segunda-feira, julho 26, 2010

Imenso Ranys

País que definha, mas que ainda não-sei-quê.
É assim, com este bonito lema, que o El Ranys serve postas imensas lá no estábulo onde se foi albergar. Voltou com boas ideias, o moço. O Saramargo está bem esgalhado, o post sobre as conversas do pai (o meu tio) com o Manuel da Fonseca também.
Está já ali o link na coluna na direita, debaixo da "Matéria Cá de Casa", pois então, porque é um dos nossos.
Aliás, melhor dizendo, Ranys, não és dos nossos, és mesmo cá de casa. Depois de um pequeno hiato, foram-te devolvidos todos os privilégios inerentes à Administração aqui do RdM, com todas as alcavalas a que tens direito, como tínhamos combinado. Se voltaste aos blogs para ficar, depois de uns 3 a 4 anos de ausência, então bolas, posta aqui, não vale a pena fazeres um novo blog. Ok?

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quarta-feira, julho 14, 2010

The last

http://imensoportugal.blogspot.com/
Imenso Portugal, o meu novo blogue.
Rantas, fica lá com esta chafarica. Já agora, e como eu não posso (ladrão), mete aí o link para o Imenso Portugal em destaque.
Não te preocupes, mesmo quando o Imenso Portugal for um blogue com milhares de leitores, não me vou esquecer que comecei aqui no Revisão da Matéria e que, num dia aziago, fiz a asneira de te lançar no mundo dos blogues, aqui mesmo.

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domingo, julho 11, 2010

Avaliações dos professores


Um dos temas dos últimos anos que mais me deixou irritado foi o da avaliação dos professores. É verdade que a anterior Ministra não teve nem engenho nem arte para atingir os objectivos a que se propunha. No entanto, independentemente do estilo pessoal da ex-Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, esses objectivos eram e continuam ser muito válidos. Tenho muita pena que a nova Ministra tenha alcançado uma "vitória" ao fazer as pazes com a classe dos professores, porque isso constituiu uma derrota das pessoas de bom-senso em Portugal que, apesar de não irem para a rua gritar, entendem que o qualquer modelo de avaliação sem "numerus-clausus" não permite avaliar coisa nenhuma.

Vem isto a propósito de uma entrevista da antiga Ministra da Educação à Visão, onde apresentou um livro sobre o seu longo consulado à frente do Ministério, e principalmente por causa de uma carta que saiu na última edição dessa revista, onde um leitor (José Carvalho, de Chaves), afirma o seguinte: «(...) a docência necessita de uma conjugação de esforços e saberes dos seus diversos agentes para enfrentar as crescentes dificuldades com que a escola pública se depara. Não necessita de um processo de avaliação de desempenho que contribua para instaurar a divisão. As divisões e as diferenças entre os docentes deverão ser usadas para os complementar, e não para os rotular».

Este discurso enjoa... na actividade profissional que desempenho, desde há 18 anos que sou sujeito a avaliações de desempenho, com impacto em aumentos e promoções. Naturalmente que isso contribui para diferenciar , a mim e aos meus colegas de trabalho. Uns são melhores, os outros não alcançam o mesmo nível de excelência. Os melhores devem ser premiados, os outros devem ser desafiados a melhorar. Já tive anos com boas avaliações, outros anos tive avaliações mais-ou-menos. Sempre fui à luta para manter o que de bom me apontavam ou para aprender a fazer melhor. Não é para me gabar, mas ao olhar para quem tinha melhores avaliações do que eu, fui aprendendo a ser um melhor profissional naquilo que faço. Um modelo de avaliação tem de ter "numerus-clausus", caso contrário, ficamos todos contentinhos, porque somos todos muita bons. E continuaremos a sê-lo mesmo sendo desmentidos todos os anos pela nossa triste realidade...

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quinta-feira, julho 08, 2010

