segunda-feira, maio 01, 2006

Igreja Batista em Chamas

Em deambulações na Margem Sul, passo por um edifício onde se lê "IGREJA BATISTA EM CHAMAS". Não é uma reclamação nem uma reivindicação, é mesmo o nome de uma igreja. Em chamas, portanto. Será para atrair mais público? Enfim, não conheço a fundamentação teológica desse incêndio e só me resta respeitar. Mas o que me chateou mais ainda foi o que li numa das faixas: "QUARTAS-FEIRAS ÀS 17:00 - TARDES DE MILAGRES". Bolas, é que a mim não me dá jeito nenhum às quartas! Não se monta aí um milagrezito para outra hora? Assim de manhãzinha? A quem é que tenho de pedir? Com quem tenho de falar?

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14 ComentÁrios:

Blogger Varanda disse...

Com o frango assado.

01 maio, 2006 22:51  
Blogger Rantas disse...

O frango assado ressuscita 3 dias depois de assado no espeto e faz milagres quartas-feiras à tarde, a partir das 17:00, na Igreja Batista na Brasa, ali para os lados de Corroios, Cruz de Pau. Aleluia, meu irmão, e saravá!

01 maio, 2006 23:14  
Blogger PSeven disse...

Queria dizer qualquer coisa a este respeito mas, depois do comentário do Rantas só me resta: Saravá

02 maio, 2006 13:30  
Blogger Rantas disse...

Saravá ;D

02 maio, 2006 13:32  
Anonymous Anónimo disse...

se vc soubese de da fundamentaçao teologica deste incendio entraria detro dele para aproveitar mais s sua vida, milagres nao se montao, pesa para o seu savava montar um e depois va ate a igraja q voce critica peça ao DEUS q la esta e vc vera a pura realidade

09 janeiro, 2007 21:35  
Anonymous Anónimo disse...

idem idem concordo com o marques ely pois qd n se conhece a palavra do Deus todo o poderoso não se entende nada

25 janeiro, 2007 14:12  
Anonymous Anónimo disse...

para vcs que só sabem falar,leia ATOS;2:1-13 e endenda oq DEUS quer fazer e estar fazendo na igreja dele hoje, darramar o seu fogo cosumidor para linpar todo o nosso coração (assim como o fogo refina o ouro), nos tornando puro para sua abitação. A eu sou membro dessa igreja e se vc ñ pod ir na quarta, te covido para ir tambem de sexta as 20:30, e domingo as 19:00 ,ou em uma perto da sua casa,só então podera entender o agir do poder de DEUS no seu coração... se prepare!

24 julho, 2007 15:42  
Blogger Pedro Aniceto disse...

E uso fósforos ou isqueiro?

14 outubro, 2007 19:06  
Anonymous Anónimo disse...

EXPOSIÇÃO DO NOME JESUS

Lactâncio (240-320 A.D.) nasceu no norte da África e foi discípulo de Arnóbio (de acordo com Metódio, Da Castidade 9.2) e ensinou retórica em várias cidades do Império Romano do Oriente, até chegar em Constantinopla. Ele escreveu livros apologéticos explicando o cristianismo em termos que eram compreensíveis para pagãos intelectualizados, enquanto defendia-o contra idéias de filósofos pagãos. O seu Divinae instituitiones “Instituições Divinas” é um exemplo de apresentação sistemática do pensamento cristão.

Lactâncio teve uma bem sucedida carreira pública, de início. A pedido do Imperador Diocleciano, ele se tornou professor oficial de retórica em Nicomédia, para onde ele viajou da África, viagem que foi por ele descrita no seu poema Hodoeporium. Tendo se convertido ao cristianismo, ele teria sido demitido de suas funções depois da publicação do primeiro édito de Diocleciano contra os cristãos (24 de fevereiro de 303) e como retórico de Latim, ele viveu na pobreza,de acordo com Jerônimo, ganhando a vida através da escrita, até que Constantino se torna seu protetor. O novo Imperador nomeia Lactâncio mestre (311-313) e essa amizade com Constantino, além de tirá-lo da pobreza, torna-o preceptor de Latim do filho de Constantino, Crispo, a quem Lactâncio provavelmente seguiu para Trier em 317, quando Crispo se to rna César. Crispo morre em 326,mas sobre Lactâncio não se sabe quand o nem como ele morreu.

