1. Problema: equipa joga (?!) sem acreditar, sob brasas, com medo, de que resultam passes errados, egoísmos, desconcentracções e claro, divórcio completo com o elo mais fraco... Peseiro. 2. Factos: 1ª mão pré-eliminatória Liga dos Campeões, o Sporting perde com a Udinese e em Alvalade aplausos no final; desde aí o cenário vai-se deteriorando: frangos de Ricardo, Peseiro retira-lhe o lugar, jogos fracos em Itália, Suécia, derrota na Madeira e assobios na magra e feia vitória ao Setúbal. Liedson insiste no desrespeito ao treinador e este "encosta-o". Eliminação impensável com o Halmstads, grande choque financeiro e desportivo. 3. Análise: Época 2004/05, o Sporting faz uma carreira inesquecível pela Europa (eliminatórias contra o Feyennoord, Newcastle, o drama do AZ Alkmaar e a final perdida) pratica futebol de ataque e marca muitos golos. Na Superliga, após um desgraçado inicio só não chega ao título devido à conjungação do erro de Ricardo e do árbitro que valida o golo de Luisão na Luz; Peseiro é votado (pela especialidade) o melhor treinador da época. Nova época a Administração não renova contratos de Barbosa e R. Jorge, e vários jogadores são pretendidos: Liedson, Douala, Enak, etc. Para reforçar a equipa vende-se o defesa e vai-se buscar Loureiro, Deivid, Edson, Tonel, J. Alves e Wender. Da Academia juntam-se Semedo, Nani, Varela (esteve emprestado ao Casa Pia)
A saída de Rochemback foi um acto de gestão obrigatório - no final da época saíria a custo zero. A estratégia de médio / longo prazo da Aministração é clara: tornar o clube solvente, reduzindo custos, apostando na formação e simultaneamente ter uma equipa competitiva que dispute todos os títulos 4. Causas do problema: a falta de confiança é "pescadinha de rabo-na-boca": maus jogos - maus resultados - falta de confiança - maus jogos - maus resultados, etc. Penso que Peseiro, ele próprio ainda não sabe o que quer: se quiser 3 médios, um deles mais defensivo, com 2 avançados não pode ter as duas alas, se optar por ter dois alas tem que tirar um avançado ou enfraquecer o meio campo. A falta de Edson e Custódio sobretudo custaram muito ao Sporting; Loureiro e Tello /Paíto não demonstraram ainda qualidade suficiente; Sá Pinto pouco acrescenta, Moutinho ainda não chegou ao seu nível e Deivid parece alheado. 5. "E agora?..." Muda-se de treinador, como habitualmente... Há, por certo, um efeito de "chicote" psicológico, mas não é certo que O Sporting passe a jogar bem. E qual será o novo treinador? Couceiro? Embora o treinador esteja sempre dependente de resultados, a atitude correcta é dar confiança ao J. Peseiro que ainda acredita no potencial da equipa, e verificar se consegue corrigir o seu grande calcanhar de Aquiles: ter os jogadores consigo, empenhados, e criar um forte espírito de corpo, "até à morte" como dizem alguns jogadores de Mourinho. Todas as grandes equipas se constroem durante 2 / 3 épocas. Após o pesadelo de Alvalade de ontem, A Administração deu um voto de confiança a toda a equipa, inclusivé Peseiro. Concordo. Viva o Sporting.
Partindo do princípio de que tudo o resto são factos, e contra eles não costuma haver argumentos, vou restringir-me a poucos pontos da análise
"...José Peseiro que ainda acredita no potencial da equipa...", escreveu o cassap. Pois claro que acredita, é ele que a monta. Aliás, se Peseiro deixar de ser treinador do Sporting, vai treinar o quê? A U. Leiria? Claro que tem de acreditar na equipa. Mas será que a equipa acredita em Peseiro? Não parece.
"A Administração deu um voto de confiança a toda a equipa, inclusivé Peseiro", esreveu cassap. Claro, foi a Adminisração que escolheu Peseiro e que optou por manter o treinador no final da última época. Ia agora deixar de acreditar na "sua" escolha?
A questão, basicamente, é a seguinte: de todos os objectivos a que o Sporting aspira, naturalmente, em todas as épocas, Peseiro só conseguiu concretizar um: chegar à final da Taça Uefa. Muito bom, facto notável na história do clube. Mas depois, jogando em casa, com um enorme apoio, a equipa não esteve à altura. Perdeu, ingloriamente, a final.
Peseiro quase ganhou a taça UEFA. Peseiro quase ganhou o campeonato. Peseiro quase passou a eliminatória da Taça com o Benfica, a época passada. Pelo caminho, tinha ficado a qualificação para a Champions. Este ano, essa foi, também, a primeira competição a ficar para trás. Recordo um dos objectivos do Sporting, desde a sua fundação: "Ser um grande clube, tão grande como os maiores da Europa". Só que, hoje em dia, os maiores da Europa estão na Champions. E Peseiro não conseguiu, por uma vez que fosse, disputar essa competição.
