sr. do café que, preocupado com o facto de o seu filho (suponho que com 6, 7 anos) ter começado a fazer mais perguntas em casa sobre questões religiosas, tinha decidido apresentar-lhe de forma imparcial as principais religiões (e algumas sub-divisões), acompanhando a exposição com figuras ilustrativas de cada religião/raça. Passou pelos muçulmanos, pelos judeus, os cristãos, os xintoístas, os budistas, os hindus, os animistas, etc.
No final da explicação perguntou ao filho de qual tinha gostado mais, ao que o miúdo lhe terá respondido "Os Power Rangers".
Não tenho grande formação religiosa para entender os fundamentos teológicos de tal decisão. No entanto, tendo em conta os últimos acontecimentos no Líbano, diria que o puto apenas antecipou a opção que os generais e líderes políticos israelitas entretanto terão tomado: renegar o Judaísmo e optar pelo apostolado dos Power Rangers. Deus nos acuda!

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Cow Parade - A Vaca do Dia 22

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Uma Casa na Pradaria


Um comentário ao post "Retratos do trabalho no Salão Erótico" fez-me recuar no tempo e lembrar a menina à direita na foto, Mary Ingalls (aliás, descobri agora no Google, a actriz Melissa Sue Anderson), a "mana mais velha" da série "Uma Casa na Pradaria". Foi ela a minha primeira - e talvez única - paixão platónica via TV.

A boa da Melissa, hoje em dia, estará mais ou menos assim, como nesta fotografia.
Eu também não fui para melhor.
Tudo (ou quase) para quem quiser recordar "Uma Casa na Pradaria", aqui.

Coisas do Mundo do Futebol

O Mundo do Futebol parece ser por vezes a Twilight Zone, ou um País das Maravilhas onde Alice foi passear, regidos por um Chapeleiro Louco qualquer (não, isto não é uma crítica velada nem ao Madaíl, nem ao Scolari nem sequer ao Pinto da Costa; é uma análise da nossa postura - nossa, de todos nós - quando o assunto versa a bola). As regras do bom-senso são invertidas, a lógica transforma-se em bizarria, o que é verdade hoje pode ser mentira amanhã (e vice-versa).

O que pode explicar o atraso (de vida) do "caso Mateus"? Só no futebol seria possível uma anedota assim desenrolar-se desta forma.
O que pode justificar os comentários feitos sobre a saída de Manuel Fernandes do Benfica? O homem quintuplicou o ordenado, e acusam-no de falta de "amor à camisola". Onde é que esta gente trabalha?!

Por fim, a delicada questão das naturalizações de âmbito desportivo. Se Liedson - ou Deco - fossem profissionais de outro ramo, ninguém criticava . Mesmo se fossem desportistas mas praticassem outra modalidade, também não haveria qualquer problema - Francis Obikwelu e as suas medalhas, a espalharem o nome de Portugal no Mundo, aí estão para o demonstrar. O que se passará então no futebol para causar estas reacções tão negativas? É uma questão de patriotismo? Alguém julgará que Humberto Coelho é menos patriota por ter sido seleccionador da Coreia? E que dizer do treinador do México, argentino de gema, que defrontou a selecção do seu país no Mundial deste ano e quase ganhou? Seria menos patriota se tivesse ganho? Ou ao contrário: seria mais patriota se tivesse feito por perder?

Porque é que invariavelmente as pessoas têm dificuldades em verem esta profissão como... uma profissão? Porque é que o "amor à camisola" deveria justificar que alguém ficasse satisfeito por receber 20% do que outra empresa do mesmo ramo lhe paga? Porque é que Liedson não se há-de naturalizar? Já cá trabalha há 3 anos. Foi em Portugal que mais cresceu profissionalmente. Acredito que é uma mais-valia para Portugal. Julgo que Liedson não estará para aí virado, tendo esta questão sido induzida pelo jornalista. Mas se for bom para ele e bom para Portugal, porque não avançar com o processo? Porque não?