O texto acima é uma extração da Enciclopédia Católica, volume VIII de 1910, que por sua vez é uma tradução da seguinte fonte bibliográfica:

Monceaux, Histoire Littéraire de l”Afrique Chrétienne, II (Paris 1902); Brandt, Sitzungsberichte der philos. Hist. Klasse der Akad. Wiss., CXVIII, CXIX, CXX, CXXV, (Vienna, 1889-91). The best edition of the works of Lactantius is that of Brandt and Laubmann, 2 vols. in Corpus Script. Eccl. Lat., XIX, XXVII (Vienna, 1890-97).

São perfeitamente claras as contribuições de Lactâncio para a igreja antiga, sendo considerado hoje como um dos padres do catolicismo da antiguidade.

Este texto é considerado atual se olhar-mos pelo ponto de vista da origem arcaica da Bíblia, sendo assim contem algumas modificações. Porém estas modificações visaram apenas a passagem de uma homenagem idolátrica para outra. Muitos pensarão que estou me referindo a Lactâncio ou outro homem citado no texto, mas na verdade estou falando dos termos CRISTIANISMO e CRISTÃO.

Todo aquele que procurar os papiros bíblicos do tempo de Lactâncio (240-320 A.D.) terá uma surpresa, pois todos os escritos bíblicos anteriores ao século VII só possuem as abreviaturas XP, XPI e XPC (equivalentes a CR, CRI e CRS no português). Isto inclui tudo o que é exibido ao povo pelos líderes do cristianismo atual, sendo que eles nos garantem que estas são as abreviaturas do nome Cristo. O nome mais próximo de Cristo nas abundantes evidências antigas é Crestus e não aparece nos escritos bíblicos.

Em um papiro de conteúdo bíblico do século IV (PMich inv. 593)*, escrito em grego, pode-se ver claramente o nome XAPA (KARA, lê-se CARRÁ) no lugar de XP e não Cristo como é dito atualmente. Muitos cristãos dizem que isto não quer dizer nada, mas este papiro é uma pista que revela uma mudança do nome na maioria das Bíblias. Esta afirmação que faço é fortalecida por evidências mais recentes como na Bíblia traduzida para o idioma MAORI pelos anglicanos, onde temos o nome KARAITI (lê-se KARRAITI) que, como podemos ver, provem da abreviatura XPI (CRI, ou neste caso, KRI). Com isto o nome Cristo perde sua credibilidade ao ficar cercado por evidências, ou seja, por um lado temos o nome KARA (XP) encontrado nos escritos bíblicos 300 anos antes da primeira aparição do nome Cristo nos mesmos textos e do outro lado temos o nome KARAITI (XPI), evidenciado pela sua introdução na Bíblia em idioma MAORI (missionários anglicanos). Em algumas partes da Europa ainda encontramos as formas Karast e Karas que são utilizadas como similares do nome Cristo.

Pelas evidências é sabido que KARA é uma entidade solar egípcia cujo seu nome significa Espírito do Sol (Ka = espírito, Ra = Sol). O que esta entidade andou e anda fazendo na Bíblia?

Voltando ao assunto de Lactâncio, existe um problema ainda mais expositivo quando nos referimos ao nome Jesus. Em sua obra Instituições Divinas, livro 1, capítulo 21, Lactâncio cita a entidade gaulesa Hesus (Esus do culto galo-romano), comprometendo ainda mais o cristianismo atual. Se o leitor ainda não está entendendo, basta saber que não existe o nome Jesus declarado em nenhum escrito bíblico do tempo de Lactâncio, novamente temos apenas abreviaturas coptas ou gregas como IC e IHC (equivalentes a IS e IES) que nos são apresentadas pelos líderes do cristianismo como sendo do nome Jesus. A própria obra de Lactâncio (Instituições Divinas, l.1, c.21) ajuda a entender que o nome não era Jesus em sua época. O mais curioso é que o nome Hesus integra hoje a Bíblia em idioma TAGALOG e foi introduzido nesta Blíblia pelos missionários espanhóis.

