Voltaste, estás perdoado! (revisto)
Sim, tu, que vens cheio de ganas e gritos de revolta. Que já não consegues olhar para isto com um fino sorriso de ironia nos lábios. Que achas que a situação do País está a ficar tão grave que não nos podemos calar. Que já não suportas olhar para os "pais da Nação" sem um esgar de impaciência e repulsa. Mas que achas que ainda é possível. Não sabes é como.
Sim, tu, que pensas como eu e queres que a M. viva num Portugal melhor, sem estas merdas que nos desesperam.
Vamos a isso. Os amanhãs não cantam! O sol, quando nasce, não é para todos! Debaixo das pedras da calçada não está a praia! Isso tudo a gente sabe. Não precisamos de iluminados. Precisamos é de murros na mesa. E de alguém que diga, de uma vez por todas, que chega de brincarem connosco à democracia. Chega de economistas que já foram (todos) ministros, professores ou alunos de ministros. Chega dos que engordam as empresas à custa de negociatas com o Estado e fazem manifestos. Chega de burocratas. Chega de gente que nem sequer percebe uma frase inteira. Chega de donos da capoeira. Chega de "tunnings" que pensam que a estrada é deles. Chega de meninos de família que vivem à custa de apelidos. Chega de académicos, soterrados em quilos de papel pouco higiénico.
Portugal também é nosso. Chega!
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