Por outro lado, a jogar como está a jogar, ou muito me engano, ou o Sporting, este ano, não ganha nada. O Sporting está a jogar mal, muito mal. Os jogadores não se aplicam, anão se motivam, e isso é problema, essencialmente, dos jogadores, que deviam levar uns bons pares de chapadas a ver se acordam e se respeitam quem lhes paga o ordenado, mas é també um problema do treinador, que não consegue transmitir essa motivação. Peseiro éum treinador maricas. Tem medo. Viu-se, o ano passado, no jogo da luz. Viu-se na impotência com que assistiu à derrota na final da UEFA Vê-se todos os jogos. Compreende-se que ontem, no prolongamento com jogadores frescos no banco, mativesse em campo os esgotadíssimos Douala e Wender? Compreende-se que ainda não tenha percebido que Deivid não é ponta de lança e que não pode jogar sozinho na área? Peseiro tem coisas boas, com certeza não é um homem carregadinho de defeitos e sem nenhuma virtude: ontem, por exemplo, cedo percebeu que Luis Loureiro é uma lástima, não corre, perde passes, não maca, não mete o pé. Mas também já tinha a obrigação de te percebido que Paíto não é jogaorpara o Sporting e que mas vale dar uma oportunidade a André Marques, por exemplo. Já devia ter percebido que as descocentrações de Polga, fruto de pouca motivação e de um omento de acentuada falata de forma, mereciam a titularidade do Tonel. Coisa pequenas, simples, que ele já devia ter percebido. Já devia ter percebido que, ao contrário de Liedson, Pinilla anda sedento de bola e de golos. Claro que Liedson é incomparavelmente melhor que Pinilla, mas a motivação conta, e muito. Peseiro ainda não percebeu nada disto, como demorou uma eternidade a perceber, o ano passado, que Rogério nunca por nunca poderia jogar no meio campo. Tal como Luís Loureiro, a jogar assim, nunca por nunca pode vestir, sequer, uma camisola do Sporting. Se Peseiro não pealiza os desmotivados, que mensagem passa para os outros? Não é, com certeza, ao fazer entrar Varela a 7 minutos do fim, com a eliminatória perdida, que o faz acreditar nas suas capacidades (aliás, quando Tonel já se preparava para entrar, de forma a segurar o resultado). Esta equipa do Sporting joga sem alegria. E é uma tristeza vê-la jogar.
Não sou defensor de "chicotadas psicológicas", mas se Peseiro quer crédito, o melhor é ir ao Totta. Para esse peditório, já dei.
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1. Problema: equipa joga (?!) sem acreditar, sob brasas, com medo, de que resultam passes errados, egoísmos, desconcentracções e claro, divórcio completo com o elo mais fraco... Peseiro.
2. Factos: 1ª mão pré-eliminatória Liga dos Campeões, o Sporting perde com a Udinese e em Alvalade aplausos no final; desde aí o cenário vai-se deteriorando: frangos de Ricardo, Peseiro retira-lhe o lugar, jogos fracos em Itália, Suécia, derrota na Madeira e assobios na magra e feia vitória ao Setúbal. Liedson insiste no desrespeito ao treinador e este "encosta-o". Eliminação impensável com o Halmstads, grande choque financeiro e desportivo.
3. Análise: Época 2004/05, o Sporting faz uma carreira inesquecível pela Europa (eliminatórias contra o Feyennoord, Newcastle, o drama do AZ Alkmaar e a final perdida) pratica futebol de ataque e marca muitos golos. Na Superliga, após um desgraçado inicio só não chega ao título devido à conjungação do erro de Ricardo e do árbitro que valida o golo de Luisão na Luz; Peseiro é votado (pela especialidade) o melhor treinador da época. Nova época a Administração não renova contratos de Barbosa e R. Jorge, e vários jogadores são pretendidos: Liedson, Douala, Enak, etc. Para reforçar a equipa vende-se o defesa e vai-se buscar Loureiro, Deivid, Edson, Tonel, J. Alves e Wender. Da Academia juntam-se Semedo, Nani, Varela (esteve emprestado ao Casa Pia)
A saída de Rochemback foi um acto de gestão obrigatório - no final da época saíria a custo zero. A estratégia de médio / longo prazo da Aministração é clara: tornar o clube solvente, reduzindo custos, apostando na formação e simultaneamente ter uma equipa competitiva que dispute todos os títulos
4. Causas do problema: a falta de confiança é "pescadinha de rabo-na-boca": maus jogos - maus resultados - falta de confiança - maus jogos - maus resultados, etc. Penso que Peseiro, ele próprio ainda não sabe o que quer: se quiser 3 médios, um deles mais defensivo, com 2 avançados não pode ter as duas alas, se optar por ter dois alas tem que tirar um avançado ou enfraquecer o meio campo. A falta de Edson e Custódio sobretudo custaram muito ao Sporting; Loureiro e Tello /Paíto não demonstraram ainda qualidade suficiente; Sá Pinto pouco acrescenta, Moutinho ainda não chegou ao seu nível e Deivid parece alheado.