Se o nome encontrado nos papiros bíblicos fosse realmente IESUS (Bíblia latina), HESUS (Bíblia tagalog) ou JESUS, Lactâncio nunca teria se referido a HESUS como uma entidade do culto gaulês em suas Instituições Divinas. Se assim fosse esta obra não passaria pelas cruzadas e nem pela inquisição, uma vez que o nome IESUS só aparece oficialmente nas Bíblias por volta de 1470.

É verdade que no tempo de Inocêncio III (1200 A.D.) temos o aparecimento de IESUS em alguns SALTÉRIOS, porém os mesmos não eram considerados oficiais pela maioria do clero. Se o leitor for atencioso verá que a época de Inocência III foi um período marcado por intensas guerras e contradições entre os próprios cristãos.

A abreviatura IHC parece atraente para o nome Jesus, pois seu equivalente em letras latinas é IES, podendo conduzir ao nome IESUS, porém este IHC pertence aos textos que foram escritos de forma corrida e codificada, onde o tempo de confecção das obras tinha que ser mínimo. Daí os nomes principais eram colocados em forma de abreviaturas. É perfeitamente lógico que os textos antigos que possuem os principais nomes de forma inteira sempre existiram, contudo ainda não pude presenciá-los. Esta grande ocultação é um simples reflexo das disputas ocorridas entre os bispos e nobres antigos, pela propriedade dos textos hebraicos originais, para a posterior introdução de impostores nos mesmos escritos. Isso ocorria de forma separada e era motivo de discórdia entre os bispos de diversas ordens. Com isto os grandes líderes do cristianismo esconderam alguns papiros e queimaram outros, deixando para exposição pública apenas aqueles que têm as abreviaturas mais aproximadas dos nomes atuais.

Muitos estudiosos do cristianismo sabem que este IHC evolui no século X para IEHOSHUA (Yehoshua da Bíblia de Aleppo), ou seja, um nome hebraico. Este Iehoshua foi uma homenagem prestada a um rabino que tinha sua família sob proteção e influência dos gregos e se constitui numa pista para aqueles textos em grego e copta do tempo de Lactâncio, que possuíam o nome inteiro e não IHC. Este IHC sempre foi a abreviatura de IHPOC (IEROS, lê-se IERROS) que pode ser escrito hoje em dia como IEHOS.

IEROS era uma extensão de uma antiga divindade grega relacionada com o amor, EROS, sendo que no passado se pronunciava ERROS. No século X as famílias hebraicas influenciadas pelos gregos (hebreus cabalistas) introduziram IEHO-SHUA nas Bíblias hebraicas, que é como vemos, uma concatenação de IEHOS (entidade grega) + SHUA (salvação em hebraico). O nome Yehoshua é muito difundido hoje nas Bíblias em hebraico moderno.

Hoje os teólogos afirmam que IEROS significa SANTO em grego e não um nome próprio. Só que quase todos os textos gregos anteriores ao ano 529 A.D. não possuem a palavra IEROS com o significado de SANTO. Caso o leitor não conheça o caráter dos bispos católicos antigos, é só lembrar que o período em questão foi decisivo na formação dos novos dicionários. Devido às diferentes ordens episcopais estes dicionários eram tendenciosos e controversos, porém isto não era devido aos simples erros, mas sim devido ao motivo de que o clero era, em suma, o dono da gramática. Um exemplo disto foi Lactâncio, retor latino e gramático, com exercício em Nicomédia (Oriente) e Tréveris (Trier, no Ocidente).

Como em sua maioria os bispos não eram guerreiros, eles usavam a gramática como arma e, acreditem se quiser, funcionava perfeitamente. Este fenômeno fica claro quando lembramos que houve uma grande separação entre a igreja latina e a igreja grega. O golpe final se dá depois da queda de Roma, exatamente no ano 529 A.D., quando Flavius Petrus Sabbatius Iustinianus (Justiniano) manda fechar a Escola Filosófica Grega.

