segunda-feira, novembro 07, 2005

Luz

Ontem, pela primeira vez, fui ao novo estádio do Sport Lisboa e B.. A convite, claro, que seria contra a minha religião contribuir com um tostão que fosse para os desmandos da lampionagem.
É estranho, estarmos no meio dos sócios do SLB a vibrar com os golos do visitante. Alegria necessariamente contida, mas um enorme sorriso cá dentro. O Rio Ave não me defraudou.
Fiquei a saber que os lampiões nutrem uma especial simpatia pelo palhaço João Pereira. Depositam uma enorme confiança em Nereu. Adoram aquele a quem chamam (eu ouvi) leitão, o seu treinador loirinho e rosadinho. Sublimam também o outro loiro, o Beto. Enfim, toda uma categoria à parte.
A cadeira onde me sentei era confortável. O caldo verde que servem num dos bares daquela bancada estava quente e bom, profuso em chouriço. A noite, se não fosse o buldogue Petit, podia ter sido muito boa. Assim, foi só boa.
No próximo jogo que vir ao vivo, sentirei como que um regresso à civilização. Alvalade, "home, sweet home".

2 ComentÁrios:

Blogger Alex disse...

Vá lá admite que ficaste embasbacado pela grandeza da Nova Catedral... Mas o que importa é que se assistiu a um bom jogo, com emoção, com ambiente, com incerteza no resultado, enfim, um bom espectáculo como já não se assiste há muito tempo nos vizinhos da segunda circular...
Mais a sério, quando saímos do Estádio, a sensação que foi um resultado certo, embora cada um com as suas nuances mas o protagonista não era o árbitro. Como são repelentes os dirigentes da bola que tornaram um bom jogo num chorrilho de ataques e insultos peçonhentos...

08 novembro, 2005 12:32  
Anonymous Anónimo disse...

Comprendo que se tenha achado meio perdido, por lá as bolas dos adversários quando entram, entram.
E, às vezes, mesmo as que não entram, entram.

10 novembro, 2005 22:06  

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