5. "E agora?..." Muda-se de treinador, como habitualmente... Há, por certo, um efeito de "chicote" psicológico, mas não é certo que O Sporting passe a jogar bem. E qual será o novo treinador? Couceiro? Embora o treinador esteja sempre dependente de resultados, a atitude correcta é dar confiança ao J. Peseiro que ainda acredita no potencial da equipa, e verificar se consegue corrigir o seu grande calcanhar de Aquiles: ter os jogadores consigo, empenhados, e criar um forte espírito de corpo, "até à morte" como dizem alguns jogadores de Mourinho. Todas as grandes equipas se constroem durante 2 / 3 épocas. Após o pesadelo de Alvalade de ontem, A Administração deu um voto de confiança a toda a equipa, inclusivé Peseiro. Concordo. Viva o Sporting.
Partindo do princípio de que tudo o resto são factos, e contra eles não costuma haver argumentos, vou restringir-me a poucos pontos da análise
"...José Peseiro que ainda acredita no potencial da equipa...", escreveu o cassap.
Pois claro que acredita, é ele que a monta. Aliás, se Peseiro deixar de ser treinador do Sporting, vai treinar o quê? A U. Leiria? Claro que tem de acreditar na equipa.
Mas será que a equipa acredita em Peseiro? Não parece.
"A Administração deu um voto de confiança a toda a equipa, inclusivé Peseiro", esreveu cassap.
Claro, foi a Adminisração que escolheu Peseiro e que optou por manter o treinador no final da última época. Ia agora deixar de acreditar na "sua" escolha?
A questão, basicamente, é a seguinte: de todos os objectivos
a que o Sporting aspira, naturalmente, em todas as épocas, Peseiro só conseguiu concretizar um: chegar à final da Taça Uefa. Muito bom, facto notável na história do clube. Mas depois, jogando em casa, com um enorme apoio, a equipa não esteve à altura. Perdeu, ingloriamente, a final.
Peseiro quase ganhou a taça UEFA.
Peseiro quase ganhou o campeonato.
Peseiro quase passou a eliminatória da Taça com o Benfica, a época passada. Pelo caminho, tinha ficado a qualificação para a Champions.
Este ano, essa foi, também, a primeira competição a ficar para trás.
Recordo um dos objectivos do Sporting, desde a sua fundação: "Ser um grande clube, tão grande como os maiores da Europa". Só que, hoje em dia, os maiores da Europa estão na Champions. E Peseiro não conseguiu, por uma vez que fosse, disputar essa competição.
Por outro lado, a jogar como está a jogar, ou muito me engano, ou o Sporting, este ano, não ganha nada.
O Sporting está a jogar mal, muito mal. Os jogadores não se aplicam, anão se motivam, e isso é problema, essencialmente, dos jogadores, que deviam levar uns bons pares de chapadas a ver se acordam e se respeitam quem lhes paga o ordenado, mas é també um problema do treinador, que não consegue transmitir essa motivação. Peseiro éum treinador maricas. Tem medo. Viu-se, o ano passado, no jogo da luz. Viu-se na impotência com que assistiu à derrota na final da UEFA Vê-se todos os jogos. Compreende-se que ontem, no prolongamento com jogadores frescos no banco, mativesse em campo os esgotadíssimos Douala e Wender?
Compreende-se que ainda não tenha percebido que Deivid não é ponta de lança e que não pode jogar sozinho na área?
Peseiro tem coisas boas, com certeza não é um homem carregadinho de defeitos e sem nenhuma virtude: ontem, por exemplo, cedo percebeu que Luis Loureiro é uma lástima, não corre, perde passes, não maca, não mete o pé. Mas também já tinha a obrigação de te percebido que Paíto não é jogaorpara o Sporting e que mas vale dar uma oportunidade a André Marques, por exemplo. Já devia ter percebido que as descocentrações de Polga, fruto de pouca motivação e de um omento de acentuada falata de forma, mereciam a titularidade do Tonel. Coisa pequenas, simples, que ele já devia ter percebido. Já devia ter percebido que, ao contrário de Liedson, Pinilla anda sedento de bola e de golos. Claro que Liedson é incomparavelmente melhor que Pinilla, mas a motivação conta, e muito.
Peseiro ainda não percebeu nada disto, como demorou uma eternidade a perceber, o ano passado, que Rogério nunca por nunca poderia jogar no meio campo. Tal como Luís Loureiro, a jogar assim, nunca por nunca pode vestir, sequer, uma camisola do Sporting.
Se Peseiro não pealiza os desmotivados, que mensagem passa para os outros?
Não é, com certeza, ao fazer entrar Varela a 7 minutos do fim, com a eliminatória perdida, que o faz acreditar nas suas capacidades (aliás, quando Tonel já se preparava para entrar, de forma a segurar o resultado).
Esta equipa do Sporting joga sem alegria. E é uma tristeza vê-la jogar.
Não sou defensor de "chicotadas psicológicas", mas se Peseiro quer crédito, o melhor é ir ao Totta. Para esse peditório, já dei.
Uma PESada derrota na capital do móvel?
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