Com este evento fica claro que Justiniano ficou do lado da igreja latina e é aí que entra o falso acróstico Ihs introduzido na Vulgata Latina por Eusébio (384 A.D.). Nas moedas imperiais bizantinas do século VIII o Ihs evolui para o nome Ihsus Xristus, ou seja, escrito em alfabeto gótico e que se pronuncia Isus Cristus. Muitos cristãos inexperientes estão usando Ihsus Xristus como evidência para Iesus Cristus, pois acham que o mesmo nome está escrito em grego e não em gótico. Estão se esquecendo que o grego utiliza o grafema P no lugar do R e que nas Bíblias gregas antigas e atuais temos IHESOUS (6 letras) e não IHSUS (5 letras). Além de tudo isto o grafema ‘h’ no alfabeto gótico é mudo e consequentemente não tem o som de ‘e’. Também não devemos esquecer que se trata de um período bizantino onde a escrita gótica entra em ascensão.

Para quem está dormindo no ponto e acha que Isus não é nada demais, é só saber que este mesmo Isus é citado, por exemplo, por volta de 1560 por vários JESUÍTAS que estudavam extensivamente o livro 11 da Ilíada de Homero, onde o mesmo personagem troiano aparece 3 vezes. Este mesmo Isus esteve em muitas Bíblias no começo das cruzadas, mas parece que foi extirpado da história bíblica no tempo do papa Inocêncio III (1200 A.D.). Observando pelo lado da extirpação parece que estou inventando algo para tirar a confiança que o povo tem nas Bíblias, mas queria que alguém me explicasse o que o nome Isus está fazendo atualmente (2007) na Bíblia em idioma romeno. Este Isus foi introduzido por um JESUÍTA na Bíblia romena em 1688, o que é um verdadeiro absurdo se lembrar-mos que a escola jesuíta até hoje ensina a Ilíada de Homero. Para aqueles que se apegam ao nome Jesus devo avisar que Isus apareceu primeiro que este nos escritos bíblicos.

De acordo com as provas, todos os nomes citados acima estão equivocados e não deveriam estar nas Bíblias.

Conforme as evidências acima expostas, foram desobedecidos Atos 4:12 e Mateus 5:18 em quase todas as Bíblias.

* Paul Mirecki, “The Coptic Wizard’’s Hoard,” Harvard Theological Review 87 (1994), pp. 435-460.

16 outubro, 2007 13:51  
Blogger Filipe Nunes disse...

JESUS CRISTO NO BANCO DOS RÉUS?


CONDENAÇÃO À MORTE E MORTE DE CRUZ

Há dois mil anos atrás os contemporâneos e conterrâneos de Jesus Cristo não suportaram as Suas reivindicações de identidade, os sinais que as acompanhavam e confirmavam, os Seus comportamentos e atitudes, as Suas denúncias, o Seu ensino e o Seu estilo de vida, a Sua morte e as razões de salvação e perdão nela implicadas, bem como a Sua ressurreição antecipadamente anunciada.

Não aguentaram nem toleraram a Sua santidade, integridade, justiça, pureza, carácter e personalidade, amor e graça, misericórdia e compaixão.

Julgaram-no e condenaram-no.

Pressionaram e manipularam o poder político romano. Apelaram para a autoridade suprema de César, divina para o império e cultura romanas, e rejeitaram a divindade do Messias. Invocaram as suas próprias leis para exigir a morte do Inocente. Sentenciaram-no pelo crime de a Si mesmo de apresentar como Filho de Deus, um com o Pai, maior do que Abraão ou Moisés, ou de qualquer outro profeta. Não podiam permitir-Lhe que sobre as leis dadas por Jeová a Moisés, Jesus pudesse dizer: “Ouvistes que foi dito aos antigos (...) Eu, porém, vos digo (...)” (Mateus 5:21,22). Isso significava nada mais, nada menos, que Jesus é Deus. Enquistados nas suas tradições e opiniões, recusaram todas as evidências.

Para eles era impossível que Deus se fizesse homem, perdoasse os pecados, aceitasse adoração, expulsasse demónios, curasse em dia de sábado, pusesse a nu a hipocrisia religiosa, os seus erros, falhas, fragilidades e incompetências, morresse e ressuscitasse e nessa morte e ressurreição conclamasse todos os homens ao arrependimento e conversão, reconciliando com Deus todos os que O aceitassem.

