quinta-feira, janeiro 11, 2007

Os dias

Chegar a casa e vê-la a dormir mansamente, com um aparente sorriso a aflorar-lhe os lábios. Acordá-la com ternos beijos. Pegar-lhe ao colo, subir assim as escadas, deitá-la e resgatar, uma a uma, as peças de roupa. Sentir-lhe a pele suave, alva. Cheirar-lhe o perfume doce do corpo. Num último gesto, descobrir-lhe o sexo.
Mudar-lhe a fralda.
Nada de sensualidade, mas tudo gestos de amor.

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5 ComentÁrios:

Blogger marília disse...

:)

Nem consigo dizer mais nada...ser pai (ser mãe) é isso, e pronto.

11 janeiro, 2007 10:17  
Blogger Johnnyzito disse...

Excelente!

11 janeiro, 2007 16:09  
Anonymous Anónimo disse...

brrr.........
estranho......

15 janeiro, 2007 19:12  
Anonymous Anónimo disse...

Que coisa tão má, nem parece escrita sua, Rantas. Não se brinca com estas coisas.

18 janeiro, 2007 12:25  
Blogger El Ranys disse...

Não parece "escrita" do Rantas porque não é "escrita" do Rantas.
Aliás, se o caro anónimo lêsse com o mínimo de atenção o que se escreve por aqui, repararia, logo abaixo da posta, na assinatura: El Ranys.

Mas quem é que está a brincar?
Só quem nunca foi pai/mãe, só quem nunca viveu esta maravilhosa experiência, pode associar "comportamentos desviantes" a esta "escrita".

Aqui se fala de como um acto aparentemente "sujo" (mudar uma fralda) é, na realidade, um momento de amor.

Se a expressão ""descobrir-lhe o sexo", associada ao acto de mudar a fralda, despertou em mentes mais perturbadas alguma confusão, recomendo vivamente um psiquiatra.

Pobres almas.

19 janeiro, 2007 11:59  

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