Sobe Sobe Balão Sobe
1979 parece tão longe... Mais ainda quando vemos Manuela Bravo a participar no Festival da Canção. Retrato perfeito do Portugal antes da adesão europeia, antes dos fundos estruturais, antes do cavaquismo e das autoestradas. Parece outro país, não é? Atentem bem no coro! Um paraíso para as costureiras...
Olhando para isto agora, resta o espanto - então com isto não havíamos de ficar sempre em último?! Qual era a admiração?
4 ComentÁrios:
Pois, realmente.
Da delegação portuguesa, o único gajo com aspecto apresentável era o maestro Tilo Krassman. Por sinal, estrangeiro.
E mesmo isso é discutível...
E os tipos do início, de regresso da faina, a puxar por uma garrafinha de Porto?
Fónix...Fónix
Também curiosa terá sido a disputa no Festival da RTP desse ano, uma disputa triangular entre o sofisticado (Gabriela Schaaf – com uma canção dos autores da Banda do Casaco), o progressista (Pedro Osório, Samuel e Carlos Alberto Moniz em grupo “ad-hoc”, como era moda) e o popular, mesmo popular (Manuela Bravo – com uma música de Nóbrega e Sousa, autor que já havia ganho o Festival de… 1965). O júri nacional, chamado a pronunciar-se, optou pela TVI.
Rantas, ainda bem que renasceste para as efemérides, não percas a veia!
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