Perante toda a força dos argumentos e das evidências não se quiseram convencer, pois ninguém é convencido quando não quer. Não há argumento que convença quem não quer ser convencido.

Se alguém era e é toda a argumentação possível de ser apresentada e usada, esse foi e é Jesus Cristo. Não estamos a falar apenas do que Jesus podia dizer ou fazer, mas de quem Jesus era, foi e é como pessoa. Não falamos da “dialéctica” e da lógica, do discurso persuasivo das palavras apenas. Ele o fez como ninguém. Mas a argumentação em Jesus Cristo foi e é muito mais sublime. Ele é a própria, genuína e autêntica verdade. Nas Suas próprias palavras Ele é “o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vai ao Pai senão por Ele” (evangelho de João 14:6). Ele é o argumento por excelência, o supremo argumento, o argumento absoluto no contexto da humanidade e da sua dimensão. Deus entre os homens. Deus como homem sem deixar de ser Deus convivendo com a sua criação, os Seus detractores, os Seus pseudo-representantes, os guardiães da fé, os inventores de deuses, os que, nesta panóplia de alternativas, no fundo, a si mesmo se fazem como Deus ou acima do próprio Deus, porque Lhe querem ditar o que Ele pode ou não pode fazer, ou ser, ou dizer. Mandar em Deus. Decidir em nome de Deus. Culpar Deus. Negar Deus. Matar Deus.

Há dois mil anos atrás mancomunaram-se os religiosos, os políticos e o povo no consentimento, na instigação, na manipulação ou na pressão para julgar e condenar o Filho de Deus à morte vergonhosa e maldita da crucificação. Quando o tribunal se reuniu a decisão já estava tomada e a acusação já estava formulada: é digno de morte porque a Si mesmo se faz o Filho de Deus (evangelho de Mateus 26:57-68).




OS TRIBUNAIS CONTEMPORÂNEOS

Hoje como ontem continuam a levantar-se os candidatos a juízes de Deus na pessoa de Jesus Cristo, ou do Pai ou do Espírito Santo.

Não se atrevem a exigir uma morte de cruz porque fisicamente já não está entre nós e não se pode crucificar um ser espiritual. Mesmo que o quisessem fazer já não o poderiam, porque Ele não lhes daria ou dará segunda oportunidade. Mas decretam o Seu desaparecimento, pretendem bani-lO do planeta Terra, expulsá-lO do Universo, aniquilá-lO no coração das crianças e dos adolescentes, recusando-O nas suas vidas pessoais.

Não concordam que tudo o que existe só possa existir em função de um Criador pessoal omnisciente, omnipotente e omnipresente.

Não querem aceitar um Deus que seja santo, justo, amoroso, misericordioso e compassivo.

Não podem tolerar que Deus tenha chegado ao ponto de “tolerar” a cruz para remir a humanidade.

Não concordam com o diagnóstico divino que os coloca diante dos seus próprios pecados, do seu fracasso moral e espiritual traduzido em todo o seu egoísmo, orgulho, vaidade, maldade, inveja, promiscuidade, perversidade, injustiça, discriminação. Comparando-nos uns com os outros podemos julgarmo-nos uns melhores do que outros, mas diante do modelo, à imagem e semelhança de Deus, todos estamos em falta. Mesmo assim não é para condenar-nos que Jesus veio, mas para salvar-nos. Não veio para lançar sobre o nosso rosto as nossas faltas mas para as perdoar.

Não concordam com o plano de salvação que Deus mesmo consumou em Jesus Cristo a favor de toda a humanidade. Não querem aceitar que a sua condição é de tal forma trágica que só a morte de cruz do próprio Deus feito homem, os poderia e pode livrar em todas as suas consequências eternas.

Não podem admitir que Deus tenha vivido entre nós.

Não aceitam que Jesus pudesse e possa perdoar pecados e os perdoe.

