Da bloga (I)
O Revisão da Matéria tem estado em serviços mínimos, como decerto terão reparado os indefectíveis visitantes que por aqui têm aparecido. Trata-se do resultado de uma conjugação de dois factores, sendo que o primeiro consiste na recente paternidade do El Ranys, que passou a consumir o seu tempo a babar-se para cima da filha, a mudar-lhe a fralda, a mostrá-la a familiares e a amigos e - ainda e sempre - a babar-se de orgulho pela excelente obra feita. O segundo factor tem a ver comigo, com uma certa falta de tempo (em compensação, já não tenho caixotes espalhados em casa!).
As audiências do RdM têm caído a pique. Não há Monicas Belluccis que nos salvem. Isso acabou por fomentar uma pequena reflexão da minha parte sobre o acto de blogar, por que é que escrevo aqui, para que é que isto serve.
Gosto de escrever - aliás, foi um hábito que readquiri no blogue! - é impressionante como perdemos o gosto pelo acto da escrita, que se passa a resumir a actas, mails e memorandos enfadonhos.
Gosto de ser lido. Sem levar muito a peito a questão das audiências, gosto que as pessoas passem por cá, que gostem do que lêem aqui, que regressem à procura de novos textos.
Gosto também de registar algumas reacções mais engraçadas ou mais imprevistas do meu filho, para que essas memórias não se percam e ele possa mais tarde recordar. Tenho aliás um blog só para isso...
O blog acaba também por ser um espaço de debate, de discussão, de troca de ideias, onde cada um regista a sua opinião, sem gritos, sem interrupções, de modo a expressar as suas ideias, as suas indignações, os seus amores, os seus ódios, os seus insultos, porque concorda e porque discorda.
É também uma janela para um Admirável Mundo Novo, onde o que conta é aquilo que se escreve, independentemente do nome de quem o escreve. Um espaço de Liberdade, de escolha individual, de procura!
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