Surrealistas ao poder! Outra vez!
O primeiro dos homens, que se percebe melhor o que quer dizer quando fala em inglês, vai receber em casa outro homem, o segundo, que já aqueceu a mesma cadeira mas depois saiu de lá porque tinha chegado a hora de dar o lugar ao primeiro, supostamente para o segundo indagar ao primeiro se acha que tantos anos depois o tempo ainda volta para trás.
Entretanto, do lado de fora, a olhar para dentro, um homem terceiro pergunta à mulher de que já nos tínhamos felizmente esquecido se na sua infinita sabedoria se sente com forças e vontade para se fazer à cadeira onde o primeiro dos homens anda a ouvir os outros, nomeadamente o segundo. Só que é tudo a fingir. É para ganhar tempo.
E depois ainda há os outros.
Há o quarto homem que está sentado na esquina, aborrecido e chateado, de caneta na mão, à espera. A ver se passa algum dos seus amigos de cadeira para lhes dar uma punhalada pela malvadez que lhe fizeram.
E o quinto, um homem assim meio mal disposto que não gosta de aturar os dislates dos outros, cheio de pompa e circunstância, que anda a asneirar convencido que assim trata dos outros. Este homem anda meio baralhado sem saber ainda muito bem como é que lhe caiu no colo o quarto, e depois a andar para trás, o segundo. E que, se calhar, por manias de personalidade até preferia ver ao terceiro na cadeira. Mas pronto, se tem que ser tem que ser.
Mas o mais engraçado deles todos é o sexto. Uma triste imagem de homem que está sentado a prazo numa cadeira mais pequenita, que ele ainda acha que não tem o tamanho devido. Primeiro, namorou a cadeira do primeiro mas os outros homens não lha queriam dar. Depois, um outro homem que entretanto fugiu da própria cadeira deu-lha mas vai o primeiro e tira-lha do assento, até com a ajuda do terceiro - coisa que lhe custou muito ver. Agora, deve andar à procura de outra cadeira qualquer e até ameaça para esperarem por ele. Esperar quem?
Todos estes homens, e todas estas cadeiras, é muito bom de se ver.
Entretanto, do lado de fora, a olhar para dentro, um homem terceiro pergunta à mulher de que já nos tínhamos felizmente esquecido se na sua infinita sabedoria se sente com forças e vontade para se fazer à cadeira onde o primeiro dos homens anda a ouvir os outros, nomeadamente o segundo. Só que é tudo a fingir. É para ganhar tempo.
E depois ainda há os outros.
Há o quarto homem que está sentado na esquina, aborrecido e chateado, de caneta na mão, à espera. A ver se passa algum dos seus amigos de cadeira para lhes dar uma punhalada pela malvadez que lhe fizeram.
E o quinto, um homem assim meio mal disposto que não gosta de aturar os dislates dos outros, cheio de pompa e circunstância, que anda a asneirar convencido que assim trata dos outros. Este homem anda meio baralhado sem saber ainda muito bem como é que lhe caiu no colo o quarto, e depois a andar para trás, o segundo. E que, se calhar, por manias de personalidade até preferia ver ao terceiro na cadeira. Mas pronto, se tem que ser tem que ser.
Mas o mais engraçado deles todos é o sexto. Uma triste imagem de homem que está sentado a prazo numa cadeira mais pequenita, que ele ainda acha que não tem o tamanho devido. Primeiro, namorou a cadeira do primeiro mas os outros homens não lha queriam dar. Depois, um outro homem que entretanto fugiu da própria cadeira deu-lha mas vai o primeiro e tira-lha do assento, até com a ajuda do terceiro - coisa que lhe custou muito ver. Agora, deve andar à procura de outra cadeira qualquer e até ameaça para esperarem por ele. Esperar quem?
Todos estes homens, e todas estas cadeiras, é muito bom de se ver.
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