Não admitem que Jesus pudesse ter libertado um gadareno de uma legião de demónios e uma manada de porcos tenha morrido afogada. Choram a perca dos porcos e não se regozijam diante da saúde do homem liberto que regressou ao seio da sua família. Na sua filosofia o que é que um homem vale em função de uma manada. Como é que Deus, o Criador, pode assim dispor do que Lhe não pertence? Mas como é que Deus pode ser Deus e não ser dono de tudo o que existe e os homens serem apenas mordomos?

Não podem consentir com o Mestre divino que amaldiçoa uma figueira que não dá fruto fora da sua estação própria, ensinando que a fé nos torna frutíferos tem todo o tempo, em toda a estação e em qualquer contexto cultural, religioso, agnóstico ou ateu. A fé divina não conhece as prisões dos homens.

Insurgem-se contra a atitude enérgica do Nazareno expulsando do templo os vendilhões que o usurparam contra a sua própria essência de casa de oração e não de comércio. Como é que Deus pode insurgir-se contra aqueles que pervertem o lugar que dizem pertencer ao Seu culto? Quem é Deus para querer ser Deus precisamente no espaço que dizem dedicar ao Seu culto?

Que direito tinha Jesus, sendo Deus na forma humana, para dispor de um jumento para entrar em Jerusalém? Trata-se de um abuso usar assim a propriedade alheia, ou pedi-la por empréstimo. Afinal o que é nosso é nosso. Quem é Deus para dispor assim do que nos pertence? Mas será que alguma coisa nos pertence efectivamente? A vida fomos nós mesmos que a criámos? Fizemos o universo? Conseguimos criar um grão de pó? Tirámos alguma coisa do nada ou na ânsia de parecer que conseguimos alguma coisa, a única coisa que ateus e agnósticos pretendem é encerrar no nada e no acidente tudo o que existe, condenando tudo à morte e ao desaparecimento?

Como é que os Seus discípulos podiam ter dito o que disseram? São todos uma turma de mal intencionados que mentiram descaradamente, distorceram a verdade dos factos, colocaram na boca de Jesus o que Ele nunca disse? Afinal dois mil anos depois sabemos muito mais do que eles para recusar-lhes o estatuto de testemunhas oculares? Ateus, agnósticos ou religiosos é que sabem, é que são os entendidos, os que percebem do assunto e da matéria? Como é bem mais adequada a conclusão do psiquiatra brasileiro Augusto Jorge Cury, ex ateu, quando afirma peremptoriamente que se Jesus não tivesse existido o homem não teria sequer imaginação suficiente para O ter inventado.

Como é que Deus, feito homem, pode dizer que não há outro através do qual, quem quer que seja, pode chegar ao Pai? Mas não será óbvio que só Deus pode chegar até nós, ou que nós nunca poderemos chegar até Ele, por maior que seja o nosso esforço? Ou Deus nos alcançaria ou nunca o poderíamos alcançar. Fomos alcançados. Jesus veio morar connosco. Ele faz parte da nossa história. Ele assumiu por inteiro a Sua criação. Como criatura viveu na íntegra a vontade do Pai, na força do Espírito, até à cruz para nos trazer de volta a Ele. A Sua justiça foi satisfeita por Ele mesmo numa demonstração absoluta (inexcedível) de amor e graça.

Levantam diante de Deus o sofrimento, a dor, as doenças e as epidemias, sem reconhecer que o facto de não existir mais sofrimento do que aquele que existe, se deve ainda à misericórdia divina, que só permite o suficiente para percebermos o que devemos perceber para escolhermos a vontade de Deus na nossa vida, o Seu plano de salvação, o Seu perdão e recebermos a adopção de filhos e a vida eterna, sem termos que pagar nada porque Ele afinal de contas suportou todas as “despesas”. A eternidade de bem-aventurança compensará absolutamente o sofrimento presente. O que é o tempo face à eternidade? Mesmo assim é nossa responsabilidade, como cristãos, continuar a lutar denodadamente e com toda a solidariedade para minimizar o sofrimento no tempo presente, como o próprio Jesus fez enquanto esteve entre nós, embora visasse um resultado muito mais excelente e elevado: a felicidade eterna. Concretizou-o pelo Seu sofrimento na cruz.

