Atlântico
Do que li, destaco o "Obituário político do soarismo", de Maria Helena Bonifácio e o artigo de João Marques de Almeida a propósito da "aliança Europa/Israel". A defesa do "Direito à licenciosidade", feita por Pedro Lomba, resulta em mais uma página interessante, tal como é a que se escreve a partir de Bruxelas, por Henrique Burnay.
Ainda não li as páginas "Deste mundo e do outro", "Luxos", "Viagem" e as "Confissões" de Maria Filomena Mónica.
Mas penso já poder dizer que a Atlântico é uma revista que se deve ler. Com algum desequilíbrio entre autores, este é um projecto assumidamente engajado no liberalismo, o que é bom - ser assumido, pelo menos. Mas parece-me que também demasiadamente acrítico em relação ao PSD (será só impressão minha?).
A maior parte dos autores são também bloggers, pelo que facilmente se entende o eco que a revista tem na blogosfera.
A Atlântico não é uma má revista. Mas, ao contrário do que parece pretender, não traz muito de novo. Depois da leitura, fico com a sensação de que algo falha nesta publicação. Um dia, talvez seja capaz de explicar exactamente o quê. Neste momento, a melhor descrição que consigo fazer dessa sensação vaga é afirmar que, apesar de ser óbvia a diferença de "estilos", continuo com muitas saudades da revista K ou do Independente de Portas e MEC.
Espero que o João Miranda concorde. (Parabéns ao Blasfémias pelo segundo aniversário).
1 ComentÁrios:
Obrigado.
Um abraço
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