quinta-feira, novembro 23, 2006

O "passeio"

Os militares mantêm o passeio que marcaram para amanhã, a partir das 18h00, na baixa de Lisboa. Proíbidos pelo Governo Civil de realizar uma manifestação, escolheram este eufemismo, o "passeio", dizendo que ninguém os pode proíbir de fazer tal.
Há quem acuse os militares de grande rigidez. Os "sindicalistas" das forças armadas, no entanto, demonstram enorme flexibilidade e criatividade. Antes mandaram as suas famílias, agora lembraram-se do "passeio".
O que irá o Governo Civil fazer? Que ordens vai dar à polícia? Este é um desafio interessante à forma como Sócrates entende o exercício da autoridade de Estado. O primeiro da legislatura, sublinhe-se.

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3 ComentÁrios:

Blogger Papo-seco disse...

logo agora que o Terreiro do Paço está reservado para a arvore do bcp

23 novembro, 2006 16:36  
Anonymous Anónimo disse...

Deviam era pegar em armas e virar tudo de novo.

23 novembro, 2006 19:09  
Blogger Alex disse...

Mas afinal contra o que se manifestam os militares? Segundo percebi, depois de o governo dizer que não mexe nas pensões, eles estão contra os cortes orçamentais e contra a alteração do sistema de assistência na Saúde. É isto?
Se é, considero-os mais uma força que tenta bloquear as reformas. Quando é que se vai perceber que para se diminuir os impostos e não tenhamos que entregar metade do ordenado ao Estado para ele o gastar mal, para ser possível essa diminuição de impostos o Estado tem que emagrecer, tem que diminuir a despesa. E o Estado só pode diminuir essa Despesa onde a tem.
Isto tem que dar uma volta, que é tornar um Estado curto dando mais espaço aos individuos para se organizarem. E para isso temos que estar preparados para que o Estado vai garantir cada vez menos. Cada vez é o individuo que se vai responsabilizar pela sua vida.
Mas já fugi ao tema, esta questão fica para outro post.
Caro majm pegavam nas armas para fazer o quê?
Saúdinha

23 novembro, 2006 23:17  

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