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Menos que 1 em 20



Em Portugal, há anos que a época de fogos é um marco importante no Verão. Todos os anos, responsáveis ministeriais aparecem na televisão justificando não serem responsáveis pelo estado de coisas (a culpa invariavelmente é do responsável anterior) e jurando que agora é que vai ser, e para o ano as coisas serão evidentemente diferentes (para melhor). Desde que não faça muito calor, claro.
Este ciclo repete-se ad nauseam desde que me lembro de descobrir que existem ministros, incêndios e Verão. E já vou quase nos 40 anos de idade...
A culpa é sempre distribuída entre o calor, os doidos pirómanos e as nebulosas fábricas de pasta de papel. Mas essa distribuição é feita à mesa de café, porque culpa mesmo culpa, com sentenças transitadas em julgado, não há muitas... Li no Expresso que um investigador desmontou o discurso oficial. E verificou que em apenas 4,5% dos incêndios em Portugal são investigadas as causas. 4,5%. Um em cada vinte. Menos, ainda. Para comparação, em Espanha investigam-se as causas de 85% dos incêndios, o que me parece um número mais adequado. Enfim, mais responsável. Será que em Espanha há menos malucos? Menos calor, talvez? Já sei! Mais funcionários públicos! Nããã... nenhuma destas é verdade. Verdade, verdadinha, é que em Portugal, o país da função pública, nunca há ninguém para fazer este tipo de trabalhos. Ainda se fosse para carimbar uns papéis, coisas realmente importantes e desafiantes... agora, investigar os incêndios é que não. Ainda mais no Verão, quando o pessoal da repartição está todo na praia, e em Setembro há que comparar bronzeados!
Este é um inequívoco sinal de terceiro mundismo. E sinal de que os políticos, sejam de que partido forem, só querem saber dos incêndios pelo tempo de antena que estes garantem nos telejornais, em época baixa.

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quarta-feira, julho 19, 2006

Retratos do trabalho no Salão Erótico, Lisboa


Porno Star (de meias rendilhadas) e candidatos lusos a porno star

Actualizações

Continuo sem internet doméstica e o trabalho raramente permite tempo para cuidar do RdM.
Mas consegui agora - mais vale tarde que nunca - actualizar dois links ali da coluna da direita:
O Adufe mudou de servidor já há bastante tempo e ainda estávamos a remeter para o anterior sítio. Agora, através do link, já vão lá dar direitinhos.
O excelente e saudoso Ma-Schamba, em tempos feito a partir de Moçambique por José Pimentel Teixeira, cessou a sua actividade. O respectivo link passa para a categoria "RIP". Podem (e devem) consultar os arquivos.

terça-feira, julho 18, 2006

Caderno IV: O Sector da Educação


Confesso que tenho enormes dificuldades em pensar em algo de elogioso para referir sobre as escolas públicas, à excepção (de algumas) das Universidades.
Desde a pré-primária ao 12º, gerações de teóricos de ministério têm-se permitido as maiores atrocidades: ocupação horária excessiva desde os anos mais tenrinhos, disciplinas de nome impronunciável, eliminação de exames e de reprovações, tretas pedagógicas de pacotilha, ... por este sector têm passado todas as pragas bíblicas de que uma classe ressabiada se poderia lembrar. Em comum, todas essas políticas têm como consequência a cultura do facilitismo, do grau zero de exigência.
Além de sujeitos a revoluções constantes nos programas e nas regras do jogo (há exames, não há exames, volta a haver exames) e de servirem de porquinhos-da-Índia em experiências pedagógicas moderníssimas, os alunos têm a questão da violência a assombrá-los, resultado da crise de autoridade em que vivemos. Que fique assente uma coisa: se um aluno é incorrecto numa sala de aula, tem de ser punido. Se a punição passa por castigos corporais ou não, depende do contexto. Como em tudo, a punição não deve ser desproporcional à infracção. Mas deve ser proporcional, bolas!
Estarei a sofrer do síndrome que critiquei anteriormente, ao abordar a atitude relativa ao SNS e aos Transportes? É possível, posso não estar imune a este sentimento quase universal de que vivemos numa “choldra”. Ou então sou só eu que sou um pouco preconceituoso quanto ao ensino porque já fui professor de liceu, em tempos que já lá vão. Mas a verdade é que, ao contrário das outras áreas, tenho dificuldades em identificar exemplos positivos no ensino público. Já o ensino superior constitui uma agradável excepção – julgo que não fica a perder perante a maior parte das universidades privadas.

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Estes americanos são doidos!



Recomendo vivamente a visita a este site, onde são referidos produtos estranhos.
Alguns exemplos:

Combinação de molho picante com spray de jardim - também afasta os coelhos do jardim!

Espécie de fraldas para cão - impedem as liberdades flatulentas dos cães. Enfim, não impedem inteiramente, mas retém os odores

Fraldas verdadeiras recheadas de "pepitas" de chocolate - chamam-se Chocka-Ca-Ca.

Balde de piaçaba em formato de caveira humana - aaaargh

Cereais de pequeno-amoço para cães - pois...

Corn flakes para adultos - porn flakes, é como lhe chamam

Vibradores de "cabeça" falante - servem as mesmas pilhas...

Boneca "Maria Antonieta" - quando se carrega num botão, salta-lhe a cabeça!

CD de música para mafiosos - ensina-os a tratar de bebés.

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segunda-feira, julho 17, 2006

Estes holandeses são doidos...