Afinal de contas porque é que Deus criou o homem como um ser livre? Não o poderia ter criado como um robô que automaticamente Lhe obedecesse? Em vez de se satisfazerem no plano supremo e sublime de uma criação à “imagem e semelhança” do Todo-poderoso, insurgem-se e criam um outro destino, em nome da ciência, à semelhança dos bichos, na linhagem dos macacos, resultados do nada e destinados à morte, ao silêncio e à aniquilação.



O JUÍZO FINAL

A superioridade da criação divina reside precisamente no facto de que o homem pode rejeitá-lO, recusá-lO, negá-lO, julgá-lO e condená-lO.

Ontem como hoje os novos juízes de Deus não percebem que o seu veredicto é o veredicto que pende sobre eles. Um dia destes Deus apenas lhes fará a vontade e os colocará onde Deus já não esteja definitivamente presente, onde eles estejam sem Deus, abandonados a si próprios e a todos os poderes e potestades que seguiram. O que a Bíblia enfaticamente chama de inferno. O inferno é o direito que Deus dá aos homens de viverem sem Ele. A suprema expressão e decreto de tolerância divina relativamente a todos os que O não querem. No juízo final Deus vai dar ao homem o que ele escolheu.

Eu quero ser parte de um reino em que pontuem os valores morais e espirituais de Jesus Cristo. Eu anseio o dia em que Ele retornará para o implantar de modo absoluto e definitivo. Eu acredito que serão o amor, a verdade, a justiça, a liberdade e a graça que prevalecerão eternamente. O triunfo será do bem sobre o mal. Este já está derrotado porque Jesus ressuscitou. Deus permitiu o mal para o destruir e foi isso que Jesus fez e definitivamente consumará com a Sua segunda vinda. Eu acredito no céu. Espero-o ansiosamente.

Deus criou o homem livre sabendo, na Sua omnisciência, que ele iria pecar. Deus assumiu por inteiro a Sua criação dispondo-se a sofrer pelo homem, mais do que com o homem, para reconciliá-lo consigo e levando-o acima da criação como Seu filho. Deus fez-se homem para que o homem pudesse ser feito filho de Deus. Cristo morreu na cruz. Ressuscitou. Nós viveremos com Ele eternamente. Nisto invisto a minha vida. Sei que vale a pena. Não vivo para a morte mas para a vida! A Ele seja toda glória! Toda a eternidade será pequena para O adorar, louvar e exaltar!




UMA BREVE RESPOSTA

A partir de um determinado momento o Dr. Lopes Vieira e os nossos assíduos leitores devem ter percebido que conclui não merecer a pena tentar contrariar a vontade e querer, assumidos conscientemente, de não crer. O que não significa que tenha desistido de manter a minha intervenção no que às razões da fé diz respeito. Hoje mais do que nunca é minha convicção e prática “uma fé que pensa, uma mente que crê”. Continuo a pensar que é preciso muito mais fé para ser ateu ou agnóstico, do que para crer no Deus de nosso Senhor Jesus Cristo. Se considero ridículo assumir o papel de juiz de Jesus Cristo, também considero o mesmo em relação a vestir a pele de advogado de Deus.

Respeito-o em todo e qualquer caso. Mas tenho pena que assim tenha decidido. Mantenho apenas uma ou outra questão: o que é que precisaria o Dr. Lopes Vieira, ou outra qualquer pessoa na sua condição, para crer em Jesus Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador? Um dia, diante do próprio Deus, já não O podendo negar porque face a face com Ele, será que O aceitaria e se sujeitaria à Sua vontade?

Deus não se impõe a quem quer seja. Ele criou-nos livres. Nem o Seu amor, nem a Sua graça são impostos! Tanto a Sua justiça, quanto o Seu amor darão a cada homem conforme a sua escolha e decisão diante do Crucificado!

O Evangelho mostra-nos que o homem nunca será bom o suficiente para declinar e renunciar o sacrifício de Jesus Cristo a seu favor. É isto que o orgulho humano não tolera, é isto enfim a essência do pecado. Independência de Deus!