Da inconstitucionalidade do pragmatismo

Diz que é preciso aumentar os impostos. Parece que esse imperativo é praticamente unânime, depois da crise global, da crise grega, do ataque ao euro, da falta de crédito e da queda dos ratings. Quase ninguém discorda do facto de o aumento dos impostos ser imprescindível para Portugal. As diferenças de opinião residem em questões de pormenor - IRS versus IRC, o que fazer com o IMV, aumentar o IVA, sim, mas não necessariamente o escalão mais baixo.
Ou seja, toda a gente concorda que se tem de aumentar o IRS. Ora o IRS tem uma particularidade, é que é um imposto apurado anualmente... isto significa que os aumentos a partir do dia 1 de Junho corresponderão, em termos reais, a sete duodécimos das percentagens anunciadas. Para as pessoas cujos rendimentos são lineares ao longo do ano, o "drama" não será grande. Enfim, com este período temporal, o Estado deverá abranger não 7/12 dos rendimentos mas sim 9/14 (por causa dos subsídios de férias e de Natal). Para alguém com um rendimento mensal bruto de 2.000 euros, a diferença consiste em 25 euros para todo o ano (de 245€ para 270€). E isto, note-se, apenas em termos de retenção na fonte, uma vez que no final do ano as contas serão realizadas com os tais 7/12. Ou seja, a diferença será reposta.
Levantam-se vozes contra isto porque, uma vez que o IRS é um imposto anual, a aplicação prática do aumento acaba por se configurar como retroactivo. E isso, claro, é inconstitucional! Mesmo em se tratando de peanuts e mesmo que a alternativa obrigasse a reformular todo o processo de recolha e cálculo de IRS, o que, convenhamos, não saíria barato...

Faz-me impressão as pessoas que, ao arrepio do bom-senso e do sentido prático da vida, põem em primeiro lugar a letra da lei - não necessariamente o seu espírito - e vão à Constituição procurar argumentos para impedir aquilo que, segundo todos os analistas, é o melhor para Portugal. E que representa 25 euros/ano para quem recebe 28.000, sendo até reembolsáveis mais tarde... e infelizmente nunca vi ainda ninguém a explicar qual seria a solução alternativa... detesto legalistas!

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terça-feira, julho 06, 2010

Portagens nas SCUTs

Ninguém sai especialmente bem desta história das SCUTs.
Primeiro, os Governos que se lembraram desta solução inovadora, começando por Guterres. Estava claro que, mais cedo ou mais tarde, se teria que pagar a conta. A crise cá veio para demonstrar isso mesmo. De qualquer modo, o modelo ainda se aguentou bastante tempo.
Segundo, o actual Governo, não tanto por desdizer o que tinha sido dito antes mas, sobretudo, pela confusão que conseguiu armar com a história dos chips.
Terceiro, a actual Oposição - não a habitual, do PC e do BE, mas a dos supostos liberais, onde pontificam diversos portuenses nortenhos de gema. Decidam-se, senhores! Não vale criticar o despesismo e a falta de sentido prático dos socialistas de Guterres por terem lançado as SCUTs há uns anos atrás e agora criticarem os socialistas de Sócrates por introduzirem as malfadadas portagens. Não podem querer sol na eira e chuva no nabal...
Um exemplo bem ilustrativo desta desonestidade intelectual travestida da secular luta regionalista Norte-Sul está bem claro nos últimos posts de VLX do Mar Salgado, de 25 e 29 de Junho... aprecie-se o contorcionismo da argumentação:
«Na época da euforia despesista de Guterres (...) as scuts. Claro que não passava de um grande disparate (...) Para sacar massa aos contribuintes sem grandes revoltas na capital, os socialistas de Lisboa inventaram um método de cobrar portagens mas só nas estradas dos indígenas provincianos longínquos». Ao ler este naco de prosa, até me veio uma lágrima ao canto do olho... de facto, na baixa política, vale mesmo tudo menos arrancar olhos...
Isto para não falar sequer da lembrança enternecedora dos postos de trabalho dos portageiros que ficam em risco, isso para além dos empregos que se perderão e se perdem com a introdução do chip e, vejam lá, da possibilidade de se pagar a gasolina com a Via Verde. Enternecedora, note-se, porque esta preocupação provém, nem mais nem menos, de VLX...
Leiam também a caixa de comentários que vale a pena!

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segunda-feira, julho 05, 2010

Optimus Alive

Estou em contagem decrescente para o maior festival deste verão. Quando comprei os bilhetes havia um só nome garantido. Pearl Jam. Esses eu não ia perder...e pelo sim pelo não comprei o passe dos três dias!

Desde então os nomes para o festival têm encantado:
La Roux e Florence And The Machine são as bandas novas que quero ver.
Kasabian parece prometedor. Energia contagiante!

O melhor virá no final. Pearl Jam.
Em 96 fui ver o primeiro concerto deles em Portugal no desaparecido Dramático de Cascais. Foi o melhor concerto da minha vida (E já vi Rolling Stones, Smashing Pumpkins, Ben Harper, Dave Mathews Band, Xutos e Pontapés,...).
Em 96 um pavilhão inteiro a cantar as músicas em coro, uma banda cheia de energia, de novidade e aquilo que um concerto de rock deve ser. Música, paixão, energia e um público devoto!
Os concertos no pavilhão atlântico em 2006 foram memoráveis e fizeram esquecer o fraquinho concerto no estádio D'os Belenenses.

Assim, 10 de julho vai ser uma grande noite. E eu vou lá estar!