Caderno II: O Sector da Saúde
A opinião dos portugueses sobre o Serviço Nacional de Saúde é muito negativa.
Li, não me lembro onde, que esta verdade axiomática se aplica mais a quem menos conhece o SNS. Para quem lida com alguma frequência com esse Serviço, a opinião é, habitualmente, positiva.
Há uns meses atrás fui ao Centro de Saúde do meu bairro. Mais uma vez, saí de lá bem impressionado com a qualidade das instalações, a simpatia do atendimento, a eficiência do serviço.
Das minhas idas (esporádicas) a hospitais do SNS guardo também uma impressão genericamente positiva. Haverá uma excepção ou outra, naturalmente, mas não o suficiente para estragar o retrato global.
Li, não me lembro onde, que esta verdade axiomática se aplica mais a quem menos conhece o SNS. Para quem lida com alguma frequência com esse Serviço, a opinião é, habitualmente, positiva.
Há uns meses atrás fui ao Centro de Saúde do meu bairro. Mais uma vez, saí de lá bem impressionado com a qualidade das instalações, a simpatia do atendimento, a eficiência do serviço.
Das minhas idas (esporádicas) a hospitais do SNS guardo também uma impressão genericamente positiva. Haverá uma excepção ou outra, naturalmente, mas não o suficiente para estragar o retrato global.
Acredito que o meu caso não constitua exemplo representativo. Mas no entanto ajuda-me a formular a minha opinião.
É verdade que há muito desperdício, pouca racionalidade na gestão dos recursos, maus exemplos. Entendo que a solução passa por continuar a profissionalizar e a responsabilizar gestores de hospitais, não necessariamente médicos, que contribuam para racionalizar os serviços.
Fala-se negativamente do aumento das taxas moderadoras. As taxas têm um peso ínfimo nas receitas da Saúde. O seu objectivo primordial é inibir as pessoas de acederem aos serviços de urgências hospitalares sem um bom motivo. O aumento visa portanto reduzir custos e não aumentar receitas. Mas ao mesmo tempo melhorar a qualidade do serviço.
O aspecto mais negativo do Sector da Saúde, para mim, é o das Farmácias. Considero vergonhoso que ainda se obrigue a que o proprietário de uma Farmácia tenha uma licenciatura em Farmácia. Que regra medieval! Considero uma aberração que as farmácias sejam chamadas a opinar sobre a abertura de uma nova farmácia concorrente na sua zona. Que proteccionismo caduco!
Felizmente os tempos estão a mudar e este condicionalismo corporativo está a acabar. A venda de alguns medicamentos em estabelecimentos comerciais que não Farmácias é uma novidade a saudar, e que tende a terminar com um monopólio (enfim, oligopólio, melhor dizendo...) estuporado.
Etiquetas: Cadernos do Rantas, Coisas sérias, Rantas
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