Luz
Ontem, pela primeira vez, fui ao novo estádio do Sport Lisboa e B.. A convite, claro, que seria contra a minha religião contribuir com um tostão que fosse para os desmandos da lampionagem.
É estranho, estarmos no meio dos sócios do SLB a vibrar com os golos do visitante. Alegria necessariamente contida, mas um enorme sorriso cá dentro. O Rio Ave não me defraudou.
Fiquei a saber que os lampiões nutrem uma especial simpatia pelo palhaço João Pereira. Depositam uma enorme confiança em Nereu. Adoram aquele a quem chamam (eu ouvi) leitão, o seu treinador loirinho e rosadinho. Sublimam também o outro loiro, o Beto. Enfim, toda uma categoria à parte.
A cadeira onde me sentei era confortável. O caldo verde que servem num dos bares daquela bancada estava quente e bom, profuso em chouriço. A noite, se não fosse o buldogue Petit, podia ter sido muito boa. Assim, foi só boa.
No próximo jogo que vir ao vivo, sentirei como que um regresso à civilização. Alvalade, "home, sweet home".
2 ComentÁrios:
Vá lá admite que ficaste embasbacado pela grandeza da Nova Catedral... Mas o que importa é que se assistiu a um bom jogo, com emoção, com ambiente, com incerteza no resultado, enfim, um bom espectáculo como já não se assiste há muito tempo nos vizinhos da segunda circular...
Mais a sério, quando saímos do Estádio, a sensação que foi um resultado certo, embora cada um com as suas nuances mas o protagonista não era o árbitro. Como são repelentes os dirigentes da bola que tornaram um bom jogo num chorrilho de ataques e insultos peçonhentos...
Comprendo que se tenha achado meio perdido, por lá as bolas dos adversários quando entram, entram.
E, às vezes, mesmo as que não entram, entram.
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