O Fiel Inimigo
Hoje foi dia de Inimigo Público, o melhor jornal português. Razão suficiente para comprar o Público às sextas, mesmo que não viesse a crónica do Miguel Sousa Tavares (e mesmo que venha a coluna do Eduardo Prado Coelho).
O Inimigo Público faz lembrar o "Fiel Inimigo", depois só "Inimigo", que foi fiel companheiro durante cerca de um ano (ou terá sido um pouco mais?), lá para o fim dos anos 80, ou início dos 90.
Era o tempo do cavaquismo sisudo, do "deixem-me trabalhar", das forças de bloqueio. Do "não leio jornais", dos fundos estruturais, das auto-estradas.
Foi uma revolução na imprensa portuguesa, o Kama Sutra dos lutadores de Sumo, um exercício saudável de humor puro, sob as ordens do Director Júlio Pinto (que depois regressou como argumentista da memorável BD "Filosofia de Ponta", com o Nuno Saraiva). É um acto de cultura de leitura obrigatória. Tão diferente do humor parvinho do "Inevitável" do Expresso! Já se aguenta há mais de dois anos - que continue por muitos e bons!
Etiquetas: Rantas
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