sexta-feira, setembro 23, 2005

CM Lisboa

Depois de um dos debates mais rascas de sempre da história da televisão portuguesa, de terem trocado acusações e insultos graves, de um ter sido notoriamente malcriado e arrogante e do outro lhe ter chamado "ganda ordinário, pá", Carrilho e Carmona aparecem hoje, nos jornais, em abraços e sorrisos.
Alforrecas. Invertebrados. Ordinários. Mentecaptos. Os dois.
Brevemente, vou iniciar uma série de postes em que aduzo as razões para não votar em nenhum e cada um dos candidatos que me são propostos em Lisboa pelos partidos políticos. Mas avanço, desde já, que o que me parece menos mau é... Maria José Nogueira Pinto.

1 ComentÁrios:

Blogger Rantas disse...

Não cheguei a alterar o meu recenseamento para o distrito de Lisboa.

É da maneira que mantenho o meu sentido de voto (uma abjecta abstenção, tenho de reconhecer, mas chamar-lhe "sentido de voto" parece dar-lhe um rumo, um propósito, um je-ne-sais-quoi que não se limita ao ficar em casa, burgessamente a arrotar a jeca e a ver a bola).

Até há pouco tempo pensei que a grande vantagem de não votar em Lisboa fosse a de evitar que eu, pela primeira vez na vida (que já se vai chegando perigosamente aos "entas") votasse laranja, para impedir aquele ectoplasma de se tornar presidente da câmara.

Mas enfim, agora sei que foi um erro não me ter recenseado em Lisboa - julgo que o meu voto também iria para a Zezinha. Ou para o Sá Fernandes, ou para o Ruben, não interessa. Mas nunca para estes dois: o arrogante que bolsa auto-suficiência e o sonso que afinal é um politiqueiro de negociatas escuras. Como os outros, afinal...

23 setembro, 2005 23:10  

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