quinta-feira, setembro 08, 2005

Implosão

Hoje, duas torres na península de Tróia vão abaixo. Uma estreia algo tardia em Portugal, mas que é de saudar. Que o exemplo proporcionado por Belmiro de Azevedo faça escola, é o que se deseja.
Na calha, estão as demolições do Estoril-Sol e do edifício Coutinho.
Podem seguir-se muitos outros. Seria bom sinal. Para a requalificação urbanística de Portugal (menção ao "passo de caracol" a que prossegue a execução da maioria dos Pólis), a implosão de edifícios podia avançar pelo Algarve - maxime na Praia da Rocha, Armação de Pêra e Quarteira - mas também um pouco por todo o litoral e interior português.
Por outro lado, é fundamental que as autarquias não continuem a deixar edificar verdadeiros atentados ao meio ambiente e ao património arquitectónico.
Não é possível, como é óbvio, recriar um "país perfeito" e harmonioso, mas pode-se sempre tentar emendar alguns dos maiores dislates do ordenamento do território nacional.
Não custa sonhar.

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