Um estudante holandês colocou as suas ideias para campanhas publicitárias num site. Não sei se as suas ideias serão alguma vez postas em prática, mas que ele é original, isso ninguém pode negar...
Desde publicidade no dorso de animais no zoológico (os peixinhos com o logotipo da Iglo, os pinguins com "TMF" nas costas), aproveitamento de espaço religioso, interrupção de músicas com spots, anúncios a carros e a cervejas em corpos de prostitutas, outdoors colocados no mar virados para a praia, vê-se de tudo neste site.
Admirável Mundo Novo!

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domingo, julho 16, 2006

Cow Parade - A Vaca do Dia 21

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Relembrar um pouco de História...



Em 4 de Junho de 1942, morreu o SS Obergruppenführer Reinhard Heydrich, "protector" da Boémia e Morávia, como resultado de uma bomba lançada para o carro em que circulava, em Praga, uma semana antes. Heydrich ainda saiu do carro e conseguiu disparar contra os terroristas/heróis checos que mandaram a bomba.
As represálias foram terríveis. No dia da morte de Heydrich, foram executados 152 judeus em Berlim. Num dos mais infames actos da II Guerra, no dia 10 de Junho de 1942 a vila de Lídice, na Checoslováquia, foi completamente destruída, tendo todos os seus edifícios sido terraplanados. No seu lugar foram plantados cereais e o nome da povoação foi apagado dos mapas alemães.
Todos os 172 homens (acima dos 16 anos de idade) foram mortos em Lídice. Todas as mulheres foram deportadas para o campo de concentração de Ravensbrück e todas as 88 crianças foram para outro campo de concentração (Gneisenau).
A destruição de Lídice surge sempre como exemplo de uma represália desproporcionada a uma acto de guerra/terrorismo. Não é por isso que deixa de ser um crime horrendo e bárbaro. As nações civilizadas mantém-se civilizadas mesmo na guerra, caso contrário tornam-se bárbaras. Por muito dolorosa/chocante que tenha sido a acção que se pretende castigar, as nações civilizadas seguem regras. E quando se esquecem de seguir essas regras, devem ser punidas pela comunidade internacional.

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Terror no Bairro de Alvalade!

Quando o pequeno gnomo fez 3 anos ofereceram-lhe um boneco da National Geographic, muito giro, que foi baptizado de "Gonzaga". No mesmo dia ofereceram-lhe também um camião-betoneira, de dimensão apreciável, que tem sido um bom companheiro para o fedelho.
Há dias, perguntei-lhe pelo Gonzaga, depois de reparar que o casaco do boneco estava abandonado no meio do chão.
O pequeno Smeagol foi buscar a betoneira, com indisfarçado orgulho. E foi aí que me mostrou o corpo de Gonzaga, sepultado dentro da betoneira e com um pormenor arrepiante - a cabeça tinha sido propositadamente separada do corpo - à dentada!
Não sei o que o Gonzaga aprontou lá no quarto (terá recusado uma proposta irrecusável?), mas a vingança perpretada pelo pequeno Capone foi ao nível das piores famílias italo-americanas!

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sexta-feira, julho 14, 2006

Pescadinha de rabo na boca

O Hezbollah captura dois soldados israelitas, Israel bombardeia Beirute, o Hezbollah dispara rockets que atingem Haifa, Israel volta a bombardear o Líbano,...
O problema maior, aqui, são mesmo as reticências.

quinta-feira, julho 13, 2006

Caparica à Cafreal



No último fim-de-semana fui à Costa. Fui à Praia da Morena, apanhar um bocado de sol, beber uma imperial e jantar no Borda d´Água.
Nem apanhei muito trânsito - era domingo, 6 da tarde, pouca gente ia para a praia a essa hora. Apanhei foi muita gente a sair da praia, no sentido oposto ao meu. Verifiquei que na prática vai dar praticamente ao mesmo, porque, como os carros estão estacionados dos dois lados da estrada e a estrada é estreita, só com enorme dificuldade e muita vontade se podem cruzar dois carros a uma velocidade de cruzeiro.
É típico, eu sei. Às tantas, é uma forma de protecção da mata atlântica, ou uma coisa do género. Tretas. Não há pachorra para tanta pobreza. Tantos projectos para recuperar e valorizar o litoral e é aqui, na Costa da Caparica, às portas da capital, que parece que estamos em África. Simulacros de estradas em terra batida, carros atolados na areia, o pó a intrometer-se em tudo... tem de ser tudo tão miserável?!
Cada vez há mais estruturas de qualidade, nas praias Morena, Waikiki, etc. Mas para chegar lá, tem de se passar por um inferno. Quem está por detrás desta opção? Os autarcas? Os ambientalistas? Ninguém?!

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