quinta-feira, julho 13, 2006

Caparica à Cafreal



No último fim-de-semana fui à Costa. Fui à Praia da Morena, apanhar um bocado de sol, beber uma imperial e jantar no Borda d´Água.
Nem apanhei muito trânsito - era domingo, 6 da tarde, pouca gente ia para a praia a essa hora. Apanhei foi muita gente a sair da praia, no sentido oposto ao meu. Verifiquei que na prática vai dar praticamente ao mesmo, porque, como os carros estão estacionados dos dois lados da estrada e a estrada é estreita, só com enorme dificuldade e muita vontade se podem cruzar dois carros a uma velocidade de cruzeiro.
É típico, eu sei. Às tantas, é uma forma de protecção da mata atlântica, ou uma coisa do género. Tretas. Não há pachorra para tanta pobreza. Tantos projectos para recuperar e valorizar o litoral e é aqui, na Costa da Caparica, às portas da capital, que parece que estamos em África. Simulacros de estradas em terra batida, carros atolados na areia, o pó a intrometer-se em tudo... tem de ser tudo tão miserável?!
Cada vez há mais estruturas de qualidade, nas praias Morena, Waikiki, etc. Mas para chegar lá, tem de se passar por um inferno. Quem está por detrás desta opção? Os autarcas? Os ambientalistas? Ninguém?!

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16 ComentÁrios:

Anonymous Anónimo disse...

Sim, Quem?
Açoite-se os malandros em praça pública!

13 julho, 2006 01:24  
Blogger Rantas disse...

Caro anónimo, não me parece que seja caso para tanto. Mas, no entanto, da sua ideia até poderiam advir resultados interessantes...

13 julho, 2006 02:16  
Anonymous Anónimo disse...

Não foi essa a imagem de que fiquei do país depois de ontem ter ouvido o Sr. Eng. Sócrates.

E ele não aldraba.

13 julho, 2006 10:34  
Anonymous Anónimo disse...

(COM que fiquei, queria eu ter escrito)

13 julho, 2006 10:35  
Blogger Rantas disse...

Não é para me gabar, mas apenas para constatar um facto:
De há uns tempos para cá, creio que no seguimento da retirada do Word Validation, têm surgido mais comentários no RdM e as nossas caixas de comentários têm tido um dinamismo fora do habitual.

Julgo que, mais ou menos nessa altura, surgiu por cá um anónimo com instintos mais agressivos, ou mesmo violentos, do que tem sido norma aqui no RdM.

Desde atirar carros de precípicios abaixo (post da Opel) ou açoitar autarcas/ambientalistas em praça pública, este anónimo tem deixado aqui a sua opinião, invariavelmente tingida de vermelho.

Não sei quem é este anónimo que aqui espraia os seus sentimentos sanguinolentos, não sei se ele mede bem as suas palavras, nem sequer sei se o senhor é de Viseu.

Sei apenas que veio parar ao RdM, que dá um colorido engraçado e que gostaria de poder contar com ele por muitas e boas caixas de comentários...

13 julho, 2006 14:36  
Anonymous Anónimo disse...

Olhe que não, olhe que não.

Este Anonymous é autor de alguns desses comentários, mas não é vermelho e está inocente relativamente a outros.

Este Anonymous, pela parte que lhe toca, agradece o último parágrafo e corresponderá no que fôr capaz.

Cumprimentos anónimos.

13 julho, 2006 15:32  
Anonymous Anónimo disse...

Este é outro anónimo...isto está pejado!!

13 julho, 2006 17:23  
Anonymous Anónimo disse...

Deixe lá que pior ainda é quando a areia se mete na vaselina...

13 julho, 2006 18:14  
Anonymous Anónimo disse...

Ai agora amiginho dos anonimos! Sim senhor!

O que um gajo nao faz pelas audiencias....

13 julho, 2006 18:46  
Anonymous Anónimo disse...

«miginho» é no urinol mais abaixo, eheh

14 julho, 2006 10:32  
Blogger El Ranys disse...

O Rantas é o polícia bom, eu faço de polícia mau: ó anónimos, já tentaram os AA?

14 julho, 2006 11:02  
Anonymous Anónimo disse...

E qual é, exactamente, a diferença entre um Anonymous, uma Malagueta, um El Ranys e um Rantas?

14 julho, 2006 11:08  
Blogger El Ranys disse...

Pois, a diferença é que um Malagueta, um El Ranys e um Rantas não são anónimos, são pessoas, dotadas de identidade, que escrevem sob pseudónimo. Quando o anónimo aqui nos comenta, sabe se está a comentar um texto do Rantas, meu ou do Malagueta (infelizmente,neste último caso, existe alta improbabilidade de se verificar o evento).
Quem lê o comentário de um anónimo, não saberá identificá-lo, não o liga a determinados comentários produzidos anteriormente, é impossível estabelecer qualquer "background" opinativo. Os anónimos acabam por se fundir numa amálgama indiferenciada. Claro que se pode sempre responder ao "anónimo das 11h08", que é o que estou a fazer neste momento, mas não será ele o mesmo anónimo das, sei lá, 18h14?

Mas não se preocupe, anónimo. Se não quisermos aqui comentários anónimos, basta seleccionar uma opção do blogger. Como vê, não se dá o caso. Chegamos, até, ao ponto de responder aos anónimos. Preferia que não o fossem, que arranjassem um pseudónimo qualquer que os identificasse ao longo dos vários comentários, mas aceito-os. O Rantas anda com a mania das audiências e dos comentários, custe o que custar, e a mim não me custa nada dar a mão ao moço.

Por tudo isto, caro anónimo das 11h08, volte sempre. Aquilo dos AA é só uma provocaçãozinha ligeira. Espero que não tenha levado a peito.

14 julho, 2006 12:28  
Blogger Rantas disse...

É isso mesmo, Ranys!

O anonimato é comum a todos nós, apenas porque não somos conhecidos na praça pública. El Ranys, Rantas, Madame Porcarias, Alex, Harpic, Manolo, etc, são apenas formas de nos distinguirmos e nos distinguirem. Dá para acompanhar a coerência (ou falta dela), a qualidade (ou falta dela) dos argumentos, etc.
Os anónimos mesmo anónimos têm esse defeito. Serão vários? É sempre o mesmo? Hoje defende A e ontem defendeu B - houve uma evolução no raciocínio, é incoerente, é outra pessoa completamente diferente... ?

Confesso que não estava à espera deste tipo de discussão quando referi a questão dos anónimos. Até porque estava convencido que o último afluxo de anónimos se devia ao Redus Maximus. Mas talvez não...

16 julho, 2006 00:10  
Anonymous Anónimo disse...

Talvez não...

18 julho, 2006 14:08  
Blogger Rantas disse...

Por outro lado, brincar às escondidas até é giro. Enfim, se se tem 6/7 anos ;D

18 julho, 2006 14:28  

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