Exercício simples
Vai crescendo, nos blogues, nos jornais, nas conversas, a grande interrogação: para onde caminha Portugal?
Isso é positivo, porque vai crescendo a nova "maioria silenciosa" farta do "charco" que, à força de ser tão maioritária, se vai transformando em bruaá e, qualquer dia, se converte em "óbvio ululante".
E, nesse dia, o clamor vai ser tanto que a mudança, obrigatoriamente, acontecerá.
Entretanto, já li alguns apelos curiosos. Por exemplo, alguém que pergunta hoje, num jornal, para onde vamos. Eu respondo: assim, a lado nenhum.
E assim porque, feita essa pergunta àqueles que teriam, por maioria de razão, uma resposta mais nítida - os que "estão" nos partidos políticos - acho que as respostas seriam mais ou menos estas:
- "Quando acabar aqui a "missão", já me prometeram um lugarzinho naquela empresa a quem fiz o "jeito". É para ai que eu vou."; ou
- "Para onde vamos? - Eu acho que ainda vou a ministro, você não faço a mínima ideia..."; ou
- "Quando lá chegarmos, devo ir a assessor. O País? Eu quero que o País se lixe..."
Era assim, ou não era?
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