No filme “Bruce o Todo-Poderoso” deparei-me com uma das perguntas mais pertinentes por mim alguma vez escutada, quando o personagem principal, cansado de ser Deus por alguns dias, pergunta ao próprio Deus: “O que é que eu posso fazer para que alguém me ame?” A esta pergunta Deus responde que procura a resposta há muito tempo. De facto Deus fez tudo para que o homem O ame. Diante do Deus-Homem Jesus Cristo crucificado, como é possível deixar de O amar? Diante desta prova absoluta e eterna de amor o homem individualmente salva-se ou perde-se eternamente.

Ainda é tempo de todos aprendermos do sublime e excelso Mestre da mansidão, humildade, amor, serviço, verdade, graça, bondade, libertação, solidariedade, perdão e vida eterna. Salvação do pecado do nosso egoísmo e auto-suficiência, para a plenitude do amor e do perdão de Deus. No Getsemani, diante da cruz, questionando a possibilidade de uma outra alternativa para resgatar o homem, entrega-se incondicionalmente nas mãos do Pai e da Sua vontade. N’Ele temos salvação a tempo de vivermos aqui e eternamente com Ele. Salvação de sermos libertos dos estreitos limites do naturalismo e do materialismo, da dúvida e do cepticismo; para a fé, e para a vida eterna. De facto Luís de Camões tem toda a razão: “O melhor de tudo é crer em Cristo”.



Samuel R. Pinheiro

21 outubro, 2007 13:35  
Anonymous Anónimo disse...

OI " RANTAS "
ESTIVE LENDO O SEU FRUTÍFERO COMENTÁRIO...
QUANTOS ANOS VC TEM " MINHA CRIANÇA " ? VC NÃO ENTENDE NEM DAS COISAS DO MUNDO QUANDO MAIS AS DO REINO DE DEUS, VC MERECE ORAÇÃO PARA SER TRANSFORMADO, SE VC É IGNORANTE NA PALAVRA DE DEUS NÃO CAÇOE PORQUE FICA MUITO FEIO, E OUTRA VC NUNCA CONSEGUIRÁ SE ACHEGAR A DEUS, SE NÃO ABRIR SEU CORAÇÃO.
UM DIA TENHO CERTEZA QUE VC PRECISARÁ DESTA PALAVRA QUE LEU HOJE.
QUE O SENHOR TE ABENÇOE

11 novembro, 2008 18:51  
Anonymous wellington lopes disse...

O Senhor Jesus disse que a ¨letra mata mas o Espirito vivifica¨, o nome batista em chamas se refere a chamas do amor, bondade, comunhao coisas que ARDEM como fogo, é o linguajar poetico e retorico, agora se pessoas que nada entendem de religiao, biblia, ou mesmo de interpretaçao de texto, apesar de serem academicas e cultas, só posso chama-las de ignorantes tendenciosas em falar do que não sabem ou não entendem, Deus é coisa séria e com ele não se brinca, se respeita, se adora porque está as respostas e a redençao dos homens.

30 janeiro, 2010 20:52  
Anonymous Luciano Fernandes disse...

nfelizmente vejo que além de leigo, meu amigo, és ignorante em relação a teologia e a história. Antes de criticar um nome estude a história dos Batistas, depois estude o Novo Testamento e verás que o fogo (chamas) está relacionado a Espirito Santo. Jesus, foi batizado com Espírito Santo e com fogo! A Bíblia diz isso e ninguém entende que o corpo dele foi incinerado pelo Espírito Santo. Ah, me e-mail é louvoremchamas@yahoo.com.br. Abraços e que as Chamas do Espírito possam te envolver!

06 março, 2010 17:05  
Blogger G. Lorrane disse...

pensava que o ser humano já tinha desenvolvido capacidades de compreensão, mas com esta coisa pude perceber que não, gostaria de dizer à pessoa que postou isso, JESUS TE AMA, já experimentou ir um dia nessa igreja?? alguma vez ouviste falar em JESUS CRISTO??? quando não acreditamos devemos ter pelo menos o dever civil de respeitar o próximo. No documento dos direitos humanos diz que cada um tem o direito à sua religião!

15 junho, 2011 17:14  

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