Surrealistas ao poder!
Em dez anos não conseguimos sequer terminar ainda a modernização da linha ferroviária do Norte, o que permitiria tirar partido das verdadeiras capacidades da tecnologia pendular e reduzir significativamente o tempo de viagem entre as duas principais cidades do País (e acabar a porra do projecto!).
Mas o Governo acha que é absolutamente prioritário criar uma rede ferroviária de alta velocidade, com um desenho que ainda ninguém teve a bondade de nos contar qual é, justificado em estudos que o Governo parece achar que não é importante conhecermos (será por acreditarem que o povo é burro e não sabe pensar em coisas assim tão complicadas e sérias?), que já sabemos que vai custar uma pipa de massa mas não quanto (o que não é grave porque nos dizem que só pagamos mais tarde... lembram-se da sigla scut?), que terá os já habituais desvios financeiros milionários, com o argumento frouxo de que não podemos ficar na cauda da Europa (como se isso não fosse até uma verdade geográfica) e atrás dos espanhóis (como se o País, a Europa e o resto do Mundo fosse uma ficção).
O que esta novela sobre carris me leva a pensar é que mal um gajo se senta na cadeira do poder (qualquer gajo) perde o tino por completo, agarra na pá e é vê-lo a abrir gloriosas avenidas de betão rumo ao futuro moderno.
Raios partam esta corja de embevecidos com botas das obras, ceguinhos de espírito, incapazes de gizarem uma estratégia coerente, inteligente e articulada, que vá além das palavras de boa-vontade, e, principalmente, realista que para viajar por ideias e sonhos prefiro um bom poeta. Raios partam a mim que também sou culpado por cidadania.
PS: Sobre o fim de "a capital", sobre o carrasco do luís osório. Raios partam os intelectuais de esquerda com ar de meninos de escola bem-comportados.
Mas o Governo acha que é absolutamente prioritário criar uma rede ferroviária de alta velocidade, com um desenho que ainda ninguém teve a bondade de nos contar qual é, justificado em estudos que o Governo parece achar que não é importante conhecermos (será por acreditarem que o povo é burro e não sabe pensar em coisas assim tão complicadas e sérias?), que já sabemos que vai custar uma pipa de massa mas não quanto (o que não é grave porque nos dizem que só pagamos mais tarde... lembram-se da sigla scut?), que terá os já habituais desvios financeiros milionários, com o argumento frouxo de que não podemos ficar na cauda da Europa (como se isso não fosse até uma verdade geográfica) e atrás dos espanhóis (como se o País, a Europa e o resto do Mundo fosse uma ficção).
O que esta novela sobre carris me leva a pensar é que mal um gajo se senta na cadeira do poder (qualquer gajo) perde o tino por completo, agarra na pá e é vê-lo a abrir gloriosas avenidas de betão rumo ao futuro moderno.
Raios partam esta corja de embevecidos com botas das obras, ceguinhos de espírito, incapazes de gizarem uma estratégia coerente, inteligente e articulada, que vá além das palavras de boa-vontade, e, principalmente, realista que para viajar por ideias e sonhos prefiro um bom poeta. Raios partam a mim que também sou culpado por cidadania.
PS: Sobre o fim de "a capital", sobre o carrasco do luís osório. Raios partam os intelectuais de esquerda com ar de meninos de escola bem-comportados.
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